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Quem seremos nós? — A Identidade Humana na Era da Inteligência Artificial (IA)

A Inteligência Artificial redefine nossa forma de viver, pensar e trabalhar. Mas quem seremos nós diante dessa revolução? Descubra como preservar identidade, ética e emoções humanas em um futuro dominado pelas máquinas.

Quem seremos nós? — A Identidade Humana na Era da Inteligência Artificial (IA)

Quem seremos nós? — A Identidade Humana na Era da Inteligência Artificial (IA)

Certo dia ao acordar, me deparo com as frases que se seguem em meu computador.

Não sei se fico feliz, mas tenho certeza de que instalaram pensamentos que me deixam com um conflito pessoal e me fazem refletir como será o futuro dos seres humanos.

Eis as frases:

“A inteligência artificial é a nova eletricidade. Ela irá transformar todos os setores da sociedade e impulsionar o progresso humano de uma forma sem precedentes.” – Andrew Ng. 

“A inteligência artificial é como o fogo: pode ser uma grande ferramenta, mas também pode ser perigosa se não for controlada.” – Max Tegmark.25 de nov. de 2023

Sabemos que as mudanças são parte da evolução humana. No entanto, as mudanças com a implementação das tecnologias são avassaladoras, e muitas vezes difíceis de serem acompanhadas pela simples lógica e pensamento racional.

Dia após dia nos vemos diante de mudanças que se sobrepõem ao cotidiano da maioria e transformam a todos mero expectadores de fatos que nos deixam sem compreender ou até mesmo avaliar qual será o nosso próximo passo.

A ligeireza dos fatos, notícias e transformações passam como o vento, que só percebemos quando já está acontecendo.

Tudo isso me faz pensar em como seremos, ou estaremos, na próxima semana.


A tão difundida e falada inteligência artificial demonstra que o nosso pensamento não pode superá-la em velocidade, porém resta a reflexão: “será que continuarei necessário para transmitir o que sei, pensei, avaliei e refleti sobre os acontecimentos”?


Como será o amanhã de todos os que se dedicam a aprender, pensar e refletir com seus semelhantes sobre fatos complexos?

Como será a troca entre pais e filhos, uma vez que todo o conhecimento se encontra encaixotado e disponível a qualquer momento?

E como os descendentes enxergarão aqueles que os trouxeram ao mundo, aos que os provém, se é que serão providos por eles mesmos?

Se pouco a pouco, cada vez mais máquinas nos suplantam com competência e precisão, o que nos restará fazer?

Estaremos restritos a ser mero observadores do mundo?

Onde ficará o nosso raciocínio, alimentado pelas ações diárias?

Deixaremos de pensar e agir?

Qual será a nossa função?

Ao mesmo tempo que fico maravilhada com todas as modernidades que nos são apresentadas, fico também assustada ao pensar que seremos superados por caixas organizadas, que fazem tudo de maneira mais fácil o que eu tive que aprender e me dedicar para conseguir realizar.

Será que até mesmo as nossas emoções e sentimentos serão também descartados?

Sem sombra de dúvidas e sem retorno a IA, inteligência artificial, será a protagonista da vez. Resta saber como resolveremos os nossos conflitos pessoais?

Sabemos que a natureza vegetal também faz parte do sistema, e vivem, ainda que aparentemente não falem.

Será que posso me fiar no que disse Zuckerberg:

“A inteligência artificial, hoje, representa uma oportunidade para que as pessoas possam se concentrar mais na essência do que querem fazer, em vez de lidar com tarefas que podem ser automatizadas”?

Ou a inteligência artificial substituirá a tudo e a todos como protagonista na história da humanidade, uma vez que não precisarei mais pensar para encontrar as soluções?

Como este é um caminho sem volta acho que devemos pensar o que faremos para não nos tornarmos bonecos do novo sistema.

E, a partir disto penso muito: quem seremos nós? 


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Quer saber mais sobre como podemos preservar e reinventar a nossa função humana — emocional, ética e criativa — num mundo em que a inteligência artificial realiza tarefas cognitivas com rapidez superior? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Luísa Santo
https://www.linkedin.com/in/luisasanto/

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Luísa Santo Author
Luísa Santo é advogada, mestra em resolução de conflitos e negociação pela Universidade Kürt Bosch-Suiça, na Argentina. Coach para conflitos pessoais e interpessoais, Analista corporal e comportamental. Atua na área de conflitos pessoais e interpessoais desde 1998. Acresceu aos seus conhecimentos diversas técnicas ao longo do tempo, para que a construção do diálogo entre partes e com seu próprio EU se tornassem mais profícuas. Trabalha com grupos ou individualmente e forma grupos com no máximo dez participantes, para que se ajudem a encontrar soluções para aquilo que buscam. Isso os desperta para a importância e a necessidade das relações, bem como para o desenvolvimento pessoal, e com isso aprendam que juntos sempre serão mais fortes.
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