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RH e seus BPs, no vórtice da espiral do grande ciclone…

O cenário da recessão local e global (EUA, China e Europa), a economia em retração passa a ser a protagonista de um cenário de alerta. Mas como tal desestabilização afeta o RH e as lideranças nas Organizações?

RH e seus BPs, no vórtice da espiral do grande ciclone... Como a Recessão afeta o RH e as Lideranças nas Organizações?

RH e seus BPs, no vórtice da espiral do grande ciclone…
Como a Recessão afeta o RH e as Lideranças nas Organizações?

A Pandemia, embora ainda tenha as suas consequências, está sendo “tragada” para dentro de um ciclone e abrindo espaço a um novo cenário de alerta: o da recessão local e global (EUA, China e Europa). Ou seja, a economia em retração passa a ser a protagonista agora. Ela afeta de forma heterogênea diferentes países dentro de uma configuração que se amplifica de diferentes formas. No tempo, no espaço e internamente, revisitando diferentes empresas nas suas fragilidades.

Basta aproximar a lente no nível do desemprego ou das demissões (em grande volume) acontecendo de forma mais evidenciada e espremendo a renda da população. Afetando diretamente no baixo consumo, na ampliação de preços e impactando no varejo. Se não bastasse, o declínio da produção industrial, também sendo afetada. Isso tudo, refletindo diretamente, na baixa confiança dos Consumidores. O que repercute na base dos investimentos, piorando e trazendo algumas implicações nas condições, as quais já estavam sendo evidenciadas e diagnosticadas. Além disso, envolvendo a carreira profissional e vida pessoal de Colaboradores, que iniciavam o seu retorno nas suas Empresas.

Mas como essa recessão e desestabilização afeta o RH e as lideranças nas Organizações?

Muito, pois a pressão por resultados tende a aumentar, tendo em vista que embora muitas empresas tenham os seus negócios e produtos sendo muito consumidos em períodos de crise, outras, podem ser dependentes de insumos da China ou de outros países da Europa. Toda essa desaceleração prejudica os países nas Américas, Ásia e até mesmo na própria Europa. E, por conseqüência, afeta as Empresas que atuam e dependem das exportações.

Traduzindo todo esse panorama de acontecimentos, este 2º semestre tende a um forte impacto no clima interno das Empresas. Um clima que ainda fragilizado por impactos relacionados à saúde mental e segurança psicológica, se sentirão pressionados por uma tração muito mais intensa no cotidiano das suas entregas. E, com certeza, os seus RHs terão que estar mais alertas e de prontidão aos surtos de ansiedade e pânico que ainda possam ficar descompensados com a grande força desse “vórtice” (espiral), puxando-os para baixo…

Nesse apoio à alta liderança, os BPs precisarão estar muito atentos e próximos às diversas equipes. Necessitam ser o “balizador” do clima interno e das percepções dos Colaboradores que impulsionados por esse grande “movimento”, poderão não otimizar qualidade nas suas entregas, necessárias ao bom andamento dos Projetos e Processos requeridos pelas diferentes áreas internas e consequentemente, não atingindo as metas, podendo assim, afetar a eficiência Organizacional e a motivação de quem realizou.

Mas, embora os BPs sejam treinados para considerar a atuar de maneira estratégica, algumas particularidades neste momento, precisão ser mapeadas com maior precisão e detalhamento, na prevenção de crises, buscando melhores ajustes e revisando até o formato delas, repensando novas adequações que tragam níveis maiores de satisfação por parte de quem as executa no dia-a-dia.

Salientando o acompanhamento que o BP de RH precisará fazer, o apoio ao alinhamento entre as áreas internas, contemplando alianças que possam gerar maior coesão no planejamento de ações, será um diferencial protetivo nesse turbilhão de acontecimentos. Assim como, avaliar e prever possíveis riscos aos negócios será o grande desafio dos Líderes.

E, na possibilidade desse ambiente Organizacional interno ainda estar impregnado de incertezas, a maior certeza é que estamos transitando para outro importante “ciclo econômico”. Passando por esse novo turbulento “ciclone”, onde as decisões precisarão ser bem estudadas, apresentadas e apoiadas. Buscando um modelo de Gestão que alinhe expectativas internas e ações que visem minimizar os impactos deste período recessivo e de retração. Para assim pensar em projetos mais viáveis e rentáveis, alocando recursos e medidas que possam combater as consequências dessa grande “espiral”.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como a Recessão afeta o RH e as Lideranças nas Organizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Fátima Farias
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Confira também: BPs de RH – Como RHs e BPs estão se preparando para a nova “Organização das coisas”? 

 

Fátima Farias é Psicóloga, especialista em RH pela FEA/ USP, Pós-ESPM em Administração, MBA-USP em Empreendedorismo e atual mestranda na UNIFESP. Com atuação em Empresas renomadas nacionais e multinacionais e grandes Consultorias. É Fundadora da TALENTS, Consultants & Psicologia, atuando como Consultora de RH, Assessment e Advisor de Empresas Familiares e Family Offices. Psicoterapeuta, Mentora(mulheres e jovens – IVG), Coach de Carreira,Vida e Gestão. Conselheira, Diretora e Facilitadora HRBP na ABRH-SP. Co Fundadora do Grupo Colaborativo – MAIS Mulheres nos Conselhos.
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