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O que alguém sem experiência profissional pode colocar no currículo?

Fazendo o currículo e não sabe o que colocar? Confira dicas para elaborar um currículo atraente, mesmo que você não tenha tido experiências remuneradas.

Dicas para jovens elaborarem um currículo atraente, mesmo que não tenham tido experiências remuneradas.

Não tenho experiências profissionais remuneradas. O que posso colocar no currículo?

Um erro comum de quem está ingressando no mercado de trabalho é comparar suas experiências com as de profissionais experientes. Acho que as pessoas que estão começando se sentem um pouco inseguras por isso.

Os jovens devem ter em mente que experiências não remuneradas também são interessantes para quem contrata. Ela cita, por exemplo, atividades em grupo, trabalhos em empresas júnior ou alguma entidade estudantil. O segredo é saber traduzir essas experiências em competências. E o que é competência? É a soma da experiência, com a habilidade, mais a atitude.

Soft Skills

Competências devem ser transmitidas tanto na entrevista quanto no currículo.

As organizações estão buscando pessoas com atitude: que tenham iniciativa, vontade de aprender e que tenham tido experiências que a gente possa transpor de uma situação de vida para o trabalho. Habilidades de comunicação, negociação, relacionamento interpessoal e adaptação a situações novas e diferentes. Quem realiza trabalhos voluntários ou fez um intercâmbio, por exemplo, certamente desenvolveu algumas dessas skills.

Essas competências devem ser transmitidas tanto na entrevista quanto no currículo. Você pode colocar [no currículo] que tem habilidade em negociação, por exemplo. Ou se fez algum trabalho voluntário, que tipo de trabalho voluntário era? Quais eram as competências que eram exigidas de você? Que tipo de atitude você tinha que ter? Você tem que extrair os conhecimentos que foram adquiridos e as experiências dessas vivências.

O autoconhecimento, aliás, ajudará o jovem a também se sentir mais à vontade durante a entrevista. A medida que eu me conheço, sei quais são meus pontos fortes, minhas fragilidades e consigo me comunicar bem, o que é um fator diferencial para qualquer profissional. Profissionais que se comunicam bem, que articulam bem suas ideias são sempre visados pelo mercado de trabalho.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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