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Segurança Emocional no Trabalho   

Em sua organização você é livre para expressar suas ideias, contestar o “status quo” e propor mudanças? Ou o seu sabotador interno o impede por temer julgamentos e, assim, ser rotulado como contestador e “do contra”?

Segurança Emocional: Por que ela é essencial no Trabalho? Na sua empresa, Você é livre para expressar suas ideias e propor mudanças?

Segurança Emocional no Trabalho

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltaire)

Em sua organização você é livre para expressar suas ideias, contestar o “status quo” e propor mudanças? Ou o seu sabotador interno o impede por temer julgamentos e, assim, ser rotulado como contestador e “do contra”?

Muito se tem escrito e falado sobre Gestão por Resultados ou Gestão Humanizada.

A primeira privilegia o resultado a qualquer custo (lembre-se do caso recente das Lojas Americanas…). Já a segunda – Gestão Humanizada – o foco em resultados é apenas um de seus pilares de sustentação e coloca as pessoas no centro do processo.

O conceito moderno de gestão humanizada pressupõe que a organização é feita com, por e para pessoas. Portanto, as relações de confiança, a empatia, ausência de julgamentos, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a segurança emocional são as bases de sustentação do processo e essenciais para incentivar a criatividade, promover inovação e, assim, gerar resultados perenes.

Esses conceitos afloraram ao assistir o documentário “Queda Livre” da Netflix que relata a queda de dois aviões (na Indonésia e na Etiópia) do modelo Max 737 em um intervalo de 5 meses. Os acidentes mataram centenas de pessoas e abalaram a credibilidade de uma empresa até então tida como impecável, segura e modelo a se seguir. Inicialmente, a culpa foi atribuída aos pilotos mortos (que não poderiam se defender) devido à falta de qualificação e preparo desses pilotos. (aqui mais um comportamento preconceituoso e discriminatório em razão de suas nacionalidades).

Posteriormente, o que ficou evidente é que a empresa (Boeing) privilegiou os ganhos em detrimento da segurança, o que é inconcebível na indústria de aviação. E, o pior, funcionários conheciam os problemas; investigações concluíram que a cultura da corporação fez com que esses funcionários não os revelassem por pura insegurança. Eles temiam perder seus empregos se denunciassem os problemas – quando a segurança não está garantida, as pessoas começam a se proteger ocultando ideias, sentimentos e pensamentos.

Um ambiente de trabalho seguro depende fundamentalmente das lideranças.

É condição básica para permitir que as pessoas da organização possam oferecer sua contribuição com ampla liberdade para questionar, discordar, propor novas ideias e conceitos. E, principalmente para errar, oferecer e pedir ajuda em um ambiente saudável. Quando um membro da equipe erra, pergunta ou sugere, os outros não julgam ou criticam, mas, ao contrário, acolhem e ajudam. Sempre solucionando de forma construtiva os eventuais conflitos.

Segundo Vince Lombardi:

“Comprometimento individual a um esforço conjunto – isso é o que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar”.

E, esse comprometimento individual a um esforço conjunto somente srá alcançado quando a cultura da organização colocar as pessoas no topo do processo de gestão e considerar a segurança emocional como um valor corporativo a se respeitar, difundir e valorizar.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre segurança emocional no trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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Walter Serer Author
Walter Serer possui extensa e sólida experiência executiva como CFO e CEO de empresas multinacionais de grande porte. Robusta formação em Finanças Corporativas adquirida na General Electric (graduado pelo Financial Management Program) onde atuou por 14 anos ocupando relevantes posições na área de Finanças e Administração. Atuou como CFO nas empresas TI Group, Valeo, Coldex Frigor e Black&Decker. Nos últimos 18 anos exerceu posição de CEO na Ingersoll Rand Brasil (2011-2014), Syncreon South America (2003-2010) e TI Group Latin America (1997-2003). Pós-graduado em Finanças pela FGV e graduado em Administração de Empresas pela (ESAN – PUC/SP).
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