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Mediação de Relacionamentos – para todas as áreas de nossa vida!

A Mediação de Relacionamentos tem potência para atuar em qualquer área da vida humana desde que tenhamos consciência de que existe uma situação desafiadora cujo encaminhamento não estamos conseguindo cuidar sozinhos.

Mediação de Relacionamentos – para todas as áreas de nossa vida!

Mediação de Relacionamentos – para todas as áreas de nossa vida!

Como venho apresentando aqui na minha coluna para vocês, a Mediação chegou ao cenário brasileiro como um procedimento de resolução de conflitos e tem exercido com louvor esse papel, tanto no âmbito da Justiça como em âmbito privado, apesar de ainda ser pouco difundida em nossa cultura.

Algo que eu gostaria de destacar é que a Mediação não precisa ser procurada apenas quando as situações estão no seu limite, quando os conflitos estão escalados e as relações próximas do rompimento. Nestes casos a Mediação é utilizada para buscar uma forma menos traumática para encerrar ou transformar aquela relação, seja ela comercial, societária, de vizinha ou familiar.

Venho trabalhando com a ideia da Mediação de Relacionamentos, quando há oportunidade de trabalharmos melhores formas de convivência, mais engajamento e colaboração para que a relação se sustente a partir da atualização provocada pelo conflito.  E sim, reforço que o conflito é um momento de desafio que nos convida a olhar para a relação (ou processos) e buscar inovação para soluções de continuidade.

Sócios, famílias (empresárias ou não), casais, ex-casais no exercício da parentalidade, equipes de trabalho, condôminos, todas essas são relações duradouras e que demandam alinhamentos constantes, pois são inúmeras as situações desafiadoras que surgem no dia a dia e as diferenças de pontos de vista sempre vão existir, afinal somos plurais.

No transcorrer dessas relações haverá conflitos, cuja destrutividade dependerá da forma como o conflito será abordado. Em algumas vezes, as próprias pessoas envolvidas conseguem encontrar uma maneira eficiente de lidar com ele, já em outras, precisarão da ajuda de um profissional para que o conflito seja abordado de forma construtiva e saudável para a relação.

Por exemplo, vamos imaginar pais que discordam da forma como o outro tem cuidado da segurança do filho quando está sob seus cuidados, gerando um conflito.  A forma de abordar essa situação pode ser uma briga com uso do poder e estratégia de proibição, gerando raiva e desequilíbrio. Ou pode ser construtiva e, por meio do diálogo, se descobrir como cuidar dessa questão considerando os medos e preocupação do outro, quais valores sustentam essa parentalidade e o que pode ser acordado para trazer mais segurança e confiança no cuidado de um e de outro.

A Mediação de Relacionamentos tem potência para atuar em qualquer área da vida humana desde que tenhamos consciência de que existe uma situação desafiadora cujo encaminhamento não estamos conseguindo cuidar sozinhos. Buscar a Mediação, uma vez incorporada essa ideia, pode ser como estar com algum mal-estar físico e buscar um médico depois de ter tentado alguns recursos que não ter melhorado.

Gosto de explicar que o mediador é alguém especialista na conversa, ou seja, na construção de um espaço seguro onde as pessoas não precisam impor suas estruturas de poder para lidar com as situações e são convidadas a expressarem-se com autenticidade, falar sobre suas emoções e necessidades, escutar a partir de um outro ponto de vista (o mediador colabora com a ampliação desse olhar ao compartilhar o olhar dele), refletir sobre como cada pessoa tem contribuído para a construção dessa situação de conflito e de como cada um pode colaborar para transformar a situação.

Acredito que estejamos a caminho de uma cultura que valorize cada vez mais o diálogo e que comecemos a buscar formas de cuidar de nossas questões de maneira mais saudável. A pandemia mostrou a importância do cuidado com a saúde mental das pessoas e a busca pelas psicoterapias tem crescido exponencialmente.

Olhando para esse cenário sinto que, da mesma forma que mais e mais pessoas têm buscado terapia, também passaremos a buscar um mediador ao invés de sites de reclamação, brigas judiciais ou qualquer outra forma de imposição de vontade ou busca de autoridades.

Eu acredito muito (e venho trabalhando por isso) na potência do ser humano, na capacidade de solucionar suas próprias questões desafiadoras, ainda mais recebendo apoio para fazer isso de uma forma mais efetiva.

Como é para você pensar na Mediação para as questões desafiadoras de seus relacionamentos.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Mediação de Relacionamentos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um abraço,

Juliana Polloni
https://www.linkedin.com/in/juliana-polloni

Confira também: Saúde Emocional dos Colaboradores: O que isso tem a ver com resolução de conflitos?

 

Juliana Polloni é mediadora de conflitos em organizações e famílias, com experiência de mais de 15 anos de atuação. É facilitadora de conversações colaborativo-dialógicas com Certificado Internacional de Práticas Colaborativo-Dialógicas pelo Houston Galveston Institute, Taos Institute e Interfaci e especialista em Comunicação Não-Violenta. Advogada, Mestre e Doutora, coautora de livros, treinadora e palestrante com foco em comunicação, relações interpessoais e gestão de conflitos. Por meio da Plural Desenvolvimento Humano tem aperfeiçoado equipes de trabalho para uma melhor convivência e maior bem-estar relacional e emocional dentro das organizações.
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