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Por que tanta briga no trabalho?

Você já se perguntou por que há tantas brigas no trabalho? Descubra o que realmente está por trás dos conflitos, como a comunicação pode destravar conversas difíceis e transformar relações profissionais em oportunidades de crescimento e resultados.

Por que tanta briga no trabalho? - Reflexões sobre o que está por trás dos conflitos nas relações profissionais

Por que tanta briga no trabalho?
Reflexões sobre o que está por trás dos conflitos nas relações profissionais

Algum tempo atrás, enquanto uma conhecida desabafava sobre os desafios das relações no trabalho, meu sobrinho, com a pureza e a curiosidade que só uma criança tem, me perguntou:

– Tia, por que as pessoas no seu trabalho brigam tanto?

Não era a primeira vez que eu ouvia aquelas queixas, e ali estava meu sobrinho, apontando o óbvio que, muitas vezes, a gente evita olhar de frente. Essa pergunta ficou reverberando em mim.

E por que não trazer essa conversa para cá, para este espaço que estamos construindo — de pessoas que valorizam a sinceridade e o olhar atento para o que acontece dentro e entre nós? Então, te convido: por que você acha que as pessoas brigam tanto no trabalho? Mesmo que só mentalmente.

Tenho certeza de que esse tema rende muito assunto. Gosto de pensar que é como uma cebola — cheia de camadas a serem descascadas.

Para começar, uma constatação:

Quando duas ou mais pessoas se encontram, o conflito é inevitável. Porque conviver é desafiante. Cada pessoa carrega uma história, uma bagagem emocional, um jeito próprio de ver o mundo — e nem sempre sabemos lidar com isso com leveza.

No ambiente profissional, isso se intensifica. A pressão por resultados, os prazos apertados, a competição, as vaidades… Nossos medos e inseguranças ganham outros tons, outros sabores.

E somamos a isso crenças que nos acompanham há muito tempo:

  • “Manda quem pode, obedece quem tem juízo.”
  • “Sentimento e trabalho não combinam.”
  • “Melhor não falar nada para não se queimar.”
  • “Engole esse choro, respira fundo e vai.”

Fomos aprendendo, muitas vezes na marra, que sentir não combina com trabalhar.

E aí, brigamos. Mas quase nunca pelo motivo aparente.

Não é só por um e-mail mal escrito, uma reunião desnecessária, um tom atravessado, um projeto mal conduzido ou uma discordância de ideias. Quase sempre, há uma camada mais profunda querendo ser ouvida.

Desde que comecei a estudar Comunicação Não Violenta e conversas difíceis, percebo que a maioria dos conflitos surge porque não aprendemos a nos comunicar de verdade.

Não aprendemos a nomear o que sentimos, nem a expressar nossas necessidades de forma clara e respeitosa. Muito menos a escutar para compreender e conectar — e não apenas para responder ou nos defender.

Aliás, arrisco dizer que uma das poucas coisas que aprendemos sobre emoções é culpar os outros pelo que sentimos — e descontar nossos sentimentos nas pessoas ao redor. Acreditamos que é o outro que nos irrita, frustra, tira do sério. E então usamos comportamentos variados para penalizá-lo por isso.

Às vezes, quando não podemos descontar em quem “causou” a emoção, acabamos descontando em quem estiver perto. Do nada, alguém recebe uma resposta atravessada, um olhar gelado, um silêncio cheio de pontas — e nem entende o motivo.

Lembra que falamos que trabalho não é lugar para emoção? Pois é… onde estamos, nossas emoções também estão, mesmo quando tentamos ignorá-las.

Medo, culpa, vergonha, insegurança, ansiedade… Todos esses sentimentos nos acompanham e influenciam nossas decisões, nossas relações e até nossa entrega.

Sabe aquele ranço que você sente de um colega — aquele que você adoraria esfregar a cara no asfalto? Você pode até esconder, mas ele aparece. No olhar revirado, na resposta seca, no corte durante a reunião, ou naquela ideia que você rejeita só porque veio dele.

Se eu tivesse que resumir em poucas palavras, diria que brigamos porque estamos tentando cuidar do que importa para nós. Só que, como não aprendemos a conversar — com sinceridade e respeito —, acabamos fazendo isso de um jeito torto. E, muitas vezes, trágico.

Mas, e se começássemos a fazer diferente?

Se entendêssemos que comunicação é antes de tudo um ato de coragem e cuidado? Que nomear o que sentimos, expressar nossas necessidades e escutar o outro sem julgamento pode transformar o ambiente?

Que as conversas difíceis são as pontes que precisamos construir para que o conflito não vire muro?

Este é um convite para refletir sobre isso e para repensar a forma como nos relacionamos no trabalho — porque as relações são o coração pulsante de tudo o que fazemos.


E então: vamos destravar as suas conversas difíceis e transformá-las em oportunidades e resultados? Agende um bate-papo comigo, acesse o link: https://calendly.com/milenaserro/sessao-com-milena-serro


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Quer saber mais sobre como destravar conversas difíceis, lidar com conflitos e transformar brigas no trabalho em oportunidades de crescimento? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Milena Serro
https://www.linkedin.com/in/milenaserro

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Milena Serro Author
Milena Serro é Palestrante, Mentora e Facilitadora de Comunicação Consciente e Não Violenta. Especialista em Conversas Difíceis, apoia profissionais e organizações na criação de relações de confiança, colaboração e resultados. É escritora e coautora do livro Descubra O Elo.
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