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O quanto Você acredita Ser Responsável por aquilo que Cativa?

O que leva uma pessoa a se envolver e se sentir responsável pelo outro, impedindo-a de sair do relacionamento? Como você age diante das pessoas que cativou ou foi cativado?

O quanto Você acredita Ser Responsável por aquilo que Cativa?

O quanto Você acredita Ser Responsável por aquilo que Cativa?

O que leva uma pessoa a se envolver e se sentir responsável pelo outro, impedindo-a de sair do relacionamento, seja na vida pessoal ou vida profissional?

Gratidão? Compaixão? Medo? Insegurança? Culpa? Remorso? Dependência emocional?

Como você age diante das pessoas que você cativou ou foi cativado?

  • Você se doa no equilíbrio entre os seus interesses e as necessidades do outro? ou
  • Você se “protege” e não quer ser responsável pelo outro? ou
  • Você se doa totalmente sem se preocupar consigo mesmo, pagando os ônus do “peso da bagagem”?

No trabalho que desenvolvo nas empresas, conheço muitas pessoas que reclamam da situação em que estão, que se doam ao trabalho e não cuidam da própria vida, mas não conseguem se mobilizar para mudar a sua vida. Meu trabalho é apoiar esse profissional na análise estruturada da situação, olhando propósito de vida, valores impulsionadores, ônus e bônus, e principalmente os “pseudo – benefícios” que o imobilizam a mudar a sua postura.

O objetivo é desenvolver no profissional ações corajosas para energizar as suas relações e torná-las mais equilibradas e respeitosas.

Ontem mesmo um coachee me disse:

“Nossa! Apenas com uma única conversa de coaching, a sensação é que minha vida está em movimento!!! Isso dá uma sensação incrível de fortalecimento emocional e autoconfiança.”

Um dos direitos assertivos que procuro desenvolver em mim e nas pessoas que me rodeiam, além de apregoar nas minhas palestras é que:

“Nós temos o direito de não nos envolvermos nos problemas dos outros.”

Por outro lado, a ética da comunicação nos orienta que devemos ser empáticos e ajudar as pessoas.

Depois de pensar e pensar, entendi que podemos nos envolver nos problemas dos outros. Contudo, em níveis de intensidade e profundidade diferentes. Dependendo do contexto, da gravidade do problema, do tipo de relacionamento e da sua vontade e disposição.

Por isso, eu dividi a nossa responsabilidade pelo outro em 5 níveis. Confira:

NÍVEL 1

Não quero saber dos problemas dos outros – total egoísmo. Dá limites e diz Não. Aqui a comunicação é direta e reta ao dizer o não, por exemplo: “Nem comece a falar porque já tenho problema suficiente. Cada um com os seus problemas.”

NÍVEL 2

Não quero me envolver e nem escutar o problema de alguém específico. Em função de um passado com mal entendidos, decido a partir de agora não querer mais me envolver com tal pessoa.

NÍVEL 3

Apenas escutarei o problema mas não me envolverei com sugestões e coisas do tipo: “Eu, se fosse você, faria tal coisa”. Nem pensar de dar palpites. Só escuta!! E se te perguntarem a sua opinião, diga que não gostaria de se manifestar.

NÍVEL 4

Escute com atenção todo o problema. Nesse momento, então pergunte: “O que você pretende fazer para resolver o seu problema?” Se a pessoa não souber resolver, então faça recomendações e sugestões deixando claro que a pessoa é quem deve escolher a melhor resposta.

NÍVEL 5

Escute com atenção todo o problema. Se perceber que a pessoa não está em condições de resolver sozinha, ofereça a sua ajuda para resolver o problema. Aqui a sua comunicação é pautada pela empatia e total envolvimento.

Em conclusão:

Você tem, de fato, o direito de se envolver e se sentir responsável pelo outro na medida certa do seu desejo e do contexto. Mesmo porque, às vezes, nós não estamos com a robustez emocional necessária para segurar a barra do outro. Pelo contrário, é o nosso momento de sermos apoiado.

Então além da reflexão inicial sobre o quanto você acredita ser responsável por aquilo que cativa, deixo aqui duas perguntas para a sua reflexão:

  • O quanto estou “preso” em uma situação que não quero estar?
  • O quanto estou “prendendo” alguém como responsável pela minha vida?

Se você está sentindo que precisa de maior autonomia emocional, quero recomendar a leitura do meu e-book “Como desenvolver sua competência emocional” –  www.vera-martins.com

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre ser responsável por aquilo que cativa? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Vera Martins
https://vera-martins.com/

Confira também: Você sabe lidar com uma pessoa difícil?

 

Vera Martins Author
Vera Martins é autora dos livros: “Seja Assertivo!” e “O Emocional Inteligente”. Trabalhou por 21 anos como Executiva em Recursos Humanos e há 18 anos atua em consultoria de desenvolvimento humano. É educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas. Possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de universidades, tais como: Fundação Vanzolini e Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em cursos de pós-graduação.Através de intensos estudos e publicação dos seus livros tornou-se precursora da competência Assertividade e especialista em comunicação e inteligência emocional. Por isso, vem atuando fortemente nos diversos níveis profissionais nas empresas, em competências que envolvam a comunicação relacional, tais como: Estratégias de Negociação, Gestão de Conflitos, Comunicação e Influência, Liderança Assertiva, Inteligência Emocional, Coaching, Gestão de Pessoas, Formação de times e competências correlatas. É fundadora da Assertiva Educação e Cultura.
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