Resiliência Corporativa: É preciso desenvolvê-la em sua empresa!

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RESILIÊNCIA CORPORATIVA: É preciso desenvolvê-la em sua empresa! (parte I)

Nesse artigo mostraremos quais os norteadores de um programa de resiliência para que seja relevante em termos de aplicabilidade e implementação da resiliência.

Seu programa de bem-estar e qualidade de vida tem métricas em resiliência

Tendo em consideração as urgências da resiliência dentro das corporações, o programa de bem-estar e qualidade de vida no ambiente de trabalho em sua empresa, passaria no teste de fato? Ele atenderia ou iria exceder os resultados esperados para a resiliência?

Para atender às exigências da resiliência o programa deve contemplar as propriedades e a diversidade que compõem a cultura dos colaboradores locais ou, no máximo, regionais. Nunca globais. Não espere que a cultura global, maximize a resiliência. É preciso distinguir entre cultura global de marca e processos, da cultura de vida local.

Por exemplo, uma organização que está presente em todo o mundo e tem sua sede na Califórnia, dissemina sua cultura, marcas e processos globalmente. Contudo, o desenvolvimento da pessoa de seus colaboradores, com suas soft skills, valores e resiliência, vêm da capacitação local.

Desse modo, a resiliência é desenvolvida e exercitada a partir de referenciais locais.

Portanto, garantir que o programa de resiliência não seja importado e simplesmente customizado, resulta em maior retorno sobre o investimento e atende de forma eficaz às necessidades locais.

A eficácia, no geral, dos programas de capacitação em resiliência está norteada por alguns fatores, a saber:

As próprias visões de mundo dos colaboradores locais (como o mundo se organiza para nós aqui) e de cultura (como descrevemos nossa vida cultural);
Inserir o conhecimento diversificado de diferentes práticas culturais da região (local);
Prover mecanismos de crítica entre as próprias atitudes e as vindas de outras culturas (regiões ou países);
Provocar o olhar analítico para discernir as atitudes vindas de outras diferenças culturais (regiões ou países);
Treinar habilidades interpessoais necessárias para se relacionar e interagir eficientemente com pessoas de outras culturas de regiões ou países.

Em conclusão podemos dizer que um programa focado em resiliência no âmbito corporativo atende a alguns critérios específicos:

As visões de mundo e culturais;
Diversidade de práticas culturais;
Crítica das próprias atitudes e daquelas de outras culturas, e;
Discernimento para com atitudes vindas de outras culturais.

Assim como habilidades interpessoais para se relacionar e interagir com outras culturas.

Continuaremos então no próximo ano com a parte II.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como desenvolver a Resiliência Corporativa? Então entre em contato conosco. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

Confira também: A Cultura do Coaching em Resiliência entre Corporações

Sobre

SOBRARE Author

⚙️ SOBRARE – Sociedade Brasileira de Resiliência

Nascida em 2009, a SOBRARE (Sociedade Brasileira de Resiliência), tem, desde sua organização, a missão de divulgar, de forma fácil e prática, conhecimentos em resiliência dentro da perspectiva científica. Para tanto, ao longo dos anos, foi consolidando sua teoria, métodos e instrumentos de avaliação para dar suporte aos que buscam pesquisar e trabalhar com resiliência. A resiliência em si é formada por oito áreas específicas: O Autocontrole, a Análise de Contexto, a Autoconfiança, a Empatia, o Conquistar e Manter Pessoas, a Leitura Corporal, o Otimismo para com a Vida e o Sentido de Vida. Devido a este construto científico definido da resiliência, a SOBRARE já possui diversos doutorados, mestrados, TCCs e MBAs defendidos em universidades com tais conceitos teóricos e seu ferramental. Esta atuação também tem sido intensa com as organizações por meio de treinamentos, capacitações e mapeamento das áreas da resiliência em líderes e colaboradores.

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