Liderança de Alta Performance Para Resultados Extraordinários
Resultados extraordinários são construídos por pessoas. Gente engajada, alinhada aos valores, consciente do seu papel e corresponsável pela construção do negócio.
Todos queremos alta performance. Falamos da importância da cultura, do engajamento, de rituais e das pessoas. Mas basta o resultado cair, acabou a conversa. Parece que isso é algo que joga contra os resultados. Os líderes só falam de produtividade, gestão, fazem microgerenciamento e falam de metas.
Não estou tirando a importância de lucratividade, eficiência e metas. Mas quem foi que disse que atuar equilibrando cultura, rituais, engajamento com responsabilidade de resultados e produtividade não dão resultados?
Já ouvi muito na minha jornada como profissional de Gente e Gestão que isso é um papo de RH. Mas o mais bacana é que já atuo a anos na área de negócios e posso dizer que quem cita isso precisa, de fato, olhar para sua liderança. Porque sim, dá resultados equilibrar pessoas, cultura e performance juntos.
Vários institutos sérios de pesquisa já mostraram financeiramente, o quanto se cresce foco no desenvolvimento de pessoas, engajamento nas estratégias dos negócios. Isso significa mais rentabilidade, recompra e inovação.
Engajar em momentos bons da empresa é fácil, mas como engajar nos momentos desafiadores?
Entre tantas variáveis, posso citar 3: autorresponsabilidade, clareza de cenário e confiança.
Como gerar pertencimento nos times, se não as trazemos para o jogo? O time precisa de autorresponsabilidade. Entender que faz parte desta construção de resultados, perceber qual seu papel e o quanto suas atividades apoiam na virada de chave do negócio. Não tem áreas ou funções que contribuem mais ou menos. Todas são igualmente essenciais para os resultados.
Se pergunte: como posso nos meus rituais gerar autorresponsabilidade, trazendo conexão e colaboração para nossas metas?
Segundo ponto é a clareza de cenário. O quanto seu time sabe o que está acontecendo no negócio? Por mais dados sensíveis e confidenciais, precisamos trazer visão de como a empresa está. Se vai bem, se vai mal. Do quanto precisamos mudar nossas atitudes. Trate as pessoas como adultos, tenha empatia de entender que sem visão não há engajamento. Não se dedica por algo que não tem conexão contigo.
Queremos apenas falar com lideranças e esquecemos das pessoas que fazem acontecer. Traga o time junto, apresentando resultados, os ouvindo sobre mudanças para o negócio.
Confiança. A base de tudo. Não se confia sem conhecer, ter vulnerabilidade e humanidade. Não se confia com microgestão, com discurso bonito e ações divergentes. O time sabe quando é de verdade. Autonomia e delegação são, de fato, boas amigas da confiança.
E por mais que seu time não esteja pronto, os prepare para tal. Afinal, é nosso papel como líder os conduzir para os resultados. Identificando seus pontos fortes, revertendo baixa performance e tomando atitudes com exemplo. Não é ser amigão ou vilão. É inspirando pela influência e não autoridade.
Colocando na prática autorresponsabilidade, consciência de cenário e confiança, você está colocando foco no que é importante, ajustando processos, melhorando a produtividade, mas com engajamento, cultura forte e pessoas altamente prontas para fazer acontecer e gerar juntas mais resultado.
Tem dúvidas? Só experimente diferente.
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Aline Gomes
http://www.mdifferent.com.br/
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