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Por que fazer escolhas e tomar decisões certas é um grande desafio?

Aprenda a tomar decisões certas com base no autoconhecimento e inteligência emocional. Descubra como é possível equilibrar todas as áreas da sua vida, proporcionando uma jornada gratificante e significativa.

Por que fazer escolhas e tomar decisões certas é tão difícil?

Por que fazer escolhas e tomar decisões certas é um grande desafio?

Ao tomarmos decisões consideramos nossa capacidade de discernimento, bom senso, criatividade e coragem.

Partindo da famosa frase de Isaac Newton: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade”. Compreendemos que quando decidimos sobre algo, sempre almejamos a evolução em qualquer que seja o segmento da nossa vida. Seja relacionada à vida espiritual, material, social, relacionamentos, trabalho. Sejam mudanças diante de uma insatisfação, realização de sonhos ou simplesmente encontrar um sentido para seguir em frente.

Por essa razão, pensar um pouco mais antes de decidir pode ser a forma mais inteligente de usarmos esse dom do qual somos dotados. A nossa própria inteligência, apoiada pela nossa intuição, sensibilidade e contexto no qual vivemos.

Há decisões precipitadas apoiadas em impulsos e efervescência do momento, diante de uma emoção ou uma frustração inadequada que nos trarão consequências funestas. E isso torna nossa vida pior do que estava até então.

Sabemos também que nem tudo o que planejamos temos a certeza da concretização, pois o futuro é incerto. Mas pensar um pouco mais, ponderar, entender que temos uma capacidade intelectual, outra emocional e outra operacional nos apoia para que nossas escolhas sejam as melhores que podemos tomar naquele momento da nossa vida.

A precipitação ou a irresponsabilidade nos faz tomarmos decisões erradas.

Todos nós já tomamos decisões que não deveriam ter sido tomadas naquela ocasião por falta de um pouco de paciência ou sabedoria.

Somos fruto do somatório de uma cultura, predominantemente greco-romana, sendo assim o resultado de nossas origens, crenças, costumes, educação, sistema político e localização geográfica e, acima de tudo os resíduos da influência direta dos nossos pais. Tudo isso gerando nossas experiências de vida, definindo nossos pensamentos. Cristalizando nossas crenças e nossos paradigmas que são os filtros que usamos quando tomamos decisões.

Comecemos com aquelas decisões que precisam ser tomadas rapidamente. Por exemplo, em uma estrada em que aparece um obstáculo na frente do seu carro. Sem tempo para a racionalização, a ação é imediata para privar você de uma consequência desastrosa.

Ou em um jogo de futebol, quando o jogador está em posse da bola e há outros a quem precisa tocar. Ele precisa olhar e pensar muito rápido para não perder a bola. Tentar seguir para fazer o gol ou tocar para quem tem mais chances de fazê-lo. Essas são entre tantas outras decisões e escolhas que tomamos no dia a dia.

Há ainda decisões que interferem em nossa vida e na vida de outras pessoas do nosso convívio e precisamos ter todo o cuidado para analisar as consequências e reverberações dessa decisão. Seja em manter a vida de solteiro ou viver em casamento, ter ou não um filho, aceitar ou não uma proposta de trabalho em outro país, entre tantas outras decisões.

Diante desse cenário de escolhas e decisões diárias, um estudo muito usado por coaches e mentores é a Roda da Vida.

Ela subdivide a vida em várias partes e cada uma tem sua importância. Apontando que, ao enxergar sua vida irá perceber quais ações precisa implementar para reequilibrar seus projetos, seus amores, sua saúde, sua vida financeira, seu trabalho, seu desenvolvimento intelectual, seu equilíbrio emocional, sua família, sua vida social, seus hobbies, sua saúde, disposição e sua espiritualidade.

Um parâmetro interessante para suas decisões é estar plenamente consciente de quem você é, do que você pensa, do que você sente e, nesse estado de presença valorizar o que lhe é de mais precioso: sua vida, todo seu autoconhecimento e amor-próprio.

Tive o prazer de assistir a uma palestra de meu amigo Gilberto Cury que nos mostrou a inteligência do coração, gerador das emoções, que nos ajuda a criar coerência na hora de usarmos esse poderoso recurso para as nossas decisões.

Diz ele que nosso coração é o órgão mais poderoso do nosso corpo; ele é eletricamente e eletronicamente mais intenso do que o nosso cérebro. É o coração que percebe, sente, aprende, lembra e carrega a inteligência.

Acrescenta ainda: quem decide é o cérebro, mas quem capta as emoções para a decisão é o seu coração. Isso porque ele é uma grande antena receptora e emissora de informações, e somos invariavelmente afetados pela energia do nosso coração.

Nesse contexto, há emoções desgastantes que nos fazem tomar decisões inadequadas para nossa vida imediata, e consequentes resultados negativos. Tais como: foco nas fraquezas, teimosia, culpa ou julgamento, desrespeito, sentirmo-nos os donos da verdade, medo e o conflito pessoal.

Por outro lado, aquelas emoções regeneradoras, abrindo-nos a possibilidade de vivermos melhor e fazendo escolhas mais sábias. Por exemplo, foco nas forças, busca de crescimento, aprendizado, respeito, abertura para o novo positivo, confiança, equilíbrio emocional e busca do positivo.

Tomar decisões aleatórias, qualquer pessoa faz.

Aliás, fazemos isso o tempo todo, desde o momento em que levantamos. Se tomamos banho ou não, se escovamos os dentes. O que vamos tomar no café, a quantidade de comida que ingerimos. Se vamos trabalhar, qual o caminho que escolheremos. Se converso ou não com meu filho, se falo algo que preciso falar agora ou escolho deixar para depois para um momento mais apropriado para lidar com aquele assunto delicado e assim por diante.

Por essa razão, considerando que decidimos muitas vezes pelas emoções e não pela razão, apresento algumas sugestões que poderão te ajudar a ter mais coerência nas decisões daqui por diante: afetividade, altruísmo, amor, apreciação, bondade, carinho, compaixão, confiança, coragem, cuidado, dignidade, empatia, entusiasmo, generosidade, gratidão, harmonia, honra, humildade, leveza, paz, paciência respeito etc.

Para tomar decisões, uma das melhores inspirações é considerar seu propósito de vida, aquilo que há um sentido para você. Para medir isso, a melhor forma é imaginar o que você deixará quando estiver no final da sua vida. Olhar para trás e verificar se tudo o que fez pelo seu propósito, seus sonhos, ações empreendidas, realizações e emoções que seguiu foram sábias escolhas para seu legado.

Torço para que suas decisões sejam sempre edificantes para você e para o mundo que o rodeia, que afete positivamente as pessoas com as quais convive. Celebre com alegria se está colhendo os frutos positivos das suas decisões. E se, porventura a resposta não for positiva, não transfira a responsabilidade, assuma as consequências, tenha humildade de corrigir os erros, pois a decisão, até de tomar a decisão de correção, é sempre sua.

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Quer saber mais como fazer escolhas e tomar decisões corretas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/

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Reinaldo Passadori é fundador, palestrante e CEO da Passadori – Comunicação, Liderança e Negociação, especialista em comunicação e mestre em neuromarketing pela FCU – Florida Christian University. É idealizador e apresentador do programa Comunicação Executiva, no qual promove entrevistas e debates do mundo corporativo. Com 33 anos de história formou mais de 100.000 pessoas na habilidade da comunicação verbal, não verbal e liderança. É Autor dos livros Comunicação Essencial, As 7 Dimensões da Comunicação Verbal, Media Training e Quem Não Comunica, Não Lidera.
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