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Pensar Grande ou Pensar Pequeno: Qual a Chave para o Sucesso?

Entenda a importância de balancear o pensar grande e o pensar pequeno em sua vida para alcançar o sucesso. Descubra como essas abordagens opostas podem se complementar e ser a chave para o seu sucesso pessoal e profissional.

Pensar Grande ou Pensar Pequeno: Qual a Chave para o Sucesso? - A Dualidade do Pensamento: Uma Imposição de Cotidiano

Pensar Grande ou Pensar Pequeno: Qual a Chave para o Sucesso?
A Dualidade do Pensamento: Uma Imposição de Cotidiano

“Pensar grande e pensar pequeno dão o mesmo trabalho” (Jorge Paulo Lehmann)

A frase “Pensar grande e pensar pequeno, gera o mesmo trabalho” traz uma reflexão sobre as diferentes abordagens que podemos adotar em nossas vidas. O pensamento é a força motriz por trás de nossas ações e resultados, e entender como pensamos está relacionado ao grande trabalho de evolução na nossa vida.

Em grande parte do nosso caminho, o pensamento dual é uma imposição de cotidiano cada vez mais volátil e demandador de solução rápida e com resultados de alta performance – sim e não; certo e errado; escuro e claro; pequeno e grande; etc – oferecem apenas resultados instagramáveis de um dia.

Por um lado, pensar grande frequentemente nos inspira a buscar objetivos ambiciosos e grandes sonhos e aspirações podem contribuir para nossa criatividade, motivação e determinação.

Ao buscar metas elevadas, muitas vezes encontramos o impulso para ultrapassar nossos próprios limites. Pense em inovações, como Elon Musk, que imaginou colonizar Marte, ou líderes como Mahatma Gandhi, cujo sonho era a independência da Índia. Seus pensamentos grandiosos geraram trabalho árduo, mas também transformaram o mundo.

Por outro lado, pensar pequeno também é uma estratégia. Às vezes, a simplicidade e o foco em metas menores podem ser mais eficazes. Ao direcionar nossos esforços para tarefas mais específicas e acessíveis, podemos ser mais produtivos e atingir resultados tangíveis de forma eficaz. Isso é especialmente útil quando se trata de lidar com os desafios do dia a dia e garantir um progresso constante em nossas vidas pessoais e profissionais.

Pensar grande é importante para nos ajudar a enxergar possibilidades e criar soluções inovadoras. No entanto, pensar pequeno é também importante para nos ajudar a implementar essas soluções e alcançar nossos objetivos. Todo grande pensamento precisa de detalhes para se tornar realidade.

Se queremos construir uma casa, precisamos pensar grande em termos de design e funcionalidade – também precisamos pensar pequeno em termos de engenharia, materiais e mão de obra. Os dois tipos de pensamento são parte do mesmo processo de pensamento criativo. Pensar grande nos dá uma visão geral do problema, e pensar pequeno ajuda a resolver o problema de forma concreta.

Na Teoria da Decisão[1], uma área interdisciplinar da filosofia, “pensar grande” pode representar escolhas arriscadas e de alto impacto, enquanto “pensar pequeno” pode indicar escolhas mais seguras e de menor impacto. A teoria da decisão argumenta que o trabalho cognitivo envolvido na tomada de decisões pode ser semelhante, independentemente da magnitude das opções consideradas.

Do ponto de vista psicológico, o pensamento é um processo mental que envolve a seleção, a organização e a interpretação de informações. Ambas as formas de pensamento exigem esforço mental, no entanto, pensar grande pode ser mais desafiador, pois requer uma visão mais ampla do mundo. Em um mundo cada vez mais complexo, é necessário pensar de forma inovadora para encontrar soluções para os problemas que enfrentamos.

A sociedade ocidental contemporânea enaltece o pensar grande e desmerece o pensar pequeno por vários motivos, entre eles o culto ao individualismo -onde, o indivíduo é valorizado acima de tudo – pensamento grande é visto como uma expressão que permite às pessoas realizarem seus objetivos e alcançarem o sucesso.

Ou ainda, a cultura do empreendedorismo – visto como uma forma de gerar riqueza e inovação, onde o pensamento grande é visto como uma característica essencial que permite a eles visualizarem oportunidades e criarem novos negócios.

Esses fatores levam as pessoas a acreditar que o pensar grande é a única forma de ter sucesso.

Elas são insufladas a pensar grande – acabam ignorando a importância do pensar pequeno – terminam por tropeçar em metodologia e viabilidade na condução dos seus grandes empreendimentos.

O pensar pequeno é essencial para implementar ideias e alcançar resultados. Uma pessoa que só pensa grande pode ser criativa e inovadora, mas pode não ter a capacidade de realizar suas ideias.

Em última análise, a chave está em encontrar um equilíbrio entre esses dois tipos de pensamento. Ter grandes objetivos e sonhos pode ser inspirador, mas também é importante dividir esses objetivos em tarefas menores e realizáveis. Isso não apenas torna os desafios mais gerenciáveis, mas também nos permite celebrar pequenas vitórias ao longo do caminho, o que pode manter nossa motivação alta.

Pensar grande e pensar pequeno têm seu lugar e sua importância na busca do sucesso e da realização pessoal. O segredo está em entender quando aplicar cada tipo de pensamento e como equilibrá-los para alcançar um nível ideal de trabalho e conquistas.

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Quer entender mais sobre quando aplicar cada tipo de pensar e como equilibrá-los para alcançar um nível ideal de trabalho e conquistas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre o tema.

Sandra Moraes
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Referências:

[1] A expressão “Teoria da Decisão” foi usada em 1950 por EL Lehmann. A teoria da decisão (ou a teoria da escolha, (não confundir com a teoria da escolha racional) é o estudo das escolhas de um agente. Ela pode ser dividida em dois ramos:

A teoria da decisão normativa: determina as decisões ótimas dadas as restrições e suposições;

A teoria da decisão descritiva: analisa como os agentes realmente tomam as decisões que tomam.

Esta teoria está intimamente relacionada ao campo da teoria dos jogos e é um tópico estudado por economistas, estatísticos, cientistas de dados, psicólogos, biólogos, cientistas políticos e outros cientistas sociais, filósofos e cientistas da computação.

Confira também: O Amor é o que nos difere: Uma reflexão sobre o Amor e o Ego!

 

Sandra Moraes é Jornalista, Publicitária, Relações Públicas, frequentou por mais de 8 anos classes de estudos em Filosofia e Sociologia na USP.É professora no MBA da FIA – USP. Atuou como Executiva no mercado financeiro (Visa International (EUA); Banco Icatu; Fininvest; Unibanco; Itaú e Banco Francês e Brasileiro), por mais de 25 anos. Líder inovadora desenvolveu grandes projetos para o Varejo de moda no país (lojas Marisa – Credi 21), ampliando a sua larga experiência com equipes multidisciplinares, multiculturais, altamente competitivos, inovadores e de alta volatilidade.
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