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O que fazer com esse vazio que você sente!

Por que eu não estou bem, com tudo isso? Era para estar! Olha só tudo que eu conquistei! Os pais se orgulham, os amigos admiram, o mercado aplaude… Mas e daí? Por que EU não estou feliz? Por que esse vazio?

“…e apesar da minha posição e salário, apesar de achar que o que eu faço é até legal, eu sinto um grande vazio”, eu resumia nessa frase minha angústia, em uma conversa com meu melhor amigo à época. Saltando no tempo, eu hoje ouço a mesma coisa das pessoas que querem encontrar um caminho diferente para suas próprias vidas.

Assim como eu também pensava, tenho recebido pessoas de diversas idades e cargos que se dizem ”de saco cheio do mundo corporativo”. De saco cheio de ajudar uma empresa a vender mais coisas nas quais não se acredita mais, muito menos de um jeito que se acha coerente com seus valores. Ok, ok, sempre tem aquele outro lado: a grana, o carro, o bônus. As viagens, os retiros que se pode bancar, as coisas que se pode comprar. Tem o status e o sobrenome corporativo, tão simbólico e tão importante.

É mesmo difícil. Para quem vê de fora, acha que está tudo bem, pois o check list do sucesso está cumprido. Os pais se orgulham, o mercado aplaude, os amigos admiram… mas e aí, né? A gente se sente um ET, pois mesmo assim não está bem. “Por que eu não estou bem, com tudo isso? Era para estar! Olha só tudo que eu conquistei”, uma voz dentro da gente fala. Pois é, por que você não está feliz? Por que esse vazio?

Antes de mais nada, o vazio tem utilidade. E muita. Ele pode ser um sinalizador de que você se desconectou da sua própria essência e está em uma solidão que dói, pois nada parece se encaixar atualmente em seu eixo valores-propósito. Só que a armadilha aqui está armada: é justamente para aplacar esse vazio que a gente tenta “comprar crédito” para poder se ver novamente como “normal”: aceita o salário, o bônus, o carro, e tenta se conformar… como se isso fosse tapar o buraco. O que por sua vez leva a mais insatisfação, vazio etc. Parou, né?

Até por que isso não funciona mais para você. E mais uma vez, usamos o vazio, desta vez não só como indicador da sua própria ruptura, mas como tela em branco. Como campo de novas possibilidades.

Como você pintaria esse grande e imenso espaço de criação de você mesmo? A resposta já está aí, dentro de você, nesse vazio que revela a resposta da alma. Pode ser que pareça difícil acessar essa sabedoria intrínseca neste momento. Então me dê um sinal. Estenda sua mão e por que eu estou aqui e quem sabe eu possa sim te ajudar nesse processo de te ajudar a revelar o que no fundo você já sabe, e a colocar as coisas em seus lugares. Para você ser quem é, ter propósito e viver de acordo com suas próprias regras.

Sem vazio, com alma!

Karinna Forlenza é Coach e Advisor Bilingue, aprendiz de artes plásticas e mãe presente. Adora ajudar as pessoas a se realizarem profissionalmente e potencializarem o seu melhor por meio do empreender com sentido. Além de atendimento individual, facilita workshops para empresas como Braskem e GoOn Risk e co-conduz o curso Transformação Empreendedora, na HSM. Com quase 20 anos de carreira como executiva em instituições de diferentes portes como Rogatis Family, Vivo, Instituto Vivo, Instituto Ethos e Lloyds Bank, especializou-se em lidar com gestão estratégica aplicada à complexidade dos aspectos humanos e sociais. Graduada em Administração de Empresas pela FAAP, possui extensões e cursos pela IEDE Business School – Universidade Européia de Madrid, Fundação Dom Cabral, FGV e Universidade de São Paulo, além de certificação em Biologia Cultural pela Escuela Matríztica do Chile e em Coaching Ontológico.
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