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Mudar hábitos depende apenas de uma decisão? Se sim, por que então não fazemos o que deveríamos fazer?

Mudança é uma porta que se abre somente do lado de dentro e, a chave para essa porta chama-se atitude!

Histórias de pessoas que passaram por este mundo e realizaram grandes feitos quase sempre nos impressionam. Desde os grandes inventos e descobertas à superação de vícios e mudanças radicais de vida.

  • Afinal, o que nos diferencia destas pessoas?
  • Por que alguns conseguem tais prodígios enquanto outros parecem andar em círculos e jamais alcançam a vida que gostariam de ter?
  • Você gostaria de aprender que atitude pode ser sim querer, poder e conseguir?

Vou lhe mostrar neste artigo o quanto isso é possível.

Muitas vezes pensamos nessas questões que nos intrigam, especialmente quando se tratam de hábitos errados que temos e queremos mudar, mas não conseguimos ou o fazemos por alguns dias e depois voltamos ao que éramos antes.

Como mudar

Eu mesma fui uma dessas pessoas que periodicamente dizia: “segunda feira começo a malhar de qualquer jeito!”. Fazia uma semana de caminhada e abandonava. Também fazia parte das minhas frases: “vou aprender inglês!”. Matriculava-me na escola e como não me dedicava, não absorvia nada e desistia em pouco mais de 3 meses. Outra “mania” que eu tinha: toda semana comprava um livro. Lia todos eles? Claro que não. Sempre algum programa na TV acabava chamando mais minha atenção e deixava de lado também. Essa forma de levar a minha vida, sempre desistindo do que queria fazer, começou a me incomodar, especialmente quando compreendi a diferença entre decisão e atitude.

As duas coisas partem de escolhas que fazemos, porém decidir algo é apenas uma ideia, um pensamento, uma escolha teórica. Já atitude é a escolha colocada em prática.

Atitudes e resultados:

Atitude é partir para a ação (participação) e gerar resultados.

Como andam os resultados de tudo o que você se propõe a fazer?

Entendamos que, escolher mudar sem nos engajarmos de verdade no projeto, não nos coloca em movimento em direção a comportamentos assertivos.

Hábitos são comportamentos que assimilamos através da repetição de uma ação. O erro da maioria das pessoas é esperar a motivação chegar para então realizar tal ação. E, geralmente, esta não chega nunca. Motivação é algo interno que você precisa buscar nos padrões que deseja seguir para conquistar o que almeja.

Quantas vezes olhamos para aquela pessoa que tem o corpo todo definido e se levanta às 05 horas da manhã para malhar porque não tem outro horário e então pensamos: “Puxa, se tivesse essa disposição que ela tem, também seria assim!”.

Motivação é o pulo do gato:

Vou lhe ensinar o pulo do gato! Acompanhe, pois a compreensão está exatamente aí, quando pensamos no porquê uns fazem as coisas e outros não. Pessoas que se levantam às 05 horas da manhã para praticar atividades físicas não pulam da cama com a campainha tocando, sabendo que é a motivação que veio buscá-la para malhar.

Elas acordam com tanto sono quanto você e eu, querendo também ficar debaixo de seus cobertores quentinhos e dormirem um pouco mais. Entretanto, sua atitude de ser saudável é que gera a motivação necessária. É a ação de, mesmo com sono, levantar e seguir para a academia ou para o parque correr, que gerará a motivação que precisaremos.

Mudanças de hábitos:

Ter atitude de mudar hábitos e comportamentos dependerá muito de quais resultados esperaremos daqui para frente. Por isso é importante analisarmos bem a situação que vivemos, antes de uma atitude radical de mudança, sem uma estratégia correta ou um método eficaz para que isso ocorra. Ações sem planejamento são tão nocivas quanto os maus hábitos, pois, trazem além de tudo, frustração.

Planejando novos hábitos

  • O que quero mudar?
  • Quando comecei a ter esse tipo de hábito?
  • O que eu ganharei ou que recompensas terei ao realizar essa mudança de comportamento?
  • O que perco por insistir com este hábito errado?
  • Quais são as atividades do meu dia a dia que repito constantemente?
  • Faço isso por opção ou me sinto sem escolha?
  • Esses comportamentos que tenho hoje me prejudicam ou me fazem mal? Impedem-me de crescer e ter sucesso na vida?

Respondendo a todas estas perguntas com a maior sinceridade possível, suas respostas poderão provar que é o momento de agir. Essa então será a hora, o momento de preparar o plano de ação para que a mudança ocorra. Não se esqueça que transformações bruscas quase sempre estressam e acabam nos fazendo desistir. Comece aos poucos.

Plano de ação:

Se nosso desejo for, por exemplo, parar de fumar não vamos cortar de uma vez. Começamos parando em dias alternados, depois só fumando aos fins de semana até conseguir eliminar o cigarro de vez. Se somos sedentários e desejamos começar a nos cuidar, não estabeleceremos uma meta que necessite de muita energia, como “malhar todos os dias” ou “malhar duas horas por dia, cinco vezes por semana”.

Experimentemos fazer um compromisso inicial apenas de ir. Lembremo-nos que a ação gera a motivação necessária. Começando, dosaremos o tempo necessário. Dez minutos já farão a diferença. Nos minutos iniciais, já sentiremos como é gostosa a brisa no rosto enquanto ouvimos aquela playlist favorita ao realizar uma caminhada e assim, teremos ânimo para continuar.

Escolheremos um comportamento por vez e faremos as mudanças necessárias de forma gradativa. Porém, como imediatistas que somos, escolher mudar significa muitas vezes querermos tudo para ontem. Calma! Já nos conscientizamos e agora estamos traçando um plano de ação. Mudar hábitos errados e fazer o que realmente precisamos fazer deverá acontecer gradualmente, pois é a repetição do novo comportamento (plano de ação em ação) que irá configurar uma nova rotina.

Tipos de atitudes e seus estágios:

No início será necessária muita atenção aos novos hábitos, assim como aquela que precisávamos ter na autoescola ao aprendermos a dirigir.

Estágio 1:

Antes de iniciarmos as aulas e, sem nunca termos sequer tocado num volante, estávamos num estágio de INCOMPETENTE INCONSCIENTE, ou seja, não sabíamos o que precisava saber para dirigir.

Estágio 2:

Então, nos matriculamos e iniciamos as aulas. Entrávamos no estágio INCOMPETENTE CONSCIENTE: sabíamos que realmente não sabíamos dirigir. Com a prática, melhoramos e então adquirimos habilitação para guiar, porém ainda com pouca experiência.

Estágio 3:

Passávamos então para o estágio COMPETENTE CONSCIENTE: sabíamos o que precisávamos para dirigir, porém, era necessária a máxima concentração aos nossos movimentos para o carro não apagar ou errarmos a marcha.

Estágio 4:

E por fim, a experiência com o volante nos levou para o último estágio, o COMPETENTE INCONSCIENTE: conseguimos dirigir cantando, apreciando a paisagem, conversando sem nem perceber que trocamos a marcha ou pisamos no freio.

Reflexão final:

O pensador Aristóteles já dizia:

Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.”

Conscientize-se, planeje, faça e alcance tudo o que quiser. Mudança é uma porta que se abre somente do lado de dentro e, a chave para essa porta chama-se atitude!

  • O plano de ação será definido individualmente por meio dessas metas diárias, semanais ou mensais. As perguntas abaixo poderão nos ajudar a iniciar. Queira a mudança e se permita mudar!
  • Que ações já nas primeiras vinte e quatro horas, por menores que sejam, poderão nos colocar nos trilhos para mudar o que desejo?
  • Qual a nossa meta para essa semana?
  • Com essas atitudes, que resultado esperaremos ao final do mês?
  • O que esperamos alcançar no próximo mês a partir destas mudanças? E em seis meses? E daqui a um ano?
Juliana Rassi é pós-graduada pela Fundação Getúlio Vargas e possui 35 anos de experiência profissional atuando em várias empresas do meio corporativo. Em 2008 resolveu empreender, atuando fortemente com desenvolvimento humano em empresas de pequeno e médio porte por todo Brasil. Em 2017 passou a empreender da sua própria casa, quando sua primeira filha nasceu e descortinou o caminho para a liberdade em todos os aspectos.
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