
Resiliência: O Poder de se Adaptar e Crescer em Tempos de Desafios
A resiliência é um conceito fascinante que as pessoas confundem com traço de personalidade. Trata-se de uma habilidade dinâmica que todos podemos desenvolver e aprimorar ao longo da vida.
Ao contrário da ideia comum de que resiliência é simplesmente suportar dificuldades e retornar ao estado anterior, ela envolve uma flexibilidade mental que nos permite enfrentar desafios, encontrar soluções criativas e nos adaptar às mudanças.
Quando estamos sob pressão, a resiliência se torna nossa aliada mais poderosa. Sem ela, podemos tomar decisões impulsivas que afetam negativamente nossas relações pessoais e profissionais.
Para cultivar essa habilidade, é essencial estarmos atentos aos Modelos de Crenças Determinantes (MCDs). São modelos fundamentais no Processo de Coaching e Mentoria em resiliência, apoiados pela Neurociência e pela Comunicação Não Violenta.
Vamos explorar os 8 Modelos de Crenças Determinantes (MCDs):
- Análise de Contexto: Compreender o ambiente ao nosso redor e seus desafios;
- Autoconfiança: Reconhecer nossos recursos para resolver problemas;
- Autocontrole: Regular nossas emoções em situações estressantes;
- Conquista e Manutenção de Relações: Valorizar as redes de apoio;
- Empatia: Formar vínculos fortes para resolver questões coletivas;
- Leitura Corporal: Prestar atenção às reações do corpo.;
- Otimismo: Buscar soluções mesmo quando não temos controle total;
- Sentido para a Vida: Encontrar nosso propósito maior.
Os MCDs nos ajudam a identificar padrões de comportamento, como a intolerância, passividade e equilíbrio, possibilitando criar um mapa para desenvolver nossa resiliência em momentos desafiadores.
A resiliência científica, fundamentada em princípios da Psicologia e Neurociência, nos capacita a lidar com adversidades e, ao entender o estresse, identificar fatores protetores e desenvolver habilidades práticas para enfrentar crises. Além disso, destaca a importância da rede de apoio social e do autocuidado na manutenção da saúde mental.
Com uma mentalidade de crescimento, aprendemos a ver desafios como oportunidades, cultivando assim uma perspectiva positiva que nos fortalece diante das dificuldades.
A Neurociência tem uma influência significativa na compreensão da resiliência relacional, que se refere à capacidade de manter relacionamentos saudáveis e funcionais, mesmo diante de situações estressoras e desafios.
1. Plasticidade Neural:
A Neurociência mostra que o cérebro é plástico, ou seja, é capaz de se adaptar e mudar ao longo do tempo. Isso significa que, com prática e esforço, as pessoas podem desenvolver habilidades emocionais e sociais que fortalecem seus relacionamentos, buscando crenças inovadoras para poder lidar com o caos, estresse e adversidades.
2. Empatia e Conexão Social:
Estudos em Neurociência indicam que áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal e a amígdala, estão envolvidas em processos de empatia e conexão social. Quando entendemos melhor como essas áreas funcionam, podemos então cultivar a empatia e melhorar a comunicação nos relacionamentos. Vale lembrar que nosso cérebro tem redes neurais de empatia e que quando não são usadas não se desenvolvem.
3. Regulação Emocional:
A resiliência relacional muitas vezes depende da capacidade de regular emoções, ou seja, do autocontrole. A Neurociência identifica mecanismos cerebrais que ajudam na regulação emocional, permitindo que as pessoas respondam a conflitos de maneira mais construtiva.
4. Estresse e Resiliência:
O estresse pode impactar negativamente os relacionamentos. A Neurociência ajuda a entender como o estresse afeta o cérebro e o comportamento, permitindo dessa maneira identificar necessidades e buscar estratégias para gerenciar o estresse e proteger a saúde dos relacionamentos.
5. Vínculos Afetivos:
A pesquisa sobre oxitocina, o “hormônio do amor”, fornece insights sobre como os vínculos afetivos são formados e mantidos. Compreender esses processos pode, sem dúvida, ajudar as pessoas a fortalecerem suas conexões interpessoais.
6. Práticas de Mindfulness:
A Neurociência também apoia práticas como mindfulness, que podem aumentar a consciência emocional e promover interações mais saudáveis entre as pessoas.
Essas descobertas ajudam não apenas no processo de autoconhecimento e autodescoberta, mas também em contextos cotidianos, oferecendo ferramentas para construir relacionamentos mais resilientes e satisfatórios e ressignificando traumas.
Por fim, a resiliência científica nos fornece ferramentas valiosas para superar obstáculos com confiança e eficácia.
Então, como anda sua resiliência? Quais dos 8 Modelos de Crenças Determinantes (MCDs) você já reconhece em si mesmo — e quais ainda precisa, de fato, desenvolver para fortalecer sua resiliência diante dos desafios? Está pronto para explorar maneiras de fortalecê-la ainda mais?
Gostou do artigo?
Quer entender melhor como aplicar os 8 Modelos de Crenças Determinantes para fortalecer a resiliência em sua vida pessoal e profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
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