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O Poder da Presença

Hoje em dia conversar com alguém e sentir o poder da presença é um privilégio. Estamos cercados de distrações tecnológicas, mas é preciso equilibrar a equação!

O Poder da Presença

O Poder da Presença

Nos dias de hoje conversar com alguém e sentir o poder da presença para mim é um grande privilégio. Estamos cercados de distrações disponíveis na palma da nossa mão (celulares, tablets, controles remotos etc.) por vezes, eles até parecem ser uma extensão de nós mesmos. Se por um lado as tecnologias nos trouxeram e trazem grandes avanços, por outro, se não soubermos equilibrar essa equação corremos o risco de nos tornar escravos de nossas próprias invenções.

No entanto, o risco da distração nos acompanha desde sempre, sem dar-nos conta caminhamos pela vida imersos em preocupações, tarefas e compromissos. Na maioria das vezes, somos dominados pela nossa mente sem que saibamos disso.

Eu durante muitos anos não soube distinguir o que era meu e o que era fruto da minha mente. Basicamente seguia os comandos de ansiedade e preocupação que ela me enviava. Após leituras e cursos de meditação, meu maior aprendizado foi compreender que eu não sou a minha mente. E sendo assim eu poderia aprender a estabelecer com ela uma relação saudável de convívio e parceria.

Meu grande aliado nesta descoberta foi o Mindfulness, durante as práticas eu consegui compreender nitidamente minhas agitações e preocupações e como a mente me induz para que eu me engaje com elas, sem perceber que existem outras possibilidades de ver os mesmos fatos. Praticar a atenção plena é um grande desafio para mim. Mas tem sido a cura para muitas inquietações e um grande aliado no processo da busca de equilíbrio interno.

A Presença no cotidiano

Agora quero trazer para nossa conversa o tema da presença no cotidiano. Certamente você fez ou tentou fazer diversas coisas ao mesmo tempo. Por exemplo: se sentar com alguém pra conversar e checar seu celular constantemente, participar de treinamentos e reuniões onde você continuou a trabalhar no notebook, sentou para comer na frente da TV, foi pra academia com o celular, etc.

Não vou negar que por vezes eu faço algumas das ações acima também. Tenho plena consciência de que na maioria das vezes isso mais me atrapalha do que ajuda, pois não presto atenção no sabor e quantidade de comida que estou ingerindo; participo de treinamentos onde absorvo somente parte dos conhecimentos, gasto o dobro do tempo na academia do que gastaria se estivesse focada no treino (isso sem contar nas diversas lesões que podem ocorrer pela falta de atenção) e uma das mais complexas pra mim é estar com alguém e não estar disponível para escutar verdadeiramente.

Imersos em mundos paralelos (quase sempre virtuais) sinto que perdemos algumas oportunidades de aprofundar nossas conexões pessoais.

Este é um desafio complexo de ser enfrentado, logo me pergunto: o que eu perco quando não estou 100% presente?

Aproveitando as reflexões do meu artigo anterior, o que ocorre quando não estou ABERTO para acolher as opiniões dos outros e fico preso em meus próprios julgamentos acerca de tudo?

E por fim me questiono, será que a CONEXÃO acontece se não estou PRESENTE e ABERTO?

Desafio você neste próximo mês a estabelecer algumas conversas levando em consideração estes três pontos:

  1. Estar PRESENTE (evitar distrações durante as conversas, deixe o celular, tablet e TV de lado um pouco e fique somente na conversa);
  2. Estar ABERTO (acolher o outro sem julgamentos, aquiete sua mente e foque no escutar);
  3. Criar CONEXÃO (olhar nos olhos, escutar verdadeiramente, soltar a necessidade de ter que dar respostas para tudo).

Esteja simples e profundamente PRESENTE, ABERTO E CONECTADO. Se quiser nos contar como foi sua experiência, será um grande prazer escutá-lo.

OBS: Dedico este artigo ao meu mestre Bob Dunham que me ensinou sobre o poder de estar presente, aberto e conectado durante a formação de liderança Generativa. Minha maneira de caminhar pela vida não seria a mesma se eu não tivesse refletido e vivido estas práticas com ele.

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

Confira também: O que nos impede de aprender?

 

Franciele Ropelato é HRBP, coach ontológica e organizacional com experiência profissional de mais de 20 anos. Atuou em empresas de manufatura e serviços nacionais e internacionais de diversos segmentos (têxtil, metalúrgico, plásticos, tecnologia e educação). É graduada em Administração de Empresas, especialista em gestão de negócios pela PUC e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela FGV. Executive and Life Coach pelo Instituto ICI, Certificada em Coach Ontológico em Santiago do Chile pela Newfield Network e Coaching Organizacional pelo Institute for Generative Leadership – USA em parceria coma escola Newfield Network do Chile.
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