Mudanças Climáticas: Problema Real ou Manipulação Científica?
Neste ano teremos a realização do G20 no Brasil, sendo ele o fórum que reúne os principais países industrializados e emergentes do mundo. Criado em 1999, inicialmente era um meio de diálogo informal entre ministros de finanças e representantes das áreas econômicas dos países-membros. Em 2008, devido à crise financeira global, os Chefes de Estado passaram a participar dos encontros e, atualmente, os países participantes do G20 representam dois terços da população mundial, 80% do comércio e 85% da riqueza produzida.
No momento, o principal tema em debate no G20 é o chamado “financiamento climático”, que se alinha a questões, por exemplo, energia renovável, eficiência energética, agricultura climaticamente inteligente e adaptação ao clima. O objetivo do financiamento climático é fornecer recursos financeiros e técnicos para promover a redução de emissões de gases de efeito estufa, a proteção contra os impactos das mudanças climáticas bem como a promoção da transição energética justa e sustentável.
Em meio a esse debate, acaba de ser lançado um vídeo (80 minutos) no YouTube, com o apoio da Clintel Foundation (acesse o site aqui), uma organização independente criada em 2019, que tem por foco tratar das mudanças climáticas e de políticas climáticas. A Clintel Foundation é composta por muitos renomados cientistas, de dezenas de países, incluindo até Prêmio Nobel, representando todos os continentes do planeta. E a bandeira principal é que “O mundo não passa por uma emergência climática”, algo bem debatido no vídeo citado. Assista ao vídeo “Climate: The Movie (The Cold Truth)” abaixo:
Na resenha do vídeo, temos literalmente o seguinte texto (resumido e em versão livre):
Este filme expõe o alarme da crise climática como um susto inventado e sem base científica. Mostra que os principais estudos e dados oficiais não apoiam a afirmação de que estamos a assistir a um aumento de fenómenos meteorológicos extremos – furacões, secas, ondas de calor, incêndios florestais e outros. Contradiz enfaticamente a afirmação de que as atuais temperaturas e níveis de CO2 atmosférico são invulgarmente e preocupantemente elevados.
Pelo contrário, em comparação com os últimos 500 milhões de anos da história da Terra, tanto as temperaturas atuais como os níveis de CO2 são extremamente e invulgarmente baixos. Atualmente, estamos em uma era glacia, e não há provas de que as alterações nos níveis de CO2 (que mudaram muitas vezes) tenham alguma vez “impulsionado” as alterações climáticas no passado recente.
Por que então nos dizem repetidamente que “alterações climáticas catastróficas provocadas pelo homem” são um fato irrefutável? Por que nos dizem que não há evidências que o contradigam? E por que é que nos dizem que qualquer pessoa que questione o “caos climático” é um “aplaudidor” e um “negacionista da ciência”?
O filme explora a natureza do consenso por trás das mudanças climáticas. Descreve as origens do movimento de financiamento climático e a ascensão da indústria climática de trilhões de dólares. Descreve as centenas de milhares de empregos que dependem da crise climática. Explica a enorme pressão sobre os cientistas e outros para não se questionar o alarme da crise climática: retirada de fundos, rejeição por revistas científicas, ostracismo social.
Mas o alarme da crise climática é muito mais do que um movimento de financiamento e emprego. O filme explora a política climática. Desde o início, o susto climático foi político. O culpado foi o capitalismo industrial de livre mercado. Como solução, tivemos impostos mais elevados e mais regulamentação. Desde o início, o alarme da crise climática apelou e foi adoptado e promovido por aqueles grupos que defendem um governo maior.
Esta é a divisão política tácita por trás do alarme da crise climática. O medo climático é especialmente atraente para todos aqueles que fazem parte do sistema de financiamento público mais amplo. Isto inclui a intelectualidade ocidental, em grande parte financiada publicamente, para quem o clima se tornou uma causa moral. Nestes círculos, criticar ou questionar em que se tornou o alarme da crise climática é uma violação da etiqueta social.
O vídeo inclui entrevistas com vários cientistas muito proeminentes. Tendo sido dirigido por Martin Durkin, temos aqui a sequência de seu documentário produzido em 2007, com o título, The Great Global Warming Swindle. O vídeo tem legendas em alemão, francês, espanhol, inglês, italiano, holandês, polonês, húngaro e dinamarquês, estando sendo providenciadas legendas em outros idiomas.
Sem dúvida, esse projeto de alcance global vem apresentar um desafio para os debates da cúpula do G20, incluindo quase que uma cobrança de posicionamento das lideranças da Ciência.
E para quem possa entender que este assunto do vídeo passa longe da temática usual deste espaço, voltado ao sucesso em gestão, lembramos que a agenda ESG (Environment, Social, Governance) está cada vez mais presente na vida das empresas e organizações, cobrando engajamento para um mundo ambientalmente sustentável. Afinal, devemos ou não entender que vivemos um alto risco climático?
Pois bem, em uma simulação no ChatGPT, eu propus o seguinte desafio: Faça o roteiro de um debate virtual, como se fosse em um programa de TV, compondo dois avatares, sendo um a favor da tese defendida pelo vídeo e, o outro avatar, questionando essa tese. Vamos conhecer o que aconteceu?
A seguir, eu reproduzo fielmente a resposta recebida do ChatGPT:
Moderador: Boa noite a todos! Bem-vindos ao nosso debate de hoje sobre uma questão que está no centro das preocupações globais: o problema climático. Temos dois debatedores corajosos conosco esta noite, cada um com uma perspectiva única sobre o assunto. À minha esquerda, temos João, que argumentará que o mundo de fato enfrenta um problema climático. E à minha direita, temos Maria, que sustentará que os cientistas estão manipulando os dados para obter mais recursos de pesquisa. Vamos começar!
Moderador: João, por favor, inicie com sua argumentação.
João: Obrigado, Moderador. Caros espectadores, os sinais do problema climático são inegáveis. Temos testemunhado eventos climáticos extremos, do derretimento de geleiras à elevação do nível do mar. A comunidade científica internacional concorda que a atividade humana, especialmente a emissão de gases de efeito estufa, está de fato exacerbando esses padrões climáticos preocupantes. Não podemos mais ignorar a urgência de agir.
Moderador: Muito bem, João. Maria, sua resposta?
Maria: Obrigada, Moderador. É claro que há mudanças climáticas, mas a questão é se estamos interpretando os dados corretamente. Muitos cientistas têm interesses financeiros em jogo. Ao exagerar a gravidade do problema, eles garantem mais financiamento para suas pesquisas. Não estou negando a importância de entender o clima, mas devemos ter um olhar crítico sobre como esses dados são apresentados e interpretados.
Moderador: João, como você responde a essas preocupações sobre a integridade dos cientistas?
João: Entendo a preocupação, mas devemos separar a questão dos interesses individuais da integridade da ciência como um todo. A comunidade científica passa por rigorosos processos de revisão por pares e busca constantemente a verdade baseada em evidências sólidas. Além disso, as descobertas sobre as mudanças climáticas são corroboradas por várias fontes independentes de dados. Não podemos deixar que desconfianças isoladas obscureçam a realidade do problema climático.
Moderador: Maria, você tem uma resposta a essa defesa da integridade científica?
Maria: Claro, Moderador. Eu não estou questionando toda a comunidade científica, mas é ingênuo pensar que não há pressões políticas e financeiras que influenciam as agendas de pesquisa. Precisamos de mais transparência e escrutínio sobre como os dados são coletados, analisados e comunicados ao público. Somente assim podemos garantir que as políticas baseadas em ciência sejam verdadeiramente eficazes.
Moderador: Obrigado, Maria. Agora, para nossas considerações finais, João.
João: A crise climática é uma realidade que não podemos mais ignorar. Precisamos agir com urgência para reduzir nossas emissões de gases de efeito estufa, adotar fontes de energia renováveis e preparar-nos para os impactos certamente inevitáveis das mudanças climáticas. Negar a ciência apenas nos atrasará no enfrentamento desses desafios cruciais.
Moderador: E agora, Maria, suas considerações finais.
Maria: Devemos abordar as mudanças climáticas com seriedade, mas também com um olhar crítico sobre a integridade da ciência por trás das informações que recebemos. Não podemos permitir que agendas pessoais ou institucionais distorçam a verdade. Precisamos de transparência e rigor para encontrar, de fato, soluções eficazes para o nosso futuro.
Moderador: Obrigado aos nossos debatedores e à nossa plateia. Este foi um debate esclarecedor sobre um tema de extrema importância. Lembrem-se, a discussão continua lá fora. Boa noite a todos.
Como bem disse o “moderador”, a discussão continua aqui fora.
E você leitor, seja coach, mentor, consultor ou conselheiro, como se posiciona perante o conteúdo do vídeo? Que argumentos terá a favor ou contra quando, em reunião com seu cliente, ele fizer comentários baseados nesse vídeo? A única certeza que tenho é que você não poderá se omitir a respeito.
Gostou do artigo?
Quer conversar mais sobre a crise climática, os problemas e seus impactos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.
Até nossa próxima postagem!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
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