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Quem construiu as Pirâmides do Egito?

Esta pergunta sobre quem construiu as pirâmides do Egito pode até soar idiota, mas a resposta traz um aprendizado muito importante que pode, de fato, impactar (e até mudar) a sua vida a partir de hoje!

Você sabe quem construiu as Pirâmides do Egito?

Quem construiu as Pirâmides do Egito?

Olá.

Perguntinha mais idiota esta sobre quem construiu as pirâmides do Egito, não é mesmo?

Claro que foram os faraós!

Eu não perguntei quem financiou, perguntei quem construiu as pirâmides do Egito. E aí está a diferença sobre o que quero falar com você agora. Está preparado?

No ano de 2023 uma das empresas mais icônicas do mundo, faz 120 anos. Estou falando da marca de motocicletas Harley Davidson e tirando o fato de a maioria dos compradores deste modelo de motocicleta ser tão velho quando as pirâmides, este não seria um tema para o nosso artigo, exceto por uma frase dita por um dos fundadores da empresa, Walter Davidson,  em 1903, quando seu sócio e também fundador da empresa Willian S. Harley, logo nos primeiros meses da empresa, decidiu que sua família precisava de segurança e trocou a empreitada da criação de motocicletas por uma proposta de emprego em uma nova fábrica de carros.

Harley era um engenheiro muito talentoso, tanto que mesmo após ter perdido a prova de qualificação para a faculdade de engenharia (chegou atrasado), enviou seus desenhos para a Universidade de Wisconsin-Madison e foi prontamente aceito. De verdade um gênio. Pois bem, Harley que havia se associado aos irmãos Davidson para fundar a empresa que se tornaria uma religião em determinado ponto da jornada, muito influenciado por sua família decide deixar a “start-up” e procurar um “emprego de verdade” com salário e benefícios. Um problema e tanto para a nova empresa e durante a discussão sobre a decisão, seu sócio Walter disse a seguinte frase:

“Milhares de pessoas trabalharam na construção das pirâmides e o nome de nenhum deles está nelas!”

Isso foi como um soco no estomago do nosso amigo que voltou para casa, ponderou e reconheceu que na nova empresa, ele seria um engenheiro responsável pelos automóveis, criaria coisas incríveis e no final, nenhuma delas seria dele, pois havia sido contratado e pago para criá-las.

Não. Isso não é um manifesto anticapitalismo, muito pelo contrário.

Sou empresário desde que me lembro e com todas as dificuldades de ser e fazer não penso em outra forma de geração de renda que não seja esta. Também não quero te convencer a mudar de vida, largar o emprego e empreender, porque, de verdade, quem tem o viés empreendedor não precisa deste tipo de convencimento. Quero apenas chamar sua atenção para alguns fatores que podem indicar que você tem algo muito precioso em mãos e provavelmente não pensou que isso poderia se tornar uma fonte de renda.

Que o brasileiro é um povo criativo e inteligente, não temos a menor dúvida. Somos até conhecidos como os reis da gambiarra. Isso porque moramos aqui, abaixo da linha do equador. Caso morássemos na terra do Tio Sam, seríamos conhecidos como “the Hack masters”. Olha só como soa até mais comercial. Bem, voltando ao tópico, somos um povo inteligente e criativo, mas, todavia, somos também um povo acostumado a ter emprego, e não a gerar emprego.

Trabalho com mentoria e consultoria há décadas e neste tempo conheci tantos joãos e marias no chamado chão de fábrica com ideias absolutamente brilhantes, que foram implementadas e sumiram, mastigadas pelos processos industriais. Estas pessoas, seja por sua formação ou por sua simples forma de ver o mundo, quando encontravam uma solução brilhante pensaram imediatamente: Vou apresentar ao meu supervisor.

Com isso, receberam parabéns, o título do funcionário do mês até uma recompensa econômica como a melhor ideia, mas de fato, não mudaram suas vidas. Fora do nosso pequeno e verde país, quando uma pessoa se depara com uma ideia minimamente boa ela já pensa: Isso pode ser um bom negócio e a partir daí pensa em como transformar aquilo em renda. Não em reconhecimento rápido. Esta é a diferença.

Você provavelmente não conhece o Sr. Artur Fischer, mas a sua casa tem centenas de coisas simples criadas por ele. Fisher foi o inventor da bucha de parede. Sim, aquela de plástico que usamos para colocar parafusos. Em última análise, uma gambiarra que coloca um pedacinho de plástico em um furo para que o parafuso não saia em contato com o concreto ou tijolo. Se esta ideia ficasse como uma “sugestão de caixinha” seria copiada como tantas outras e o Sr. Fisher não teria o dinheiro que teve.

Este é o ponto, meu querido leitor.

Olhe à sua volta. Pense nas soluções que você tem criado, seja no trabalho, seja em sua casa. Não precisa ser um objeto como o do senhor Fisher nem algo complexo como uma motocicleta. Pode ser um processo novo, uma nova forma de se medir algo, uma simplificação em uma embalagem. Enfim, coisas que resolvem problemas.

O mundo precisa de soluções e cada vez mais soluções simples, pois vivemos tempos muito complexos. Com a capacidade de divulgação que temos no mundo digital, suas boas ideias vão ganhar asas rapidamente e quem sabe, com o tempo, você não precise mais se preocupar se estará empregado, mas sim, quantos empregos precisa gerar para manter sua ideia viva e ajudando pessoas mundo afora.

Pense nisso. Acredite no seu potencial e se precisar conversar, estarei por aqui.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre empreendedorismo e por que escolhi perguntar sobre as pirâmides do Egito? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você.

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

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Edson Carli Author
Edson Carli é especialista em comportamento humano, com extensa formação em diferentes áreas que abrangem ciências econômicas, marketing, finanças internacionais, antropologia e teologia. Com mais de quarenta anos de vida profissional, atuou como diretor executivo em grandes empresas do Brasil e do mundo, como IBM, KPMG e Grupo Cemex. Desde 2003 está à frente do Grupo Domo Participações onde comanda diferentes negócios nas áreas de consultoria, mídia e educação. Edson ainda atua como conselheiro na gestão de capital humano para diferentes fundos de investimentos em suas investidas. Autor de sete livros, sendo dois deles best sellers internacionais: “Autogestão de Carreira – Você no comando da sua vida”, “Coaching de Carreira – Criando o melhor profissional que se pode ser”, “CARMA – Career And Relationship Management”, “Nut’s Camp – Profissão, caminhos e outras escolhas”, “Inteligência comportamental – A nova fronteira da inteligência emocional”, “Gestão de mudanças aplicada a projetos” (principal literatura sobre o tema nos MBAs do Brasil) e “Shé-Su – Para não esquecer”. Atual CEO da Academia Brasileira de Inteligência comportamental e membro do conselho de administração do Grupo DOMOPAR. No mundo acadêmico coordenou programas de pós-graduação na Universidade Mackenzie, desenvolveu metodologias de behaviorismo junto ao MIT e atuou como professor convidado nas pós-graduações da PUC-RS, FGV, Descomplica e SENAC. Atual patrono do programa de desenvolvimento de carreiras da UNG.
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