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Os 4 aprendizados que tive para desenvolver um emocional inteligente

Entender o processo e os impactos das emoções é primordial para sabermos lidar com elas e assim fazer das nossas vidas uma experiência mais tranquila.

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Os 4 aprendizados que tive para desenvolver um emocional inteligente

Entender o processo e os impactos das emoções é primordial para sabermos lidar com elas e assim fazer das nossas vidas uma experiência mais tranquila. A administração das vulnerabilidades e o fortalecimento do nosso eu, nos preparam para um viver pleno de fato.

Viver a vida significa ser bem resolvido, solucionando os dilemas e problemas, típicos da existência humana, sozinho ou com o apoio de outros. Significa liberação emocional e mental para um olhar à vida através de uma lente limpa, clara, real e otimista.

Essa lente exige consciência e coragem para sermos imparciais com os próprios pensamentos. E assim entender com clareza nossas escolhas e assumirmos responsabilidade pelas nossas decisões e ações.

Quero compartilhar com você quatro aprendizados que tive na vida e que me ajudaram muito a viver melhor e desenvolver um emocional inteligente, a saber:

1o aprendizado: Eu posso ser independente dos outros e assumir a responsabilidade pelas minhas escolhas.

Isso Implica não mais fazer o papel de vítima para ganhar os benefícios da piedade. Implica ter segurança para tomar decisões e acreditar de fato que a escolha foi a melhor alternativa. Implica bancar suas decisões, bem-sucedidas ou malsucedidas, usando o aprendizado como estímulo para recomeçar e assim fazer melhor ainda, daí para frente.

2o aprendizado: Eu preciso alinhar dentro de mim as minhas expectativas. O que quero e o que não quero. O que devo ou não devo esperar das pessoas.

Percebi que as pessoas dão o que têm. Ao esperar de alguém algo que essa pessoa não tem, pode me levar à uma frustração desnecessária. Outra coisa que aprendi é respeitar as escolhas do outro em querer ou não atender suas expectativas.

3º aprendizado: Reciprocidade, ou seja, o que eu posso e quero dar ao outro, sem sentimento de culpa. Aquele sentimento ruim de obrigar-me a dar ao outro o que não gostaria.

Percebi que, quando damos algo por escolha consciente e por vontade própria, sentimos uma satisfação interior. Sentimento bem diferente acontece quando nos obrigamos a dar algo de nós, por sentimento de culpa.

4o aprendizado: O alinhamento de expectativas e reciprocidade será mais produtivo se houver autoconhecimento e autoaceitação.

Simplesmente porque:

O autoconhecimento limpa as lentes de nossa percepção. Nos dá lucidez para enxergar quem realmente somos de fato. Assim identificamos claramente nossas fortalezas e as fragilidades que devemos compreender para planejar uma ação de melhoria. O autoconhecimento promove então a abertura para dar e receber feedback.

A autoaceitação é a chave da administração dessas emoções desagradáveis, medo, raiva e tristeza. Uma pessoa que se aceita facilmente perdoa e tolera suas fraquezas. E, ao se deparar com seus pontos fortes, sente-se orgulhosa de si e motivada assim para viver a vida intensamente.

Quando não há autoaceitação, o comportamento defensivo aparece como forma de esconder as vulnerabilidades. Torna difícil acertar a visão de si mesmo de acordo com o modelo estabelecido como correto. Quando as pessoas nos criticam, nós nos sentimos feridos, nervosos e defensivos. E isso nos leva à frustração e até ao isolamento.

No processo do autoconhecimento, a pessoa desenvolve uma livre comunicação de si mesma. Uma percepção de seus sentimentos e de suas necessidades. É um bom caminho do equilíbrio e gestão emocional.

É possível, então, concluir que:

  • Avaliar e alinhar internamente e determinar os limites do que devemos esperar das situações e das pessoas. Estas são atitudes/ações que ajudam a equilibrar nossas emoções, evitando frustrações inúteis, inválidas e, portanto, desnecessárias;
  • Promover a reciprocidade é uma forma de atentar para as expectativas, minhas e do outro. E assim desenvolver as relações de confiança e justiça, questões essenciais para o “equilíbrio emocional”;
  • Autoaceitação é fundamental para ter liberdade emocional, ser responsável pelas emoções sentidas e ter acesso às nossas forças e fortalezas internas. Porém, por si só não basta, é preciso entender nosso funcionamento interno para administrar nossos pensamentos, emoções e o modo de agir. Isso é condição essencial para ter o “equilíbrio emocional”.

Reflita sobre você. Quanto você consegue aceitar a si mesmo, o seu jeito de ser, mesmo que outros não o aceitem? Como andam suas expectativas de si mesmo e de outras pessoas?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como desenvolver um emocional inteligente? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Vera Martins
https://vera-martins.com/

Confira também: Quais são seus vieses cognitivos?

 

Vera Martins Author
Vera Martins é autora dos livros: “Seja Assertivo!” e “O Emocional Inteligente”. Trabalhou por 21 anos como Executiva em Recursos Humanos e há 18 anos atua em consultoria de desenvolvimento humano. É educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas. Possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de universidades, tais como: Fundação Vanzolini e Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em cursos de pós-graduação.Através de intensos estudos e publicação dos seus livros tornou-se precursora da competência Assertividade e especialista em comunicação e inteligência emocional. Por isso, vem atuando fortemente nos diversos níveis profissionais nas empresas, em competências que envolvam a comunicação relacional, tais como: Estratégias de Negociação, Gestão de Conflitos, Comunicação e Influência, Liderança Assertiva, Inteligência Emocional, Coaching, Gestão de Pessoas, Formação de times e competências correlatas. É fundadora da Assertiva Educação e Cultura.
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