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Metaprogramas e a sua Importância nos Processos de Coaching

Como trabalhar, adequadamente e de maneira eficaz, os metaprogramas de maneira que não criemos Frankensteins ou descaracterizemos nossos coachees?

Metaprogramas e a sua Importância nos Processos de Coaching

Metaprogramas e a sua Importância nos Processos de Coaching

Podemos definir os Metaprogramas como o próprio nome diz, como programas que estão hierarquicamente acima ou além dos programas que reconhecemos como direcionadores de nossas atitudes.

Falar de Metaprogramas é importantíssimo, pois é o mesmo que falar sobre como funcionamos como pessoas, quais são os programas mestres que direcionam nossas decisões, nossas escolhas etc.

Um bom Coach, através de acurada observação, procurará perceber sempre as estratégias mentais de funcionamento de seu coachee, o que facilitará sobremaneira o trabalho de orientação.

Alguns dos principais Metaprogramas, a saber:

1. Direção:
a. Aproximar-se do prazer;
b. Afastar-se da dor.

Como é pautada a sua vida na maioria das situações?
Você vê suas metas e objetivos analisando, principalmente, os percalços do percurso (afastando-se da dor)?
Ou você se foca completamente nas alegrias e satisfações da realização futura (aproximando-se do prazer)?

2. Marco Temporal:
a. Curto prazo/longo prazo;
b. Passado/presente/futuro.

Temos preferências em nosso trato com o tempo (ou temporalidade). Alguns de nós prefere trabalhar com metas de curto prazo, outros gostam mais de ter um tempo mais dilatado para pensar e trabalhar.

Uns trabalham tendo como referência o foco no passado (possivelmente pensando em aproveitar acertos e prevenir erros). Outros colocam sua energia no presente, de maneira extremamente focada. E há ainda aqueles que só conseguem ver o futuro, às vezes até deixando de viver e agir adequadamente no presente.

3. Tamanho dos Fragmentos:
a. Fragmentos grandes: generalidades;
b. Fragmentos pequenos: detalhes.

A sua maior tendência é ver a floresta (generalidades) ou as árvores (detalhes)?

4. Modo de Comparação:
a. Semelhanças/consenso;
b. Diferenças/confronto.

O que chama sua atenção em um novo projeto?
Ele é muito parecido com outros projetos que você já vivenciou. (Semelhanças)
O projeto é inédito, não há nada parecido em sua história. Será um desafio. (Diferenças)

5. Organização das Ideias:
a. Sequencial;
b. Randômico.

De que maneira as suas ideias são organizadas e expostas?
Você organiza as ideias de maneira ordenada, linear. (Sequencial)
A sua organização e exposição de ideias é semelhante às janelas do Windows e vários pop-ups surgindo, um após o outro. (Randômico)

6. Lócus de Controle:
a. Referência interna ou própria: proativa;
b. Referência externa ou dos outros: reativa.

Uma das grandes falácias da onda motivacional é dizer que toda motivação é automotivação.

Um indivíduo com Referencial Interno facilmente se automotiva, enquanto que um indivíduo com Referencial Externo predominante necessita de heteromotivação.

Apressadamente, poderia se dizer que é melhor ter um Referencial Interno do que Externo, certo? Só apressadamente.

Imagine você em um edifício e ouvir o alarme de incêndio tocar. Creio que o mais sensato não seja se basear em referenciais internos. Por exemplo: “deve ser alarme falso” ou “será que é um treinamento de brigada de incêndio?” Se um alarme de incêndio tocou o melhor mesmo é evadir-se do local. E, de fora, descobrir se era alarme falso ou não, se estava havendo simulação de socorro, etc.

Falando ainda do mesmo Metaprograma, é fácil ver a semelhança do mesmo com o Ego 1 e o Ego 2 de “O Jogo Interior do Tênis”, de Timothy Gallwey.

Mas como trabalhar, adequadamente e de maneira eficaz, uma flexibilização em cada eixo de Metaprograma, de maneira que não criemos alguns Frankensteins, ou seja, que não descaracterizemos nossos coachees nos processos de coaching?

Podemos fazer isso de maneira contextualizada, situacional, utilizando técnicas de Hipnose e Programação Neurolinguística (PNL), criando Ensaios Mentais que facilitarão o desenvolvimento das novas habilidades.

Além da geração de mudanças contextualizadas, para que mais serve compreender Metaprogramas?

Perceber como o outro processa informações e age, facilita para que falemos a linguagem que ele compreenda. Isso nos dá a oportunidade de entrarmos em rapport (sintonia) de maneira simples e rápida, o que obviamente auxiliará o processo de Coaching.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Metaprogramas nos Processos de Coaching? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Paz profunda!

Valdecy Carneiro
http://valdecycarneiro.com.br/

Confira também: Coaching Hipnótico ou Hipnocoaching: Verdade ou Mentira?

 

Valdecy Carneiro estuda e pratica com Estados Alterados de Consciência (EACs) há 36 anos. Psicólogo, Especialista em Medicina Comportamental (UNIFESP), Doutorando em Psicologia (UCES/Argentina), Programador Neurolinguista (PNL), Professor de Cursos de Coaching, Hipnose e Programação Neurolinguística e Palestrante. Desenvolveu a metodologia “Reprogramação Mental em 10 Sessões – com PNL & Hipnose”. Criador do “Protocolo Carneiro Para Síndrome do Pânico”, que trata Transtorno de Pânico em apenas três sessões. Apresentou o programa “Reprogramação Mental” pela Rádio Mundial 95,7 FM. Coautor dos livros “Manual Completo de PNL” e “Excelência no Atendimento ao Cliente” e autor dos livros “A Arte da Guerra Para o Coaching” e “Segredos da Terapia SuperBreve”, ambos a serem publicados em breve. É fundador e presidente da Sociedade InterAmericana de Hipnose e da Sociedade InterAmericana de Coaching e criador da Universidade da Hipnose.
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