fbpx

Mente e atitude empreendedora, é o que empresas buscam nos jovens para compor suas equipes

Competências Comportamentais como autonomia e capacidade de liderar projetos são atributos que têm sido valorizados por grandes companhias

as competências comportamentais

As Competências Comportamentais como autonomia e capacidade de liderar projetos são atributos que têm sido valorizados por grandes companhias

Para entender a relação do jovem com o mercado de trabalho a Fundação Estudar realizou uma pesquisa. Ela revelou que cerca de 34% dos jovens empregados entre 18 a 34 anos estão dando os primeiros passos no mundo do empreendedorismo.

São profissionais assim com este tipo de visão empreendedora que empresas como Itaú, Ambev, Boticário, Stone, Loggi, entre outras, buscam para integrarem suas equipes.

Tanto empresas que estão engatinhando, famosas startups que levam em seu DNA inovação e empreendedorismo, como multinacionais consolidadas que nasceram em uma realidade diferente da que vivemos hoje, esperam que os profissionais que estão chegando ao mercado consigam se desenvolver e se realizar na carreira dentro da própria companhia.

Estive há pouco tempo em uma palestra com o CEO da Kroton, Rodrigo Galdino. Entre os maiores desafios educacionais apresentados por ele, está justamente no incentivo e estímulo ao desenvolvimento das competências comportamentais ou soft skills. Segundo ele, mais de 80% das vagas preenchidas estão relacionadas às competências comportamentais de fato. As escolas e universidades têm o grande desafio, no sentido de atualizarem os métodos de ensino. Visando assim estimular o desenvolvimento dessas competências.

As empresas, por outro lado, estão se adaptando para criar ambientes de intraempreendedorismo. Assim os jovens, que já estam no mercado de trabalho, tenham a possibilidade de propor e executar projetos e soluções inovadoras dentro das próprias empresas.

Dentre as competências comportamentais desejadas estão:

Autonomia

A autonomia profissional envolve ter segurança e conhecimento para tomar a iniciativa nos momentos certos. Capacidade de decidir e, principalmente, se responsabilizar por suas ações, tendo sempre em mente que, numa situação de trabalho, o profissional representa a empresa.

Capacidade de liderar projetos

Apesar de o termo “gerenciamento” remeter à chefia e à liderança, isso não quer dizer distribuir tarefas, metas e cobrando resultados. Gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos. Segundo o PMBOK – Guia dos conhecimentos sobre a administração de projetos (Guide to the Project management body of knowledge). Esse Guia é um documento que sistematiza os conceitos e as ferramentas da administração de projetos.

Capacidade de negociação

Uma característica importante e que exige muito treino e preparação. Ser um negociador não vale apenas para a relação com seu cliente, mas a negociação faz parte da vida em coletividade. Negociamos o tempo todo com chefes, clientes, fornecedores, colegas, professores, enfim, uma competência indispensável para todo e qualquer profissional.

Trabalho em equipe

Necessário em tempos desafiadores no mercado de trabalho. A interação com os colegas é fundamental para que o resultado seja positivo e eficiente. Saber lidar com as diferenças e obter resultados positivos é assim um grande diferencial.

Empreendedorismo

Ter a postura de dono da empresa. Ser proativo, não ter medo de arriscar e estar comprometido com os resultados da empresa de fato.

Planejamento

Essa é uma qualidade que ajuda você a ser mais ágil e eficiente no seu trabalho.

Capacidade de adaptação

Tem a ver com o quanto o profissional é flexível a novas tarefas e desafios no ambiente de trabalho.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre competências comportamentais ou soft skills? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Adriana Gomes
http://www.vidaecarreira.com.br/

Confira também: Manter ou não manter o home office após a pandemia? Qual sua opinião?

 

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa