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O Cliente e Seu Coach Defensor do Pensamento Positivo (parte II)

Quando o foco é desenvolver resiliência há ações interessantes de se trabalhar para que se desenvolva habilidades de se pensar, refletir tanto de modo positivo como também de maneira negativa.

O Cliente e Seu Coach Defensor do Pensamento Positivo (parte II)

O Cliente e Seu Coach Defensor do Pensamento Positivo (parte II)

As pessoas que aderem e defendem “o pensamento positivo”, em seu modo de pensar, se recusam em permitir qualquer pensamento e ideia contrária ao que eles acreditam ser positivo. E assim para todos os adeptos, esta deve ser a única maneira que as pessoas têm para pensar e sentir. Daí, como já ressaltamos no artigo Parte I (leia), tais pessoas estão sempre falando – veja se pensa de maneira positiva! Tenha um pensamento positivo!

Acabam se tornando pessoas com limitações no que se refere à reflexão e ampliação do pensamento, por terem um funcionamento restrito e direcionado para a positividade.

Pessoas que tentam sempre ser positivas e nunca negativas, não podem tolerar ou dar suporte a outras que têm um pensamento. E acabam se tornando intolerantes por serem defensoras rígidas do pensamento positivo. Elas gastam muito de sua energia mental e emocional tentando neutralizar e eliminar a negatividade em outros. Este enorme dispêndio de tempo e energia mental e emocional resulta em muito pouco. Geralmente se sentem dentro de conflitos de frustração para com suas expectativas contrárias.

Quando o foco é desenvolver resiliência há ações interessantes de se trabalhar para que se desenvolva habilidades de se pensar, refletir tanto de modo positivo como também de maneira negativa.

Uma ação possível é o/a facilitador de resiliência, apresentar sua percepção sobre quanto o pensamento dos clientes está positivo e quanto está negativo. Em seguida dar abertura para que os clientes façam a reflexão sobre a fala deles mesmos – facilitadores, destacando quanto que este novo olhar reflexivo efetivamente traz os aspectos positivos e os aspectos negativos de maneira balanceada.

Na verdade, um aprecia, reformula o pensamento do outro e, dessa forma, organizam um ambiente de colaboração e cooperação na relação cliente e facilitador(a) de resiliência.

Outra ação dentro deste processo de “elaborar e reelaborar pensamentos”, possibilita se trabalhar no sentido de desconstruir o pensamento negativo do cliente e em seguida o cliente faz o processo de refletir sobre a “desconstrução” que a/o facilitador(a) acabou de fazer e propõem nova argumentação. Em seguida o profissional na facilitação do desenvolvimento faz o mesmo exercício de “desconstruir” esta nova proposta e os clientes, por sua vez, se reorganizam a partir desta nova “desconstrução”. Em se tratando de se promover melhor qualidade na resiliência o processo é riquíssimo.

Ressalta-se ainda que, este exercício de organizar e reorganizar as convicções pessoais, pode também ser feito com o pensamento negativo.

Nesta possibilidade, em primeiro lugar, vai haver da parte dos facilitadores a desconstrução do pensamento negativo. E em seguida a reformulação ou reconsideração dos clientes, elaborando nova construção e de contínuo se trabalha nas possíveis etapas.

Quando este trabalho de pensar e repensar é feito com bom-humor e incentivo se torna um clima agradável e favorável ao crescimento mútuo.

Se vê que há possibilidade para que o pensamento negativo ou pensamento positivo ganhem espaço para serem explicitados e tenham também um ambiente no qual ocorra uma reflexão ampliadora de horizontes, ao invés de julgamentos.

Fica claro e explícito que não há invalidação das pessoas que estão se expressando por meio de seus pensamentos negativos ou positivos.

Há a nítida percepção de que se está envolvido em exercícios do pensar, modulado pela busca de ampliação da resiliência.

Em conclusão, o exercício de desconstruir e reformular, de modo algum drena a energia dos envolvidos – profissional facilitador e clientes. É o oposto. Vão nutrindo a colaboração e tornando os passos para o desenvolvimento da resiliência muito mais profundos.

Espero que você tenha apreciado essa técnica e este momento que nós estamos vivendo de nos reformularmos. E que você possa aplicar com os seus clientes e com os próprios profissionais que trabalham conosco.

Deixe o seu comentário. Sempre crescemos com a sua colaboração.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a habilidade de pensar e refletir tanto de modo positivo como negativo e como isso é importante? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Equipe de Especialistas na promoção de Resiliência da SOBRARE
http://sobrare.com.br/

Confira também: O Cliente e Seu Coach Defensor do Pensamento Positivo (parte I)

 

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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