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Padrões, Estereótipos e Julgamentos

O problema é parar na superfície e achar que já se compreendeu a pessoa como um todo, ignorando todo o restante e imensidão de informações que constituem as peculiaridades do indivíduo.

Saudações! Seja bem-vindo a esta coluna!

A cada mês irei compartilhar tudo e mais um pouco da minha experiência de vida e profissão focado em turbinar, desmistificar e simplificar os temas Assessments, Autoconhecimento e Coaching.

Meu intuito é trazer pontos e entendimentos que realmente sejam eficazes na prática e que principalmente agreguem para elevar seu nível de proficiência, consciência e excelência como profissional e em especial, como ser humano.

Afinal, diante da era da transformação digital, precisamos ser mais humanos e menos robotizados, e explorar os nossos diferenciais e potenciais dos quais as máquinas ainda não conseguem replicar.

Bruno Tsai.

Padrões, Estereótipos e Julgamentos

Acredito que nós humanos começamos a atribuir padrões e estereótipos, a partir do momento em que notamos as nossas diferenças como espécies e indivíduos.

A questão em pauta neste artigo está em compreender a forma como utilizamos nossos julgamentos e formamos conceitos. Pois os padrões, estereótipos e julgamentos podem servir como ferramental para agilizar e dar praticidade para otimizar tempo de análise de perfis e diferenciais nas tomadas de decisões, tanto como podem servir para gerar entendimentos superficiais (mal entendidos), comodismo e discriminação.

O fato é que na profissão de coaching, consultoria e treinamentos, utilizamos uma ampla gama de instrumentos e ferramentas poderosas, que se assemelham ao instrumental de um médico cirurgião. E da mesma forma, corremos os mesmos riscos de acidentes ou de salvar vidas.

A diferença entre ferir ou salvar se torna significativa quando o profissional em questão possui a consciência de que cada pessoa e situação é única, e que os padrões e estereótipos são base inicial de informações para dar direção à gama de entendimentos a serem investigados, explorados e julgados (formar conceitos e entendimentos), com intuito de facilitar e embasar as intervenções e tomadas de decisões que concretizem o objetivo estabelecido junto ao cliente.

É comum no coaching padronizar e julgar como mais valorosas, metas e conquistas gigantes, desafiadoras e “faraônicas”, e em muitos casos, desvalorizam-se metas mais humildes, mas que geram muito mais significado e sentido para a pessoa.

Com assessments é ainda mais comum padronizar e estereotipar, utilizando os fatores predominantes mapeados para julgar e formar conceitos. O que é perfeitamente correto e cumpre o propósito do instrumento de facilitar a análise e entendimento prévio do perfil das pessoas. O problema é parar na superfície e achar que já se compreendeu a pessoa como um todo, ignorando todo o restante e imensidão de informações que constituem as peculiaridades do indivíduo. É nesta superficialidade de entendimento que acontecem as discriminações e outros “acidentes”.

A conclusão mais importante que quero estimular com este artigo, é de que as ferramentas e instrumentos devem servir a nós profissionais. E nós, como profissionais, devemos servir aos nossos clientes, de humano para humano. Respeitando sempre a individualidade e diferenças como potenciais. Afinal de contas, tudo tem o lugar e o tempo certo para florescer.

Pra fechar, compartilho esta frase de C. G. Jung:

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”

Bruno Tsai Author
Fundador da BT Performance, com mais de 10 anos de experiência empreendedora.Especializado em coaching executivo e análise comportamental, com a certificação de formação pela Sociedade Brasileira de Coaching e pela TTI Success Insights International. MBA em gestão de negócios pela USP e certificado em Programação Neurolinguística pela American Board of Neuro-linguistic Programming.Meu trabalho é ajudar pessoas e empresas a desbloquear todo o seu potencial. O diferencial do que faço está em traduzir e sistematizar o potencial nato e específico de cada indivíduo e organização, para maximizar produtividade e gerar o seu merecido valor.
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