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Restituição do Imposto de Renda: Vale a pena antecipar?

Diante a uma necessidade financeira, será que realmente é correto e vale a pena antecipar a restituição do Imposto de Renda?

Restituição do Imposto de Renda: Vale a pena antecipar?

Restituição do Imposto de Renda: Vale a pena antecipar?

O início do período para a entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física está chegando. As primeiras declarações já estão sendo preparadas para serem entregues. Há muitos contribuintes que deixam a entrega para a última hora, mas precisam do valor a ser restituído. Então parece ser interessante as antecipações desse valor que já é oferecido pelos bancos.

Mas, diante a uma necessidade financeira, será que realmente é correto e vale a pena antecipar a restituição do Imposto de Renda?

A realidade está muito diferente nestes últimos anos. Eu sempre preguei que utilizar essa linha de crédito demonstrava falta de educação financeira, mas vivemos tempos de guerra contra o Covid-19 e os seus impactos financeiros. Assim, esse dinheiro se mostra uma ótima alternativa para quem está com redução ou sem renda. Mas, lembrando que a situação não está fácil, sendo necessário pensar nos hábitos financeiros e buscar economia imediatamente.

A antecipação é um serviço que faz com que o contribuinte não necessite esperar pelos lotes para receberem os valores devidos da restituição. Esse é um empréstimo que tem como garantia o valor devido pela Receita Federal de restituição. Outro ponto importante é que o contribuinte tem que estar atento ao calendário de restituição.

Importante lembrar que, para pedir a antecipação aos bancos, os contribuintes devem ter a certeza de que tudo está correto na declaração entregue ao governo. Caso apresente problemas, ela pode cair na malha fina da Receita Federal e assim o contribuinte terá que arcar com o empréstimo do próprio bolso. Por isso, sempre recomendo muito cuidado ou mesmo o apoio de especialistas contabilistas.

Cair na malha fina é mais fácil do que parece, principalmente com a ampliação de cruzamentos de informações feita pela Receita Federal. Às vezes, a pessoa faz tudo corretamente, como manda o manual, e, assim mesmo, vai parar na malha fina. Isso acontece, por exemplo, quando a fonte pagadora fornece à Receita uma informação diferente da qual liberou para o colaborador.

Para que possa ter segurança ao fazer essa antecipação, o recomendado é que o contribuinte prepare e entregue a restituição o quanto antes. O próprio sistema de entrega do Imposto de Renda demonstra ao contribuinte inconformidades, assim, o quanto antes reparar, maior a chance de ajustar inconsistências.

Também é importante ter o valor exato que terá de restituição para realizar a antecipação de forma segura. Mas mesmo já tendo entregado e sabendo que não terá problema com a malha fina o contribuinte tem que tomar alguns cuidados antes de antecipar esses valores.

Aconselho que o contribuinte faça uma pesquisa nos bancos. A disputa pelos clientes é tão grande que as taxas de juros cobradas nesses empréstimos flutuam muito entre as instituições financeiras. A primeira pesquisa pode ser pela Internet, para, então, sentar com o gerente do banco e negociar melhorias na proposta que eles oferecem.

Por fim, é interessante que essa renda extra seja utilizada de forma inteligente. O momento é de extrema dificuldade e todo dinheiro extra recebido deve ser tratado com muito respeito. E criar uma reserva estratégica, pois o período de dificuldade será muito grande para a população.

Gostou do artigo? Quer saber mais se vale a pena antecipar a restituição do Imposto de Renda? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um grande abraço,

Reinaldo Domingos
Contador e PhD em Educação Financeira
https://info.dsop.com.br/empreendedores-de-sucesso-franquia

Confira também: O que fazer se tiver dinheiro esquecido no banco?

 

Reinaldo Domingos está à frente do primeiro streaming de educação financeira DFlix e do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira e o livro Empreender Vitorioso.
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