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Por que precisamos de Coragem para Perdoar?

Perdoar é um ato de coragem, humildade, compaixão, acolhimento, aceitação. Mas tudo isso tem que ser de verdade, tem que ser coerente. Coerente com o seu coração.

Por que precisamos de Coragem para Perdoar?

Por que precisamos de Coragem para Perdoar?

A cultura da performance concedeu, ao sentimento ou atitude de coragem, um significado limitante. Demonstrar coragem é se encaixar em um monte de características de comportamento – ser destemido, agressivo, determinado etc. Ser corajoso virou uma persona.

Coragem, na verdade, significa coração em ação. Ou seja, viver a vida a partir da sua essência, valores e propósitos. Viver a sua verdade.

Outro dia ouvi que, para perdoar, tem que ter coragem. E fiquei reflexiva em relação a isso.

Sim, perdoar é um ato de coragem e, também, de humildade, compaixão, acolhimento, aceitação. Mas tudo isso tem que ser de verdade. Coragem é lindo, mas tem que ser coerente. Coerente com o seu coração.

Às vezes, de forma inconsciente, vestimos comportamentos e atitudes que são bem avaliados, mostram que você é do bem, evoluído, consciente, compassivo. E isso preenche nosso ego de aceitação e reconhecimento. E vem aquela felicidade de se sentir fazendo parte e valorizado.

Mas esta felicidade não se sustenta. E você busca mais e mais oportunidades na vida para ajudar, perdoar, cuidar. Sempre com a intenção de nos sentirmos melhores ao ganhar mais pontinhos de bondade.

E lá dentro, o desconforto continua. Silencioso, te impedindo de viver a sua integralidade. Ainda há incoerência dentro de você.

Segundo as pesquisas científicas do Instituto HeartMath, que há 30 anos estuda o papel das emoções na nossa psique e fisiologia, um dos maiores vilões da nossa saúde – física, mental, espiritual e social – é a incongruência entre o nosso sentir e o nosso agir. Entre coração e mente.

Este desconforto silencioso vai drenando nossa resiliência aos poucos e impactando negativamente a nossa vida como um todo. É importante ter autoconsciência. Entender cada vez melhor quem somos e onde queremos chegar. O que nos move. E o que nos impede de sermos tudo o que nascemos para ser.

Quando a questão envolve perdão, será que perdoei de verdade? É genuíno? Existe coerência entre a minha mente e o meu coração neste meu ato de perdão?

Minha coragem é real? Vem do meu coração? Ou estou buscando aprovação ao me mostrar corajoso?

Silencie um pouco. Conecte-se com seu coração. Busque um estado de coerência, respirando de forma ritmada, mais profunda e lenta que o normal. Após alguns ciclos de respiração focada no coração, ative no seu coração um sentimento de amor, gratidão, apreciação ou acolhimento. A cada respiração, vivencie este sentimento. Sinta-se abraçado por esta força amorosa que acolhe, sem julgamento, tudo que é, toda a verdade. Não há certo ou errado. Apenas coerência.

Após alguns minutos desta prática, volte às questões acima e pergunte ao seu coração. Converse com ele. Reflita com ele. E observe tudo que vem, novos insights, sentimentos ou perspectivas sobre a sua verdade.

Faça isso muitas vezes. E sempre que sentir necessidade de agir ou escolher de forma coerente, com cérebro e coração funcionando em parceria em nome da sua verdade. A verdade que é só sua. Mesmo que os demais não concordem ou julguem de forma pejorativa. Não se sinta mal.

Se você ainda tem passos a evoluir nos seus caminhos de perdão, coragem é aceitar que estes passos ainda existem. E que você pode escolher cuidar deles, no seu tempo e do seu jeito. Genuinamente.

Talvez alguém ache que você poderia ser melhor, mais corajoso, mais evoluído ao perdoar ou superar uma questão. Mas saiba que seu sentimento ou atitude incoerente vai drenando silenciosamente sua bateria interna, te tornando menos resiliente, menos positivo e, portanto, minando os recursos internos de que você precisa para efetivamente ser corajoso, para efetivamente perdoar.

E vamos supor que você escolha, decida e tenha sucesso ao perdoar. Isto não significa necessariamente que as coisas voltam ao ponto inicial, antes de surgir a necessidade de perdão. É corajoso perdoar. E também criar parâmetros bem claros de como você quer lidar com a questão daqui pra frente. Você pode entender que perdoou, liberou, mas não quer mais conviver com a questão.

Coragem é escolher, apesar do perdão, um novo caminho, que não precisa incluir os personagens do perdão. E isso não significa que você não perdoou. Apenas que escolheu não conviver dentro das regras da situação. E isso é sábio.

Quando há incoerência de valores, de frequências, a coragem não é enfrentar, gerar tração, tensão.

Coragem é se libertar e seguir o caminho rumo às suas próprias frequências, seu propósito, seus valores. É viver coerente com quem você é.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a coragem de perdoar? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Roberta Moreira Lima
https://www.linkedin.com/in/robertam1

Confira também: Coerência: Um caminho para a Consciência

 

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Roberta Moreira Lima é apaixonada por pessoas e felicidade, acredita no despertar das organizações para o seu papel facilitador de cura e florescimento de seu ecossistema. Fundadora e CEO do BeHeart, startup que traz uma plataforma social gamificada para exponenciar a coerência cardíaca como estilo de vida. CEO e orquestradora da Reserva de Ideias Heart&Business, traz a coerência do coração para as estratégias de negócio por meio da união de marketing consciente, inovação e evolução humana. Capitalista Consciente, ICI Coach, PNL MasterPractioner, Terapeuta Vibracional e Instrutora Certificada HeartMath®. Estudiosa de espiritualidade e expansão da consciência, em especial de Um Curso em Milagres e Um Curso de Amor.
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