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Quais competências são necessárias para o trabalho remoto?

Com o trabalho remoto surgem novos desafios para os profissionais. Muitos nunca foram treinados para atuar remotamente. Quais competências são necessárias?

Competências para trabalho remoto

Quais competências são necessárias para o trabalho remoto?

O ano de 2020 com certeza se tornou um marco na história das organizações. Os desafios, aprendizados e adaptações pelas quais as empresas passaram serão inesquecíveis. Diante desse cenário, um dos pontos mais relevantes para muitos negócios foi a implementação do trabalho remoto. O que no passado às vezes parecia ser impossível ocorrer em algumas áreas e setores, se tornou a nova realidade, o novo formato de trabalho.

Com o trabalho remoto surgem novos desafios para os profissionais. Muitas pessoas nunca foram treinadas para atuarem remotamente, e algumas pesquisas já demonstram o impacto dessa nova realidade na produtividade e na saúde dos profissionais.

Algumas empresas têm investido em treinamentos de gestão à distância para as suas lideranças, mas também será preciso investir na preparação dos colaboradores para que consigam ter um desempenho efetivo nessa nova realidade. Os profissionais também devem olhar para a importância de desenvolverem competências relacionadas ao trabalhar à distância, pois isso será um importante requisito para novas contratações e para a progressão na carreira.

As principais dificuldades que as pessoas relatam terem com o trabalho remoto estão relacionadas com o gerenciamento do seu tempo, a comunicação e construção de relacionamentos no formato virtual, além de questões pessoais como por exemplo, o equilíbrio emocional diante das adversidades e o cuidado com o seu próprio desenvolvimento e carreira. Esses desafios podem ser minimizados a partir do desenvolvimento de algumas competências e a busca por ferramentas que podem auxiliar nesse processo. Nesse artigo, destacaremos quatro delas, que são:

PROTAGONISMO

No trabalho remoto, muitas vezes nos deparamos com questões que estarão em nossas mãos para serem resolvidas. Não temos pessoas sentadas ao nosso lado que possam apontar os erros e as soluções, então cada profissional precisa assumir o protagonismo para mostrar pontos que percebe que precisam ser melhorados e aprender a encontrar caminhos de atuação.

Um exemplo é o próprio desenvolvimento individual e a progressão na carreira. A liderança não está mais presente em todos os eventos e situações. Como profissionais temos que assumir o protagonismo do nosso desenvolvimento, buscando o apoio do líder ou de mentores que possam facilitar esse processo.

GESTÃO DO TEMPO

Trabalhar à distância muitas vezes faz com que a vida pessoal e a vida profissional ocorram dentro de um mesmo ambiente, o que acaba misturando espaços físicos, tarefas e atividades. Nesse ponto, é preciso desenvolver grande habilidade de planejamento e organização para que se consiga ser produtivo nas entregas, e ao mesmo tempo, encontrar o momento de descanso e lazer.

Outro ponto é a flexibilidade de horário que surge, o que pode dificultar ou facilitar a efetividade. Quando conhecemos o nosso ritmo biológico, entendendo como ocorre o nosso ciclo de energia e disposição ao longo de um dia, podemos distribuir as atividades de uma forma que seremos mais eficientes na execução.

EQUILÍBRIO EMOCIONAL

Como seres humanos, as nossas emoções têm uma influência direta sobre o nosso comportamento. Muitas vezes, o trabalho remoto leva a um distanciamento do contato com outras pessoas, o que diminui a possibilidade de compartilharmos como estamos nos sentindo e as dificuldades que estamos vivenciando. Essa realidade faz com que tenhamos que aprender a identificar e lidar de forma mais autônoma com as nossas emoções e humores. Reconhecer quando emoções desgastantes estão presentes e como fazemos para gerenciá-las, buscando elevar as nossas emoções regeneradoras.

Além disso, o trabalho remoto algumas vezes, pode elevar o nível de ansiedade, estresse e insegurança. Esses são processos internos que precisamos aprender a gerenciar para que possamos ser mais resilientes diante das adversidades que se apresentam.

COMUNICAÇÃO

A comunicação no ambiente virtual, com certeza tem sido um grande desafio para todos. Existem diversas ferramentas e tecnologias que buscam facilitar e otimizar a comunicação no formato remoto, no entanto, o aspecto humano precisa ser considerado também. Aprendermos a desenvolver uma escuta ativa e empática, levando em consideração as nossas necessidades individuais e as do interlocutor é uma importante habilidade para ser desenvolvida.

No formato presencial, muitas vezes temos sinais não verbais que nos mostram se a outra pessoa entendeu a mensagem, se está engajada com a execução, e até mesmo se está num dia bom ou ruim. No formato virtual muitas dessas informações não estarão presentes de forma explícita, então é fundamental aprendermos a criar uma relação de abertura e confiança para que possamos nos conectar verdadeiramente com o outro.

Com certeza o formato de trabalho à distância será a nova realidade para muitas empresas. Desenvolver competências que facilitam o trabalho remoto é fundamental para que se tenham entregas efetivas, garantindo a saúde e bem-estar do profissional. O caminho é buscar ferramentas que possam ajudar as pessoas a lidarem com esses novos desafios e com isso manterem o engajamento e a motivação do colaborador.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as competências necessárias para o trabalho remoto? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Veronica Ahrens
https://www.masterleader.com.br/

Confira também: 5 Pontos Imprescindíveis Para Liderar Equipes Remotas

Veronica Ahrens tem mais de 10 anos de experiência em gestão de pessoas. Fundadora da Master Leader, atua hoje como coach, trainer e palestrante. Professora de MBA da FIAP no tema Liderança e Gestão de Pessoas e Professora de Pós-Graduação em Neurociência da Santa Casa no tema Programação Neurolinguística.É Mestranda pela FEA/USP em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas. Master Trainer pela ASTD – American Society of Training e Development e Master Trainer pela Langevin Learning Services, onde foi certificada em Instructional Designer/Developer, Technical Trainer e Instructor/Facilitator. Tem Certificado Internacional de Coaching pelo Integrated Coaching Institute e pela Lambent (International Coaching Community). Master Trainer em Programação Neurolinguística pela NLP University – California. Certificada pela Universidade de Harvard em Gestão Estratégica de Negócios e pela Universidade de Toronto nas áreas de Gestão de Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento. Pós-graduada em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela FGV (CEAG). Autora do livro “Equipes não nascem excelentes, tornam-se excelentes”.
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