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Redes Sociais: Quais os Impactos na Sua Saúde Mental?

Qual a influência das Redes Sociais em sua Saúde Mental? Como administrar o uso das redes sociais sem que a sua saúde mental sofra tantos impactos?

Redes Sociais: Quais os Impactos na Sua Saúde Mental?

Redes Sociais e Saúde Mental
Como administrar o uso delas sem que a sua Saúde Mental sofra tantos impactos?
Por Fernanda Duran (*)

Será que você consegue encontrar os seus interesses nas redes sociais e aproveitar o aprendizado ou você é induzindo a seguir certos conteúdos?

Muitas vezes não refletimos sobre quais conteúdos somos levados a consumir e como eles têm impacto em nossas vidas. Mas viver no piloto automático especialmente em relação às redes sociais pode trazer algumas consequências para nossa saúde mental.

Nós seres humanos somos seres sociais e temos uma necessidade inata de interação e conexão com o outro. Assim, diante das transformações tecnológicas e de contexto histórico, na sociedade moderna se prevalecia o privado e o cuidado com o íntimo, e agora com contemporaneidade somos estimulados a nos adaptar e nos compatibilizar com as redes sociais tornando a nossa privacidade mais exposta.

Entretanto, a dificuldade em administrar o uso das redes sociais em uma atualidade cada mais digital pode ser a nossa maior inimiga. A quantidade excessiva de horas dedicadas às atualizações das redes, a necessidade de se autoafirmar através dos perfis, a exposição exagerada da vida somada à inabilidade de lidarmos com as próprias emoções e as do outro pode trazer impactos como: baixa autoestima tornando as redes sociais um lugar onde só me reconheço diante da aprovação do outro, desconexão do momento presente, especialmente das nossas relações presenciais e sentimento de inadequação e autocobrança quando comparamos a nossa vida com a do outro. Esse confronto com suposta plenitude alheia pode elevar os níveis de ansiedade e a busca por uma perfeição gerando a sensação de que é preciso ser produtivo o tempo todo. Mas é claro, isso pode levar a um esgotamento mental, uma intolerância consigo e com outros.

Então, como podemos administrar o uso das redes sociais sem que nossa saúde mental sofra muitos impactos?

Um dos pontos mais importantes é, de fato, ter olhar crítico sobre o que você está consumindo, se perguntar o que esse tipo de conteúdo agrega para sua vida. É comum seguirmos perfis nas redes sociais que não condizem com a nossa identidade e não agrega valor para a vida. Faça um detox filtrando os conteúdos que tem trazido benefícios para você e desvincule-se daqueles que não tem mais sentido.

Observe quando e com qual frequência você usa as redes sociais e entenda o quanto esse hábito toma o seu tempo. Se as pessoas ao seu redor te dizem que você dedica mais tempo às interações digitais do que às reais pode ser um medidor para que você diminua a quantidade de horas dedicadas ao uso.

Entenda que todas as postagens nas redes geralmente recortes editados e manipulados sobre a realidade de uma outra pessoa para se ter a impressão de que a vida do outro é sempre fantástica e que, portanto, não faz sentido fazer comparações.

Se conecte com a natureza, à arte, música e estimule as crianças e adolescentes a viverem isso. Estamos vivendo um déficit de natureza e essas são estratégias compensatórias para viver neste mundo cada vez mais veloz e digital.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como administrar o uso das redes sociais sem que a sua saúde mental sofra muitos impactos? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder

Fernanda Duran é psicóloga da Carevolution e palestrante sobre temas em saúde mental.  Possui experiência clínica com objetivo de levar o bem-estar e florescimento humano.

Fernanda Duran
http://carevolution.com.br/

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Sharon Feder Author
⚙️ Carevolution
Sharon Feder é formada em Psicologia pela Brown University nos EUA, com especialidade em Estudos Brasileiros e Portugueses pela Brown University e Coach de Saúde e Bem-Estar com Certificação Internacional pela Wellcoaches (EUA). Treinada no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (ProChange Behavior Systems). Atualmente, é Sócia Diretora na Carevolution Consultoria em Saúde e Bem-Estar, desenvolvendo programas de qualidade de vida e capacitações de profissionais com foco em mudança de comportamento, engajamento e autocuidado.
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