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O respeito ao processo de cada um!

Quando você, coach, vislumbrar que seu Coachee pode estar indo pelo caminho errado ou que sua decisão não é a mais acertada, deve entender que ao optar pelo caminho mais difícil, ele também irá colher um resultado.

Num dos primeiros cursos de certificação em Coaching que fiz, lembro-me de colocar a seguinte questão: “E se vejo que meu Coachee está indo pelo caminho errado, devo deixá-lo seguir adiante?” A resposta foi simples e objetiva: “Um Coach não é e não pode ser pai e mãe de ninguém”.

Fiquei pensando naquilo, nas vezes em que vemos que a pessoa está seguindo pelo caminho errado ou fazendo uma má interpretação do que aconteceu. Por vezes se sente perseguida pelo chefe porque ele não lhe dá “Bom dia”, quando na verdade não consegue ver que o chefe não dá “Bom dia” a ninguém… ou quando está com preguiça de sair do lugar, de sua zona de conforto, e justifica sua atitude dizendo que sabe que não terá uma oportunidade melhor. Sabe mesmo?

Devemos respeitar o processo de cada um. Isto quer dizer que quando vislumbro que meu Coachee pode estar indo pelo caminho errado ou que sua decisão não é a mais acertada, devo entender que ao optar pelo caminho mais difícil, ele também irá colher um resultado. Pode demorar mais para ele chegar onde quer, ele pode se machucar no caminho, pode ainda não conseguir respeitar ou aceitar opiniões diferentes das suas, mas ainda assim, irá passar pela experiência e aprender alguma coisa com ela.

Eu, como Coach, posso também estar fazendo uma inferência, pensando que aquela não é a melhor decisão que ele possa tomar, ou que existem alternativas melhores, mas ainda assim, sabemos que este é o meu ponto de vista e que também posso estar errada. E um Coach não deve inferir as coisas e, se possível, deve alertar seu Coachee para também não agir desta forma.

O meu ponto de vista não necessariamente é o certo. Vendo de fora a situação, pode ser que eu tenha mais chances de ver a coisa como de fato ocorre porque não estou envolvida, consigo ser mais imparcial do que o meu Coachee, mas mesmo assim, sei que ele pode escolher caminhos que eu não escolheria e aquilo ser o melhor para ele.

Cada um tem um processo, um caminho a seguir, uma forma de ver as coisas. Os otimistas verão oportunidade numa crise, os pessimistas verão um fracasso certo e por vezes decidem nem tentar. Cabe a mim, como Coach, ajudar meu Coachee a enxergar todas as possibilidades que se apresentam, sabendo que a escolha é única e exclusivamente dele, respeitando assim o processo de cada um.

Patrícia Camargo trabalha com Coaching de Vida e é especialista em Coaching Afetivo. É autora do site www.coachafetiva.com.br e busca com seu trabalho proporcionar uma vida afetiva plena à todas as pessoas que a procuram. Realiza atendimentos presenciais em Campinas e Sorocaba e também via Skype para todo Brasil e para brasileiros residentes no exterior. É fundadora e curadora do Grupo de Estudos de Coaching & Desenvolvimento Pessoal de Sorocaba e co-autora do livro “Coaching : grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários na sua vida pessoal e profissional”. Formada em Administração de Empresas, atua também como Psicanalista Clínica e Conciliadora da Justiça Federal desenvolvendo um trabalho de pacificação da sociedade.
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