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Mentalidade Empreendedora e o Empreendedorismo Interno

Empresas modernas incentivam e aproveitam a criatividade e o talento de seus colaboradores para que explorem todo o seu potencial e atuem como verdadeiros empreendedores internos.

Empresas modernas incentivam e aproveitam a criatividade e o talento de seus colaboradores para que explorem todo o seu potencial e atuem como verdadeiros empreendedores internos.

Mentalidade Empreendedora e os empreendedores internos

“Empreendedores são aqueles que entendem que há uma pequena diferença entre obstáculos e oportunidades e são capazes de transformar ambos em vantagem” (Maquiavel)

As habilidades que te trouxeram até aqui não são as mesmas que te levarão ao próximo nível – a afirmação de Marshall Goldsmith, autor e coach executivo, é mais do que nunca apropriada para o momento atual de grandes e rápidas transformações. É preciso valorizar e aprender com as lições do passado para “inventar” o futuro.

No mundo atual, as novas tendências, a imprevisibilidade, a globalização associada às novas tecnologias além, é claro, do avanço da inteligência artificial impõem um novo estilo de administrar os negócios bem como de promover uma “reengenharia” nas lideranças. Lançar produtos inovadores, buscar caminhos alternativos para o crescimento e ingressar e/ou desenvolver novos mercados são preocupações que atingem a todos e aqueles que permanecem na zona de preocupação e não partem para a ação certamente serão tragados pelo mercado e pelas correntes.

E por que as organizações não saem da preocupação rumo à ação?

São várias as razões, mas, certamente, o imediatismo ao priorizar resultados de curto prazo em detrimento de uma visão de longo prazo é a principal delas – lideranças empresariais estão mais focadas em rentabilizar investimentos realizados no passado do que investir no futuro. Outra razão é a falta de incentivo e até o bloqueio imposto aos colaboradores para apresentar novas ideias – a filosofia do “para que correr riscos, deixa como está”.

O autor Eric Ries em seu livro “A Startup Enxuta” defende a tese de que o conceito de administrar nas startups – “pense grande, comece pequeno, cresça rápido” – pode e deve ser aplicado em grandes corporações.

General Electric e Toyota adotaram muitos destes conceitos que vão além da mera gestão do dia a dia dos negócios e envolvem uma cultura que apoia e incentiva a visão do longo prazo em todos os seus colaboradores – quando este espírito está enraizado na organização e todos compartilham a mesma visão, o sucesso é irreversível e uma mera questão de tempo.

Este novo estilo com certeza envolverá um giro de 180º na forma administrar e promoverá uma grande transformação no mundo corporativo exigindo dos líderes do século 21 a adoção de novas práticas com equipes reduzidas, métricas de desempenho (KPI´s) e, principalmente, a cultura que envolva transparência e incentive a inovação livre de bloqueios e recriminações.

Este “novo” estilo de gestão impulsionou o crescimento vertiginoso em empresas como Netflix, Google, PayPal e Zara; esta última é um excelente exemplo de como o incentivo à prática do empreendedorismo interno promoveu uma revolução no mundo da moda no varejo.

As práticas adotadas pela Zara são um enorme sucesso; por meio de engrenagens rápidas, superam seus concorrentes, fazendo com que tendências da moda chegam rapidamente às lojas. As novas coleções são desenhadas e há apenas um mês antes do lançamento os pedidos para confeccionar são entregues aos fornecedores e em 14 dias são produzidas e enviadas às lojas – este é um “case” de como o empreendedorismo interno mudou o modelo de gestão e criou enorme vantagem competitiva.

As oportunidades proporcionadas pela “nova economia” serão desfrutadas apenas por empresas modernas que incentivem e aproveitem a criatividade e o talento de seus colaboradores para que explorem todo o seu potencial e atuem como verdadeiros empreendedores internos. E, neste contexto, os gestores deverão se reinventar para liderar este processo, rever suas atividades e prioridades para ter o foco na inovação e no futuro deixando de lado atividades seculares que não agregam valor – aqui vale lembrar o que disse Peter Drucker: “se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho”

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre mentalidade empreendedora e os empreendedores internos? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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Walter Serer Author
Walter Serer possui extensa e sólida experiência executiva como CFO e CEO de empresas multinacionais de grande porte. Robusta formação em Finanças Corporativas adquirida na General Electric (graduado pelo Financial Management Program) onde atuou por 14 anos ocupando relevantes posições na área de Finanças e Administração. Atuou como CFO nas empresas TI Group, Valeo, Coldex Frigor e Black&Decker. Nos últimos 18 anos exerceu posição de CEO na Ingersoll Rand Brasil (2011-2014), Syncreon South America (2003-2010) e TI Group Latin America (1997-2003). Pós-graduado em Finanças pela FGV e graduado em Administração de Empresas pela (ESAN – PUC/SP).
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