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O que você fez com seu primeiro salário?

A emoção de receber o primeiro salário é praticamente inesquecível. A grande maioria das pessoas costuma lembrar com precisão o que fez com o dinheirinho e recebê-lo pode ser considerado como um ritual de passagem, da adolescência para a idade adulta.

A emoção de receber o primeiro salário é praticamente inesquecível. A grande maioria das pessoas costuma lembrar com precisão o que fez com o dinheirinho. Receber o primeiro salário pode ser considerado como um ritual de passagem, da adolescência para a idade adulta.

Muito menos pelo valor em si, mas muito mais pelo significado. Essa remuneração está relacionada ao fato de que alguém reconheceu seus méritos, proporciona a percepção de inserção num novo universo, o universo dos trabalhadores, profissional. 

Eu me recordo muito bem o que eu fiz com meu primeiro salário. Comprei um tênis All Star branco de cano longo, que durou uns 15 anos e dei entrada na minha coleção do Freud, que tenho até hoje. Me lembro da sensação de conquista, de autonomia que teria dali para frente. Na verdade, nem era tudo isso, porque efetivamente deveria representar algo em torno de R$ 250,00, hoje!  Mas, isso é o que menos importa e sim, o empoderamento, a autoestima, a confiança, a vontade de não decepcionar, de fazer o melhor, de continuar trabalhando.

Com o passar do tempo, perdemos de vista essa referência emocional e o ponto de partida da vida profissional. Hoje, com meu filho vivendo essa emoção e conversando comigo sobre seus planos e projetos futuros, acabou resgatando essa memória tão importante na minha vida. A emoção dele, me fez pensar quanto é bom pensarmos de onde saímos e onde estamos na trajetória profissional.

São conquistas importantes e o pagamento é apenas mais um estímulo. Porque não é o dinheiro em si, mas o que se pode fazer com ele. Proporcionar um agrado para os pais, como forma de reconhecer o esforço, a dedicação, o carinho, os investimentos, enfim, um presente para uma pessoa querida, aquisição de um objeto de desejo e a possibilidade de se planejar para conquistas futuras.

O primeiro salário, abre a perspectiva para sonhar, planejar, se organizar financeiramente para a vida.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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