
Parou de Crescer? Começou a Morrer! O Poder do Movimento na Vida e na Carreira
Começo por uma banalidade: vida é movimento. Um fenômeno simples de ser observado em qualquer forma de vida: quando acaba a fase do crescimento, começa o ocaso.
Se é assim, fazer a leitura correta do cenário, compreender o fluxo, aceitar o movimento e estar consciente do seu devido lugar é garantia de viver uma vida viva. Nem que seja para garantir a empregabilidade, a educação continuada é hoje, sem dúvida, uma unanimidade entre as boas práticas do profissional que busca a excelência.
Para manter o cérebro ativo, sudoku. Para não encurtar a musculatura, alongamento. E para expandir a consciência, estudo, reflexão, meditação.
Uma vida monotemática, porém, pode melhorar a performance, mas tende a ser cansativa se não resultar em real evolução. Tornar-se um alto especialista em sua profissão e seguir a trilha do aperfeiçoamento, da atualização constante, sim, é uma atitude inteligente, competitiva e até divertida, se você tem amor pelo que faz.
E esse próprio movimento de melhoria contínua muitas vezes leva a um desdobramento, a partir de uma carreira inicial, para outras possibilidades de aplicação do conhecimento acumulado, novos patamares, novos desafios bem como novos campos de estudo a explorar.
Há um ganho inesperado, intangível e não imediatista, destinado a quem ousa olhar para o lado e se depara com outras áreas de interesse, que não se aplicam diretamente na empregabilidade. Não geram mais dinheiro, mas ampliam a cultura geral, desenvolvem dons e potenciais latentes, permitem olhar a vida de um outro ponto de observação.
Ler os clássicos, aprender um idioma além dos valorizados mercadologicamente (Latim? Japonês?), desenvolver a cultura musical, mergulhar na filosofia clássica. A inspiração para o insight disruptivo, a contribuição inovativa, o “Eureka!”, muitas vezes vem de fora do ambiente cotidiano.
Um bom médico que acha tempo para tocar guitarra ou então um professor de idiomas que além de cumprir suas horas/aula semanais faz marchetaria. A competente gestora de IA que se deleita lendo os clássicos ou os antigos filósofos.
Expandir a consciência, adquirir novos conhecimentos não cansa. Amplia seu espaço-tempo interno.
Quanto mais eu venço a minha própria ignorância, então mais conexões, mais profundidade, mais criatividade brotam aqui dentro.
Buscar o livre pensar, vivendo sob décadas de imposição de conceitos, submeter suas possibilidades aos limites de “verdades”, “valores” e agendas supostamente virtuosas, socialmente aceitas e quase hegemônicas é, sem dúvida alguma, uma busca desafiadora. É bem mais fácil assinar embaixo, sem ler, os “termos de uso” de qualquer regulamento que está fazendo o tal senso comum ser o que é.
Viver no piloto automático tem suas recompensas. Todo mundo acha que você acha o que todo mundo acha, e assim o livre pensar não é nada mais do que um eterno repetitório do velho e atualíssimo Mito da Caverna.
Pensar fora da caixa é muito valorizado no mercado. Ousar quebrar a caixa é quase um crime. Ou já é crime? Desafiar o senso comum e ousar buscar a Verdade, além das versões impostas, é comprar uma briga com o status quo que forja verdadeiros líderes.
Seja na sua área de atuação ou em outros âmbitos que fazem parte de sua vida, a expansão da consciência pode ser constante. Só depende de uma única pessoa, e você sabe quem é ela.
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Quer saber mais sobre como o movimento na vida e na carreira pode transformar seu propósito e expandir sua consciência? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
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