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Mulheres no Topo: Desempenho Emocional como Fator Relevante

Explore como o desempenho emocional impulsiona as mulheres à liderança corporativa, aumentando a rentabilidade e inovação das empresas. Empodere-se com insights valiosos.

Mulheres no Topo: Desempenho Emocional como Fator Relevante

Mulheres no Topo: Desempenho Emocional como Fator Relevante

A nova edição da pesquisa anual Women in the Workplace, da Lean In em parceria com a McKinsey & Company, revelou que as mulheres estão mais ambiciosas agora do que antes da pandemia. O relatório foi feito com mais de 27 mil entrevistas com profissionais de mais de 270 empresas.

Mulheres que participaram da pesquisa, 81% relataram o desejo de serem promovidas este ano, o que representa um aumento em relação a 2019, quando apenas 70% disseram o mesmo.

Apesar da ambição crescente, ainda existem obstáculos ao progresso feminino no trabalho. O maior deles, segundo o relatório, está nos primeiros degraus da hierarquia corporativa: a promoção para uma primeira posição de liderança ou gerência.

Porém, estudos mostram que a presença feminina na liderança tem impacto positivo direto nos resultados das corporações. Quando ao menos 30% das lideranças são preenchidas por mulheres, as empresas se tornam mais rentáveis, como aponta um estudo da Peterson Institute for International Economics.

Outro relatório da McKinsey apontou que empresas que ampliam seu quadro de líderes considerando a diversidade de gênero são mais propensas a ter lucratividade 21% acima da média. Estes são alguns dados que reafirmam a necessidade da presença equilibrada e inclusiva de pessoas de diferentes gêneros no mercado corporativo.

Outro dado, a maioria das mulheres esta priorizando a sua vida pessoal, mas sem qualquer custo para sua ambição profissional. Esta deixando de lado a ideia de que vida pessoal e profissional são incompatíveis e que um deve acontecer em detrimento de outro. Ou seja, o valor da integralidade.

Fica clara a necessidade das empresas investirem em liderança feminina principalmente em alto desempenho emocional, que é um dos fatores que favorecem a integralidade.

“Alto desempenho emocional” refere-se à capacidade de uma pessoa gerenciar suas emoções de forma eficaz e produtiva em diversas situações. Envolve a capacidade de reconhecer, compreender e regular as próprias emoções, bem como a capacidade de se relacionar empaticamente com as emoções dos outros.

Aqui estão alguns aspectos-chave relacionados ao alto desempenho emocional que desenvolvemos no ALMA – Aceleradora de Liderança para Mulheres Autenticas, que desenvolvo junto com Livia Mandelli em diversas empresas:

Autoconsciência emocional:

Envolve reconhecer e compreender suas próprias emoções, identificar o que as desencadeia e compreender como elas afetam seu pensamento e comportamento.

Autorregulação:

Consiste na capacidade de controlar e regular suas emoções para que não interfiram na tomada de decisões racionais ou nas relações interpessoais. Isso envolve gerenciar o estresse, a ansiedade e a raiva de maneira eficaz.

Empatia:

Empatia é a capacidade de compreender e  aceitar as emoções alheias, ou seja, acolher a dor do outro  sem imposições. Isso é essencial para construir relacionamentos eficazes e satisfatórios.

Habilidades sociais:

Incluem a capacidade de comunicar-se de forma eficaz, resolver conflitos e colaborar com outras pessoas. Pessoas com alto funcionamento emocional tendem a ter habilidades sociais sólidas.

Automotivação:

Automotivação é a capacidade de estabelecer metas, manter a motivação e a persistência mesmo em situações difíceis. Mulheres emocionalmente inteligentes geralmente são boas em automotivação.

Resiliência:

A resiliência emocional está relacionada à capacidade de recuperação de situações adversas ou traumáticas. Superar desafios emocionais.

O alto desempenho emocional é valioso na vida cotidiana, bem como no local de trabalho. Ajuda a melhorar os relacionamentos interpessoais, a tomada de decisões, o gerenciamento do estresse e a produtividade geral. O desenvolvimento da inteligência emocional muitas vezes requer prática e autoconsciência, mas pode levar a uma vida mais equilibrada e plena.

A busca pela equidade de gênero é uma preocupação global. A equidade de gênero não é apenas uma questão de justiça social, mas também pode levar a benefícios econômicos, culturais e sociais, tornando as empresas mais inclusivas, inovadoras e equitativas.

Vale ressaltar que grandes empresas estão investindo em programas de desenvolvimento de lideranças femininas e despontando na frente de muitas outras que ocultam essa importância.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre os aspectos-chave relacionados ao alto desempenho emocional  que desenvolvemos no ALMA – Aceleradora de Liderança para Mulheres Autenticas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Luciana Soares Passadori
https://www.passadori.com.br

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Luciana Soares Passadori é mentora, coaching de desenvolvimento humano e facilitadora de autoliderança, liderança integral e liderança situacional. Possui vasta experiência no atendimento de grandes empresas para desenvolvimento de soluções em treinamentos comportamentais. Realizou a formação em Coaching Integrado – Coaching Executivo, Life Coaching pelo ICI Integrated Coaching Institute – Credenciado pelo ICF International Coach Federation, formação em DISC Profiler Solides e formação em Mentoria pela Enora Leader, formação em liderança feminina com Sally Helgesen. Criou e conduz, juntamente com Reinaldo Passadori, o curso Autoliderança Transformadora que tem um modelo de programa de autodesenvolvimento que potencializa as competências profissionais e pessoais. Advogada de formação, pós-graduada em Psicologia Transpessoal e especializada em Psicologia Forense. Iniciou sua jornada na carreira jurídica, onde atuou com Direito de Família por 12 anos. É Diretora estratégica do IVG, participa do comitê executivo do Programa Mentoria Colaborativa – Nós Por Elas do Instituto Vasselo Goldoni. E coautora do livro Mentores e suas histórias inspiradoras – Editora Leader.
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