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O que pode roubar energia do nosso corpo através da Alimentação

Sabe aquela sensação de falta de energia constante no corpo e um cansaço extremo a qualquer hora do dia? O problema pode estar na sua alimentação.

O que pode roubar energia do nosso corpo através da Alimentação

O que pode roubar energia do nosso corpo através da Alimentação
Por Erica Liberatti(*)

Sabe aquela sensação de falta de energia constante no corpo e um cansaço extremo a qualquer hora do dia? O problema pode estar na sua alimentação. Isso pode acontecer por causa do excesso de consumo de alimentos alergênicos com embalagens escrito “contém glúten”.

O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como por exemplo: trigo, cevada, centeio, malte e em muitos produtos industrializados como: Shoyo, fermento químico e até no chocolate. Ou seja, o glúten está presente em boa parte dos alimentos que consumimos, principalmente nos industrializados.

É um alimento que causa sensibilidade com frequência. E tem sido muito estudado nos casos de doenças mentais, como por exemplo: o espectro do Autismo e a Doença de Parkinson.

Ingerir alimentos com glúten em excesso pode desencadear no corpo uma resposta inflamatória, gerando assim compostos neurotóxicos. Isto é, uma resposta do corpo para se defender dos “invasores”. Sendo assim, roubam a energia do nosso corpo. Isso resulta em fraqueza e preguiça que atrapalham de fato as atividades da rotina, seja em casa ou no trabalho.

Qualquer pessoa pode desencadear a intolerância ao glúten em diferentes partes da vida, diferente da doença celíaca que não apresenta relação com o anticorpo.

É importante ressaltar que a doença celíaca é uma doença crônica que acomete o organismo de indivíduos com predisposição genética. Nesses pacientes, o contato com alimentos que contém glúten induz o sistema imune a produzir células de defesa que atacam assim a mucosa do intestino delgado. Estes indivíduos não podem consumir glúten de forma nenhuma.

Um outro fator interessante é que o glúten é totalmente dispensável na dieta, pois ele não oferece nenhum benefício especial além de prazer. Isso é ilustrado pelo fato dele estar presente nos alimentos que a maior parte dos indivíduos gostam de consumir principalmente nos meios sociais como por exemplo: pizza com amigos, pães de todos os tipos e a qualquer hora do dia e, uma bela macarronada aos domingos em família.

Diminuir o consumo de glúten diminuirá a fadiga e aumentará assim os níveis de energia corporal. Ter uma dieta com redução de glúten, não necessariamente totalmente livre dele, pode de fato ajudar e muito o bom funcionamento do organismo. Entre as vantagens estão o aumento na concentração, melhora dos sintomas como refluxo, cólicas intestinais e aumento da ingestão de fibras e vegetais.

Dicas para reduzir o consumo de glúten, a saber:

  • Foque em reduzir, e não excluir totalmente esta proteína. Assim terá uma vida equilibrada e feliz, pois é muito ruim sair com amigos ou familiares e não ter o que comer. Afinal, a vida social é essencial para a saúde mental (em tempos sem a necessidade do isolamento social);
  • Durante a semana, se possível, mantenha uma dieta “Gluten Free”;
  • No supermercado, leia rótulos! Hoje temos muitas marcas que primam pela isenção de glúten;
  • Troque o macarrão com farinha de trigo pelo de arroz que já tem opção integral e é delicioso. Caso possa investir um pouco mais, compre então opções de quinoa, feijão preto, entre outros;
  • Para o café da manhã, dê preferência a pães de frigideira, pãozinho de mandioquinha e de batata doce ou então compre opções sem glúten;
  • Arroz, feijão, grão de bico, lentilha, legumes, vegetais, proteínas de animal e vegetal não contém glúten. Ou seja, alimento de verdade não vai faltar;
  • Mude seus hábitos apesar de sofrermos por medo ou por resistirmos às mudanças.

Pão de Batata Doce Sem Glúten

Ingredientes:
  • 1 xícara de batata doce cozida e amassada;
  • 1 colher (sopa) de farinha de linhaça (comprar o grão e triturar);
  • 1/2 colher (sopa) de fermento biológico seco (sem glúten);
  • 1 ovo;
  • 4 colheres (sopa) de azeite de oliva;
  • 1/4 xícara de água;
  • 2 colheres (chá) de açúcar demerara;
  • 3/4 de xícara de farinha de arroz;
  • 1/2 xícara de polvilho doce;
  • 1 colher (chá) de sal.
Modo de Preparo:
  1. Dentro de uma batedeira, junte a batata doce, o ovo; a farinha de linhaça, o fermento biológico; a água, o azeite; o sal e o açúcar;
  2. Bata bem começando pela velocidade baixa até ficar uma massa homogênea;
  3. Pare de bater e então adicione a farinha de arroz e o polvilho;
  4. Sove bem a massa com as mãos em uma superfície lisa e limpa;
  5. Quando a massa não estiver mais grudando nas mãos, está na hora de modelar;
  6. Molde em bolinhas do tamanho que preferir ou abra pequenas porções na mão e então recheie como preferir;
  7. Unte e enfarinhe uma forma, distribua os pães deixando uma pequena distância entre um e outro;
  8. Leve a massa para descansar em algum lugar quentinho para dobrar de tamanho;
  9. Pincele uma gema ou manteiga sobre os pãezinhos;
  10. Depois é só levar para assar em forno preaquecido a 180° graus por aproximadamente 40 minutos;
  11. Bom apetite!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como evitar o roubo de energia do seu corpo através da alimentação? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

(*) Erica Liberatti atuou por 9 anos na área de Marketing, formada em Brand Manager pelo Instituto Marangoni na Itália, consultora e culinarista saudável, cursando Pós em Gastronomia Funcional pela Anhembi Morumbi. Érica é Coordenadora do Projeto PAE pela Carevolution.

Érica Liberatti
http://carevolution.com.br/

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Sharon Feder Author
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Sharon Feder é formada em Psicologia pela Brown University nos EUA, com especialidade em Estudos Brasileiros e Portugueses pela Brown University e Coach de Saúde e Bem-Estar com Certificação Internacional pela Wellcoaches (EUA). Treinada no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (ProChange Behavior Systems). Atualmente, é Sócia Diretora na Carevolution Consultoria em Saúde e Bem-Estar, desenvolvendo programas de qualidade de vida e capacitações de profissionais com foco em mudança de comportamento, engajamento e autocuidado.
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