fbpx

Querer ou não querer? Eis a Instabilidade das nossas necessidades!

Nossas relações são permeadas pelas necessidades do que queremos e não queremos. A questão é que, ou não temos clareza do que queremos, ou cada hora queremos uma coisa.

Querer ou não querer? Eis a Instabilidade das nossas necessidades!

Querer ou não querer? Eis a Instabilidade das nossas necessidades!

Nossas relações são permeadas pelas necessidades do que queremos e não queremos. A questão é que, ou não temos clareza do que queremos, ou cada hora queremos uma coisa.

E para complicar deixamos de conversar sobre esses quereres. Isso acontece nas relações familiares, amigos, sócios e nos relacionamentos amorosos mais ainda, talvez porque são recheados de outras necessidades

Essa instabilidade das nossas necessidades, vem acompanhada de outra maior ainda, a instabilidade de nossas emoções. Cada coisa que passa pela nossa cabeça gera uma reação no nosso corpo e consequentemente uma emoção emerge. Nem sempre sabemos lidar com ela. E por isso sem pensar, e na emoção do momento jogamos nossas necessidades nos outros.

Estamos mudando de ideia o tempo todo, porque novas ideias vão surgindo. E hoje estamos vivendo uma era fantástica do autoconhecimento e da consciência, mas isso não significa que estamos dando a oportunidade do outro ser o que é.

Estamos preocupados em sermos inteiros, em nos conhecer, em compreender nossas emoções, em reconhecer nossos desejos e necessidades, em perceber o poder de nossos pensamentos, mas tudo isso pode estar acontecendo com o outro. Com seu parceiro, amigo, sócio, filho. E compreender o universo do outro é muito desafiador.

O que o outro quer? O que é importante? E o que o outro sente?

Não conseguimos sentir. Então, nos resta respeitar, aceitar, não julgar. Ou seja, o que sentimos com o que o outro diz, não é um problema do outro, é nosso. Portanto se estamos jogando no outro a culpa pelo que sentimos, precisamos lembrar que ele não tem nada a ver com as nossas necessidades.

E sempre estamos prontos para “abrir” as gavetas das coisas não ditas e declarar nossas necessidades não atendidos que o outro que nem sabia existir. E vamos acumulando na vida necessidades e o pior, desejos engavetados.

Fazer isso também causa no outro uma avalanche de emoções e a outra parte vai buscar dentro de si tudo que necessidade. E então, começamos a guerra das necessidades não reveladas.

O mais desafiador é separar no meio de tudo isso o que são necessidades do que são realmente desejos.

Necessidades são as infindáveis coisas que começamos dizendo que TEMOS que, PRECISAMOS de, são os pensamentos barulhentos e caóticos de coisas que achamos que precisamos mais do que tudo, por isso, no outro dia quando achamos que não precisamos mais, voltamos atrás, e fazemos aquilo que estávamos dizendo que não queríamos.

Desejos são os sussurros da nossa Alma, está conectado com o nosso coração, não faz alarde, não nos invade de cobranças e culpas.

Um desejo não precisa cobrar nada do outro. Porque fazemos por amor, pelo coração.

Quando estamos caminhando conectados aos nossos desejos, fluímos com a vida, as atividades são prazerosas, os obstáculos são enfrentados com leveza, seguimos como rio, ora a água corre e contorna as pedras, ora o rio se estreita, alarga, cai numa forte cachoeira, mas não se prende. O desejo é livre.

Quando percebo em mim essa conexão e sinto pulsando o desejo de viver, parece que minhas necessidades diminuem, tudo flui, não tenho o peso do TENHO QUE.

Quando abro minhas “gavetas” confusas de necessidades, dependendo do dia e de minhas emoções e com quem estou me relacionando, corro o risco de voltar atrás numa ideia, dizer o que acho que é do outro e não é, ou seja, projeto o sofrimento em algum lugar, porque não está cabendo em mim. E às vezes percebemos isso nos outros, e o desafio é acomodar e honrar o que em nós é humano e nos reconhecermos no outro como um espelho de nós mesmos.

Os desejos transbordam e não emperram. O coração sabe e não duvida. O coração pulsa com a sabedoria da sua Alma, ele não precisa de nada, ele simplesmente É.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a instabilidade das nossas necessidades? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ouvir.

Claudia Vaciloto
https://claudiavaciloto.com.br/

Confira também: Pare de usar o rótulo de STARTUP como desculpa!

 

Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa