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LIDERANÇA: Lições de Shakespeare

Todos querem liderar, mas... pouco sabem. Afinal, O que é liderança? Aprenda 12 Lições de Liderança da obra de Shakespeare ainda válidas para os tempos atuais.

LIDERANÇA: Lições de Shakespeare

LIDERANÇA: Lições de Shakespeare 

“Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.” (Sócrates)

Todos querem liderar, mas… pouco sabem. Afinal, O que é liderança?

Esta é a pergunta de US$1milhão que gera debates nas organizações, fóruns de RH, e até em rodas de “happy hour”. Nas últimas décadas, muito se tem falado e escrito sobre o tema; cursos e palestras têm proliferado, e existe um vasto “cardápio” sobre os vários estilos e formas de liderança, como por exemplo: autocrática, democrática/liberal, motivacional, carismática, inspiradora, situacional e por aí vai.

A história e a literatura nos fornecem inúmeros exemplos de personagens que, pelo “dom” e por suas características de liderança realizaram feitos considerados por muitos como impossíveis e, de certa forma, mudaram assim o curso da humanidade.

A história do rei Henrique V que reinou na Inglaterra na segunda metade do século XV e romanceada por William Shakespeare é um destes belos relatos que devem servir como exemplo e referência em liderança.

Henrique V, na representação do autor, é considerado um dos mais importantes mo­narcas ingleses, que governou de 1413 a 1422, pacificando internamente a Inglaterra e consolidando assim a autoridade da monarquia.

Uma das mais belas narrativas refere-se aos conflitos da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando o rei liderou as tropas inglesas na invasão à França – cujo momento marcante foi a batalha de Azincourt, em 1415, onde o exército inglês composto por 15mil soldados derrotou as forças francesas compostas por mais de 50mil homens e o discurso eloquente e inspirador do rei que combateu ao lado dos seus soldados foi, de fato, fundamental para a vitória.

No discurso, Henrique V fortaleceu os ânimos dos seus guerreiros, agigantando-os diante de um adversário em maior número e descansado, conclamando os seus homens a lutarem com garra, colocando de lado as distinções sociais, ao assim dizer:

“Nós, estes poucos… nós, um punhado de sortudos… nós, um bando de irmãos… pois quem hoje derrama o seu sangue junto comigo passa a ser meu irmão. Pode ser homem de condição humilde: o dia de hoje fará dele um nobre”.

A obra em questão é uma enorme fonte de lições de liderança, mais do que nunca, válidas para os tempos atuais.

Confira 12 lições de Liderança de Shakespeare, a saber:

  1. Agir em consonância com os valores fundamentais (pessoais / organização);
  2. Buscar e nutrir sua visão, inspirando outros a segui-la. Esse é o comportamento que deve estar no topo da lista do que deve ser praticado pelos líderes; devem declarar sua missão e visão de um futuro ousado com convicção. Muitos “pseudolíderes”, por não acreditarem em si mesmos, costumeiramente oferecem desculpas e explicam por que podem falhar; se o líder não acreditar em si, ninguém mais vai acreditar …. os objetivos resultantes da visão devem ser compartilhados para inspirar a todos na organização;
  3. Mudanças e transformações representam um processo contínuo, sem data/hora para terminar. Líderes verdadeiros suportam essa pressão sob seus ombros, “administram” a intensidade e a forma como a pressão é transmitida aos liderados.
  4. Ser capaz de transformar algo negativo em positivo e oportunidade – “encontrar ouro na lama”
  5. Tomar decisões difíceis no momento apropriado e estar sempre disposto a promover ajustes sem ser precipitado ou hesitante;
  6. Fazer escolhas difíceis, também e, principalmente sobre pessoas.
  7. Encontrar o equilíbrio sutil entre ficar amigo de todos ou perder o respeito e ir sozinho e acabar sozinho, sem ninguém para confiar e, à medida que ascender na hierarquia, ter que abandonar antigos amigos ou aliados;
  8. Alterar comportamentos e ressignificar conceitos mesmo que tenham sido importantes na ascensão profissional;
  9. Permanecer aberto à aprendizagem, especialmente com aqueles que pensam e agem de forma diferente;
  10. Desenvolver o equilíbrio entre “razão” e “rapidez”. Nunca confie demais em um ou outro;
  11. Aprender a reconhecer e a neutralizar “opositores, críticos e traidores”;
  12. Compartilhar o sucesso coletivo. Um líder inseguro sentirá a necessidade de reivindicar o crédito pela vitória, de ser visto como o super-herói que “fez acontecer”. Quanto mais seguro for o líder menos será impulsionado pelo ego.

O verdadeiro líder tem uma bússola interna que o mantém, de fato, sempre conectado à sua visão e pode ver vários passos à frente em sua jornada.

O líder raramente atinge os seus objetivos por um caminho que pode ver do início da sua jornada – como os veleiros não viajam em linha reta, eles respondem ao vento e às ondas e devem, portanto, se comprometer e seguir em direção do seu potencial mais profundo e mais alto.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as lições de liderança de Shakespeare? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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Walter Serer Author
Walter Serer possui extensa e sólida experiência executiva como CFO e CEO de empresas multinacionais de grande porte. Robusta formação em Finanças Corporativas adquirida na General Electric (graduado pelo Financial Management Program) onde atuou por 14 anos ocupando relevantes posições na área de Finanças e Administração. Atuou como CFO nas empresas TI Group, Valeo, Coldex Frigor e Black&Decker. Nos últimos 18 anos exerceu posição de CEO na Ingersoll Rand Brasil (2011-2014), Syncreon South America (2003-2010) e TI Group Latin America (1997-2003). Pós-graduado em Finanças pela FGV e graduado em Administração de Empresas pela (ESAN – PUC/SP).
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