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Relacionamentos Amorosos (Parte 2) – A traição

Do mesmo jeito que amor e relacionamento são relativos, a traição também é. Depende do tipo de contrato que você escolheu como base para o seu relacionamento, além da sua própria ideia de amor e de relacionamento.

Vamos desenvolver melhor as ideais apresentadas no texto anterior. Agora com enfoque na ideia de traição.

Do mesmo jeito que amor e relacionamento são relativos, acredito que a traição também é. Depende do tipo de contrato que você escolheu como base para o seu relacionamento, além da sua própria ideia de amor e de relacionamento. Lembrando que nunca conseguiremos sair do relativismo. E que não existe pessoas erradas nem certas, apenas as pessoas que pensam um pouco parecido se juntam. Logo eu vou dar a minha opinião e mostrar meus argumentos.

A maior ideia que temos de traição é quando estamos num relacionamento e nosso companheiro(a) tem uma relação sexual com outra pessoa, se tiver mais do que uma já falamos que ele(a) está tendo um caso. Essa é a ideia típica de um casamento monogâmico ainda mais forte se for feita em alguma cerimônia religiosa. Ou seja, depende do tipo de relacionamento que você está tendo. Eu concordo um pouco com essa visão, pois para mim sexo está muito ligado com amor, eles têm uma relação umbilical. Mas os outros tipos de relacionamento como o poliamor e poligamíssimo também tem sua força. É por isso que, mesmo entendendo o lado do casamento tradicional, traição pode ir e vai muito além de sexo ou de qualquer contato físico com outra pessoa que não seja o seu parceiro. Essa ideia de que quando você casa a pessoa lhe pertence, os desejos têm que ser voltados ou a você ou ao seu relacionamento, é negar a individualidade de cada um. É sufocar o outro sob os seus interesses e seu ego de se achar tão especial ao ponto do outro perder o desejo sexual, o interesse de conhecer pessoas novas não só com intenções sexuais, mas pela amizade, de deixar os amigos de lado.

Não estou dizendo que todas as pessoas se acham deste jeito, mas sim que nos preocupamos muito mais em afirmar como somos especiais e convencer o outro disto ao invés de fazer com que seja verdade, ao invés de fazer com que o carinho e a liberdade tornem isso realidade. Temos que nos preocupar muito mais em ser do que fazer pressão para o outro nos considerar especial, usar palavras bonitas para enfeitar com lantejoulas um vestido cinza de carnaval.

É por isso que, em um relacionamento ninguém é superior ou inferior, o respeito tem que ser mútuo. Ou seja, se não está gostando ou se não vê mais saída, tenha respeito. Não perca a razão, diga que quer terminar e converse ao invés de trair se esse foi o contrato, o tipo de relacionamento que você aceitou e acate com as responsabilidades que vem com ele.

Bruno Sales Author
Bruno Sales é Estudante esforçado, entusiasta intelectual e conversador. Estudante de Economia, escritor amador e apreciador de Filosofia e Matemática. Sonha publicar o livro que vem trabalhando faz anos; a médio prazo, adquirir independência financeira e reconhecimento intelectual; a longo prazo, mudar o mundo.
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