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Níveis Neurológicos no Processo de Coaching

Conhecer o modelo dos níveis neurológicos permite que façamos um diagnóstico do nível que a pessoa precisa desenvolver, auxiliando na estruturação de ações de aprendizagem e mudança de comportamento.

O Coaching é um processo que auxilia a pessoa a alcançar um objetivo na sua vida pessoal ou profissional. Quase sempre envolve a necessidade de a pessoa fazer mudanças em seu comportamento, afinal, se desejamos alcançar resultados diferentes em nossa vida, precisamos agir de forma diferente. Para isso, o processo de Coaching deve ajudar a pessoa a elevar o autoconhecimento, conhecendo mais sobre os seus talentos e pontos de melhoria, identificando os seus valores e motivações e consequentemente definindo o seu propósito de vida.

Um dos modelos que pode apoiar esse processo de aprendizagem e mudança chama-se Níveis Neurológicos, criado por Robert Dilts com base no trabalho de Gregory Batson. O modelo nos mostra 6 níveis em que podemos atuar para o desenvolvimento do indivíduo. Segue abaixo o descritivo de cada nível e como utilizá-lo na abordagem do Coaching:

AMBIENTE: o primeiro é o nível do ambiente, ou seja, onde estamos, podendo ser o local da empresa, casa, entre outros. Nesse nível o coach pode atuar como um GUIA ajudando a pessoa a identificar qual o ambiente ideal para ela atuar.

COMPORTAMENTO: o segundo são as ações e reações que temos nesses ambientes. É a forma como agimos perante as situações. Nesse nível o coach atua como um TREINADOR, auxiliando a pessoa a ter o comportamento mais adequado perante determinada situação.

CAPACIDADES: o terceiro são as nossas habilidades, ou seja, as competências e estratégias que utilizamos para realizarmos as nossas atividades. Por exemplo, podemos ter pessoas que atuam na mesma área, mas cada um executa as suas atividades de forma diferente. Ao apoiar a pessoa a desenvolver determinadas competências, o coach estará assumindo o papel de PROFESSOR.

VALORES E CRENÇAS: Por que fazemos o que fazemos? São as nossas verdades que nos guiam e orientam nossas atitudes. Se desejamos gerar uma mudança de comportamento, precisamos primeiro entender quais são as crenças, valores e modelos mentais que estão por trás do comportamento. Nesse nível o coach será um MENTOR desafiando as crenças limitantes e conectando a pessoa aos seus valores fundamentais.

IDENTIDADE: o quinto nível está relacionado ao nosso propósito nos diferentes papéis que assumimos, como por exemplo, líder, pai, filho, esposa. É o senso de si. Quem sou eu? Como eu quero ser visto e lembrado? Qual o impacto e a marca que eu quero deixar? Aqui o coach será um PATROCINADOR que apoia a construção da identidade que a pessoa quer ter.

ESPIRITUAL: o último nível tem relação com a nossa conexão e afiliação com outras pessoas e grupos. Tem relação com a responsabilidade social e a ética. Nesse nível o coach atua no processo de DESPERTAR a pessoa para uma consciência universal, identificando que fazemos parte de algo maior do que nós.

Conhecer o modelo dos níveis neurológicos permite que façamos um diagnóstico do nível que a pessoa precisa desenvolver, auxiliando na estruturação de ações de aprendizagem e mudança de comportamento. A mudança em um dos níveis gera impacto nos demais, sendo que quanto mais alto o nível, maior é o processo de transformação.

Veronica Ahrens tem mais de 10 anos de experiência em gestão de pessoas. Fundadora da Master Leader, atua hoje como coach, trainer e palestrante. Professora de MBA da FIAP no tema Liderança e Gestão de Pessoas e Professora de Pós-Graduação em Neurociência da Santa Casa no tema Programação Neurolinguística.É Mestranda pela FEA/USP em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas. Master Trainer pela ASTD – American Society of Training e Development e Master Trainer pela Langevin Learning Services, onde foi certificada em Instructional Designer/Developer, Technical Trainer e Instructor/Facilitator. Tem Certificado Internacional de Coaching pelo Integrated Coaching Institute e pela Lambent (International Coaching Community). Master Trainer em Programação Neurolinguística pela NLP University – California. Certificada pela Universidade de Harvard em Gestão Estratégica de Negócios e pela Universidade de Toronto nas áreas de Gestão de Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento. Pós-graduada em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela FGV (CEAG). Autora do livro “Equipes não nascem excelentes, tornam-se excelentes”.
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