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Por que Pensar bem é a Base de Viver Bem?

Desenvolver o “Pensar bem” nos ajuda a construir habilidades e confiança para tomar decisões, independentemente do quão certo ou errado.

Por que Pensar bem é a Base de Viver Bem?

Por que Pensar bem é a Base de Viver Bem?

Controlar os instintos; buscar equilíbrio, ser feliz, ter bons relacionamentos, desenvolver bons ambientes de trabalho, enfim a lista é grande e impossível de sintetizar as buscas e anseios dos seres humanos do Séc. XXI. Porém, todos os itens desta lista imensa passam sempre pelo “Pensar bem.”

Por outro lado, especialistas em comportamento humano chamam a atenção para perfis que pensam muito e pouco realizam x perfis que não pensam e em tese seriam mais leves para se movimentar e realizar mais e melhor as tarefas.

A psicóloga Tracy Alloway enfatiza que pensar demais pode não ser tão seguro. Um levantamento realizado por ela vai ao encontro do que descobriu a equipe de Rimona.

Segundo a terapeuta, meditar demais pode sim aumentar os riscos de depressão e as pessoas com uma memória baixa se enquadram no principal grupo de risco. Isso ocorre, de acordo com ela, porque essas pessoas precisam pensar demais sobre qualquer assunto antes de tomarem uma decisão que considerem confiável. De acordo com artigo publicado na revista Science, o tamanho do cérebro de uma pessoa varia de acordo com o tempo que ela gasta para tomar uma decisão.

Pensar muito, causa estagnação? Quando o pensar escolhe sempre os “Porquês” de não fazer – então temos um problema: Os temas não se desenvolvem e a pessoa fica apenas com a sensação de não estar preparado para fazer uma determinada atividade.

Mais complicado ainda – ao pensar nas coisas que servem ao objetivo da “paralisia” realmente paralisa, por medo de enfrentar algo que ainda não aconteceu.

No entanto, agir por impulso, sem pensar, também não é – de forma alguma – a melhor metodologia para uma vida saudável.

O pensar de fato não é um problema.

A questão é, como pensar bem. O pensar bem é um exercício diário e baseado em premissas testadas. Claro que a mesma situação com pessoas diferentes, em lugares diferentes e/ou simplesmente com objetivos diferentes – terá desfechos completamente diferentes. Portanto, decorar uma fórmula e tentar usá-la para tudo é outro fracasso retumbante em termos do que se espera como resultado.

Podemos dizer que estamos em crise no momento em que descobrimos que o que pensávamos antes como o método ideal, já não funciona para o momento presente. As soluções que antes resolviam determinados problemas – em geral, não trazem mais os resultados esperados. A nossa tendência é continuar tentando, e então, crises nos colocam de tempos em tempos, diante de situações que nos obrigam a repensar, disciplinar, aprender e transformar. As crises nos impelem a seguir.

O “Pensar bem”

Desenvolver o “Pensar bem” nos ajuda a construir habilidades e confiança, tomar decisões passa a ser apenas parte de soluções com as quais vamos aprender – independentemente do quão certo ou errado. Cada processo decisório, conclusivo – nos ensina. Sempre.

O pensar bem, no mundo moderno, religa conhecimentos para além das caixas em que foram isolados; apresenta uma visão holística[1] – aquela visão que considera todos os aspectos de uma questão: morais, sociais, financeiros, econômicos, tempo, pessoas, lugar entre outros. Hoje por exemplo, não podemos falar em aquecimento global e natureza, olhando só para os conhecimentos das ciências biológicas. Sem considerar economia, sociologia, política, cultura, educação.

[1] O holismo é um conceito criado por Jan Christiaan Smuts em 1926, que o descreveu como “tendência da natureza de usar a evolução criativa para formar um “todo” que é maior do que a soma das suas partes”.

Desenvolver a curiosidade natural pelas coisas. Refletir sobre a incerteza, como na música de Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Autonomia, responsabilidade e consciência humana estão incluídas nas premissas básicas do pensar bem. Ajuda a compreender barbáries, histerias e precariedades da humanidade, especialmente aquelas que acontecem em tempos de crise e de falta de diálogo.

Enfim, pensar bem é uma forma de buscar reagir, resolver e desenvolver mecanismos inclusivos no processo. O pensar bem não exclui a possibilidade de erro, mas, com certeza, minimiza a possibilidade de errar sem aprender ou ainda, entender melhor o que é erro e acerto. Muitas vezes consideramos erro a visão parcial das consequências.

“A lição mais poderosa e libertadora que tive é que tentar coisas novas nunca é uma situação em que se perde. Mesmo que fracasse no que tentou realizar, você APRENDE muito.” (Annette Grotheer, fundadora do The Shop Docs)

O processo inclusivo das decisões holísticas nos ajudam a entender melhor que certo e errado é apenas um ângulo – pequeno – de cada processo.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como desenvolver o pensar bem para viver bem? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Sandra Moraes
https:// www.linkedin.com/in/sandra-balbino-moraes

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Sandra Moraes é Jornalista, Publicitária, Relações Públicas, frequentou por mais de 8 anos classes de estudos em Filosofia e Sociologia na USP.É professora no MBA da FIA – USP. Atuou como Executiva no mercado financeiro (Visa International (EUA); Banco Icatu; Fininvest; Unibanco; Itaú e Banco Francês e Brasileiro), por mais de 25 anos. Líder inovadora desenvolveu grandes projetos para o Varejo de moda no país (lojas Marisa – Credi 21), ampliando a sua larga experiência com equipes multidisciplinares, multiculturais, altamente competitivos, inovadores e de alta volatilidade.
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