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Reencontros ou Repetições? Quando Reatar com o Ex Pode Ser um Risco Emocional

Você já pensou em reatar com o ex? Cuidado: o que parece leve e casual pode reabrir feridas antigas. Entenda os riscos emocionais de repetir padrões e como agir com maturidade em reencontros afetivos.

Reencontros ou Repetições? Quando Reatar com o Ex Pode Ser um Risco Emocional

Reencontros ou Repetições? Quando Reatar com o Ex Pode Ser um Risco Emocional

Esta semana, em uma conversa com um amigo de longa data, falamos sobre términos de relacionamento.

Discutimos como contar aos mais próximos que o casal chegou ao fim, como dividir os bens pessoais, como vivenciar o luto. Questões profundas e delicadas que, inclusive, tratarei com mais detalhes no próximo artigo.

Mas nossa conversa evoluiu… para o pós-término.

Falamos sobre os novos casos, os “contatinhos”, os “ficantes”, enfim, a fase em que a vida segue. Até aí, tudo dentro do esperado.

Mas então surgiu uma pergunta mais complexa: E quando o seu novo caso passa a ser… com o seu ex?

“Como assim?”, questionei.

Não foi justamente a falta de interesse afetivo, a monotonia, a rotina exaustiva e a ausência de planos em comum que levaram à separação? Não era essa a reclamação que vocês haviam me contado?

Sim, tudo isso estava presente.

Mas agora, curiosamente, o ex volta a ser interessante, justamente por não ser mais um relacionamento. Só um caso, leve, sem cobranças. Sem pressão, sem compromisso.

Como Mentora de Relacionamentos, minha primeira pergunta foi direta: Qual é a real motivação? Saudade? Solidão? Carência?

Será que esse desejo de se reencontrar é mesmo livre, leve… ou carrega alguma expectativa não revelada?

Em qualquer tipo de relação, por mais casual que pareça, a honestidade é essencial. Só assim ninguém se machuca.

Segui questionando: Vocês estabeleceram limites? Regras claras? Acordos?

Era um caso “recorrente”: pelo menos duas vezes por mês, se encontravam. E então levantei outra questão: e as consequências emocionais? As feridas do término estavam realmente curadas? Ou alguém ali, no fundo, ainda espera uma reconciliação?

É preciso cautela. Porque, sim, a parte boa existe: a intimidade, a conexão física, o respeito mútuo, o conforto do conhecido. Mas também existe o risco de reabrir dores mal resolvidas.

O ciúme pode aparecer, mesmo sem compromisso. O apego pode se intensificar, mesmo sem responsabilidade. E a confusão emocional pode virar um novo ciclo de sofrimento.

Concluí nossa conversa com algumas reflexões que deixo aqui também:

  • Sejam honestos com o que sentem;
  • Perguntem-se: isso é uma tentativa disfarçada de reconciliação?
  • Quais os limites estabelecidos para proteger um ao outro?
  • O que vocês não querem viver novamente?
  • Existe espaço para uma conversa clara, sem ilusões?
  • Há autenticidade?
  • E, principalmente, vocês saberão o momento de parar… ou de avançar?

Enfim, esse caso traz muitas camadas que precisam ser analisadas com cuidado, para que exista a possibilidade de um novo e verdadeiro relacionamento amoroso.

Acredito que a maturidade emocional pode, sim, contribuir para um reencontro mais consciente em que o companheirismo se mostre presente tanto nos bons quanto nos maus momentos, sem cobranças desnecessárias.

Apoiar um ao outro diante dos desequilíbrios, quando surgirem, será essencial.

E entender que a liberdade dentro da relação não significa ausência de cuidado, mas sim a construção de um espaço seguro, leve e, ao mesmo tempo, protegido.

No mais, desejo coragem e sabedoria.

E você? Já viveu algo parecido? Como lidou?


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre o risco emocional e os cuidados que você precisa considerar antes de retomar uma relação com um ex-parceiro, mesmo que pareça algo casual? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Até lá!

Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br

Confira também: Como Gerir as Nossas Emoções e Seus Desafios (parte II)

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Márcia Rosa Author
Márcia Rosa, fundadora da Márcia Rosa Consultoria, gestora de conflitos, mediadora judicial e extrajudicial, advogada colaborativa, especialista em pequenos negócios e empresas familiares, negociadora por Havard, mentora de relacionamento e comunicação, consteladora e outras formas de práticas integrativas e complementares, coordenadora e professora de cursos de pós-graduação LATO SENSU e colaboradora do projeto de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro denominado Corpo & Mente em parceria com o Hospital Universitário para atendimento aos pacientes psiquiátricos encaminhados para exercícios terapêuticos, Autora de obras e artigos.
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