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Pandemia e as emoções à flor da pele?

Em tempos de pandemia, tem muita gente ficando brava, jogando tudo para cima, levantando os braços e ficando indignada... tudo longe da câmera... no Home Office ou no banheiro da empresa...

Pandemia e emoções

Pandemia e as emoções à flor da pele?

Muitas notícias de que no ambiente profissional é cada vez maior o número de pessoas que estão muito desgastadas e assim tendo atitudes exacerbadas. Muito se tem falado em Burnout, exaustão emocional e fortes cobranças sobre resultados.

Até onde essas pessoas vão aguentar de fato?

O desafio é entender como é possível aguentar toda essa pressão sem perder o controle emocional e sofrendo menos.

Quando expressamos emoções desse modo automático e no limite, então há um risco maior de ficar vulnerável. As emoções negativas ficam à flor da pele e acaba assim sobrecarregando essas reações. Dessa forma se tornando mais reativos às situações, podendo então, facilmente, perder até o controle. Daí a produtividade, o engajamento e a autorrealização começam assim a diminuir.

As emoções à flor da pele têm duas características que necessitam ser sempre apontadas:

Uma carga maior de raiva. Nesses casos são aquelas pessoas que tendem a atacar uma situação de estresse de frente. Reações de forma mais explosiva. Em outras palavras, são pessoas que chamamos de pavio curto. Possuem um comportamento mais intolerante nas situações e o comportamento delas é carregado de intransigência.

Outra característica é a carga mais acentuada de tristeza. Aqui são aquelas pessoas que ficam abaladas emocionalmente para a melancolia ou o entristecer. Tendem a chorar de tristeza. Pessoas que, quando estão em uma situação de muito estresse, não conseguem controlar as reações corporais ligadas à tristeza. Começam a tremer, a garganta travar. São pessoas que sobrecarregam as emoções de frustração e tendem assim a ter um comportamento de maior passividade diante do estresse.

Essas emoções, em meio à uma pandemia, em geral, não condiz com a nossa personalidade. Estamos alterados e a nossa resiliência fica muito corroída.

E a ética? Onde fica?

Quero dizer, uma pessoa em uma situação de estresse, pode agir de forma explosiva, e quebrar aspecto importantes de sua ética.

São expressões emocionais que só acontecem em momentos de acentuado estresse e não tem relação com o nosso comportamento habitual.

Em conclusão: Precisamos ficar atentos para estes estados emocionais à flor da pele.

Por exemplo, estamos trabalhando já por 10 horas. E, aí, a diretoria (sem noção), faz aquele convite impositivo para uma reunião que, sabidamente, vai então durar mais uma hora. Em tempos de pandemia, tem muita gente ficando brava, jogando tudo para cima, levantando os braços e ficando indignada… tudo longe da câmera (Home Office) ou lá no banheiro (na empresa).

A questão a ser pensada aqui é então: Onde está a ética das lideranças, quando o assunto é emoções exacerbadas em meio à pandemia?

Toda atenção devemos ter para este aspecto das emoções.

Gostou do artigo? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

Confira também: 20 Reflexões do Prof. Karnal sobre Ética

 

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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