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Nossa biografia humana: Nono Setênio, fase dos 56 aos 63 anos

Explore o Nono Setênio, a fase da consciência intuitiva, que vai dos 56 aos 63 anos. Entenda como esta etapa crucial da vida pode ser um tempo de reflexão, aprendizado e um novo rumo de transformação pessoal.

Nossa biografia humana: Nono Setênio, fase dos 56 aos 63 anos - Fase da Consciência Intuitiva

Nossa biografia humana: Nono Setênio, fase dos 56 aos 63 anos
Fase da Consciência Intuitiva 

“As nossas maiores lembranças, são aquelas permeadas pelos sentimentos.”

Neste setênio, ingressamos numa fase que pode ser chamada de intuitiva ou mística, porque podemos compará-la a um eremita que faz suas vivências espirituais numa gruta. A gruta de cada um é seu próprio corpo físico, onde as ‘janelas que dão para mundo’, os órgãos dos sentidos, começam a fechar-se. Se mergulhar em si mesma, a pessoa poderá tirar daí a sua criatividade.

É importante manter os exercícios mentais (ler, fazer exercícios de matemática, aprender novo idioma) para manter a capacidade intelectual viva.

No aspecto profissional, essa é uma fase que, com tranquilidade, pode deixar ‘o trono’ para outro, posicionando-se na retaguarda a fim de apoiá-lo.

Claro que isso depende se uma série de fatores e da atuação de cada um. Hoje com a expectativa de vida aumentada, muitos começam um novo negócio ou assumem cargos de decisões importantes, como é o caso de alguns políticos, por exemplo.

E por ainda existirem forças para trabalho, vem a grande questão: ignorar a aposentadoria? Ou, quem sabe, conseguir finalmente realizar um sonho da juventude ou da fase adulta, ainda não satisfeito? Ou então fazer de um hobby uma ocupação principal?

Por isso, é importante já em anos anteriores nos ocuparmos com um hobby, ou preparar e planejar o que fará após a aposentadoria, pois caso contrário o choque de repentinamente estar aposentado é grande, podendo até provocar depressão ou desavenças na família.

Mas pode-se também ainda buscar algo diferente: um novo aprendizado, um novo autodesenvolvimento. Tudo que se aprende de novo gera novas forças e mobiliza potenciais internos ainda não utilizados.

Também é uma fase adequada para se fazer uma retrospectiva de vida: “O que consegui realizar? Ou o que ainda gostaria de desenvolver?”

É um momento de liberação das forças do sistema neurossensorial, forças de imitação do primeiro setênio podem ser resgatadas e coisas novas podem ser aprendidas.

A partir daqui nossa jornada biográfica continua, porém após os 63 anos uma nova percepção aflora, a nossa essência passa a ficar mais evidente. Até aqui, nossa biografia foi permeada por arquétipos gerais e a partir de agora o ritmo setenial continua com marcas cada vez mais individuais.

Algumas questões para reflexão relativas à fase dos 56 aos 63 anos:

  1. Como vejo a minha biografia em sua totalidade?
  2. Como estou cuidando do corpo, da memória, dos órgãos dos sentidos?
  3. Como lido com os meus empecilhos físicos ou doenças (se é que tenho alguma)?
  4. Existem relacionamentos não absorvidos, onde tenham ficado questões em aberto?
  5. De que meios disponho para continuar a ser produtivo e manter minha autonomia?
  6. Em que grau encontro espaço e tempo para desfrutar de vivências de gratidão, alegria e amor?
  7. Será que tem algo ou alguém que sinto que preciso perdoar ou o que quero levar ainda adiante?

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre o nono setênio, a fase da Consciência Intuitiva, e os demais setênios da vida, e a importância de cada fase? Então, entre em contato comigo. Se quiser pode deixar sua dúvida também, envie para: lisanunes@personalmind.com.br. Terei o maior prazer em lhe ajudar.

Boas reflexões e até o próximo artigo!

Lisa Nunes
https://www.linkedin.com/in/elisangelab/

Confira também: Nossa biografia humana: Oitavo Setênio, fase dos 49 aos 56 anos

 

Lisa Nunes Author
Lisa Nunes é psicóloga, possui especialização clínica e em saúde mental do trabalhador. Foi executiva de Recursos Humanos principalmente em empresas de tecnologia e atualmente é a fundadora da Personal Mind que tem como foco desenvolver saúde mental e emocional dentro das empresas. É palestrante, coach e consultora em recursos humanos. Atua em projetos voluntários desde 2016 e atualmente é psicóloga voluntária na comunidade de Parelheiros atendendo demandas de mulheres em situação de vulnerabilidade social.
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