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O pulo do gato do engajamento

Time motivado com desafios constantes e alta performance... Todo líder pensa nisso, mas você sabe qual é o pulo do gato da liderança e do engajamento?

liderança e engajamento

Antes da pandemia, um dos maiores desafios da liderança era o engajamento das equipes. Como manter o time motivado, com desafios constantes e elevar performance? Com a pandemia, o desafio aumenta: negócios e vendas caindo, um sentimento de incerteza e exceto serviços essenciais que estão com os times integrados às atividades, a maioria está à distância.

Uma pesquisa do Gallup antes da pandemia, com mais de 200 mil pessoas em 150 países, apontou que 85% dos colaboradores não estavam engajados em seus empregos. Outra pesquisa da Businessolver, apresenta dados relevantes: 68% dos CEOs acreditam que suas empresas são empáticas, comparado a 48% dos colaboradores.

É claro e óbvio que as empresas buscam pela sua sobrevivência num momento como estamos vivendo, pensando em empregabilidade. Mas, por outro lado, vemos muitas organizações com times em projetos, novos produtos e serviços, com entregas acima da média. A pergunta que fica então é: será que seus colaboradores estão engajados com base no medo ou no propósito?

Uma pesquisa da MetLife, mapeou de 2013 para 2017, a importância de alguns temas para os colaboradores. Os índices de reter talentos e satisfação no trabalho tiveram um aumento de 12%. Já endereçar necessidades, cresceu 21% e apoiar colaboradores a tomar melhores decisões financeiras (31%). Por certo que com a pandemia, estes números podem crescer muito mais.

Mas o que seria endereçar necessidades? Esse é o pulo do gato da liderança e engajamento.

Empatia e compreender de forma autêntica, o que de fato impacta os colaboradores, são os diferenciais para engajar neste momento.

O que impacta hoje as pessoas? O constante medo, o stress em si de estar isolado, a inteligência emocional para buscar equilíbrio, como fazer diversas reuniões, manter o foco com as crianças que precisam de estudo ou de cuidado, sensíveis também ao momento, fora a grande preocupação com a saúde e suas finanças pessoais.

No report de 2020 da Businessolver, retrata que 92% dos funcionários dizem que as empresas devem fazer mais pelo bem-estar geral e necessidades dos seus trabalhadores. 96% dos funcionários acreditam que a saúde mental é tão importante quanto a física. Muitos relatam que sentem que os empregadores veem alguém com um problema de saúde mental como um fardo. 76% dos funcionários acreditam que a empatia em uma organização gera produtividade; apenas 52% dos CEOs concordam.

O que as empresas ainda não compreenderam é que cuidar da saúde mental, criar experiências e benefícios positivos de bem-estar para ele e sua família, como apoiar no seu planejamento pessoal – financeiro, gera mais engajamento, produtividade e resultados.

Compreendo o momento da sobrevivência das empresas, mas podemos criar sim pequenas ações que fazem a diferença na vida das pessoas. Por exemplo: fazer curadoria de conteúdo, cursos que existem no mercado e possam apoiar nesta etapa, criar lives, cartazes em fábricas sobre saúde mental com dicas, rodas de conversas dos pais com boas práticas com os filhos, etc.

Vivemos novos tempos e, com ele, precisamos ajustar nossa forma de liderar, conectar e engajar. Empresas que já perceberam este caminho, inovam mais, são ágeis e têm cultura forte. Onde sua empresa e você estão? Bora criarmos esta mudança e vencermos isso juntos.

Aline Gomes
http://www.mdifferent.com.br/

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Aline Gomes Author
Aline Gomes é uma inquieta que adora potencializar a performance dos profissionais. Psicóloga, Pós Graduada em Administração de Empresas com 5 certificações em Coaching, atuou por mais de 10 anos como Executiva de RH com projetos estratégicos no Brasil e América Latina. Atualmente é empreendedora na Make Different, Head dos cursos in company da Escola Conquer e professora do Leadership Experience. É criadora do Sacadas de Carreira, blog que gera conteúdos para acelerar a carreira dos profissionais.
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