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Startups: Você sabe quem está interessado na sua Tecnologia?

Descubra como o licenciamento de tecnologia pode impulsionar o sucesso de startups, oferecendo um caminho inovador, pouco explorado no Brasil, com menor risco e investimentos menores. Um caminho que pode ser a chave para startups prosperarem.

Licenciamento de Tecnologia: A Chave para Startups Prosperarem! Você sabe quem está interessado na sua Tecnologia?

Licenciamento de Tecnologia: A Chave para Startups Prosperarem!
Você sabe quem está interessado na sua Tecnologia?

Os números que definem a mortalidade de startups no Brasil espantam!

Segundo o SEBRAE pelo menos 25% das startups interrompem suas operações em menos de um ano da sua fundação e outros 25% em até quatro anos, totalizando cerca de 50% dessas empresas.

Quando comparado com o desempenho do mercado brasileiro, observamos que a taxa de mortalidade é menor que 30% nos primeiros 5 anos de atividade. Por que temos essa diferença?

Com certeza, a missão básica de uma startup, que é proporcionar uma inovação disruptiva no mercado onde decidiu atuar, torna o negócio intrinsicamente mais arriscado e pode explicar boa parte dessa diferença, mas também observamos diversos fatores que ainda são completamente explorados no Brasil. Por exemplo, o licenciamento de tecnologia.

Nesse mais de mais de 10 anos que acompanho startups no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT) e nossos clientes na souzAraujo Consultoria Empresarial, tenho observado que fundadores de startups têm o comportamento padrão de direcionar seus negócios para a criação de uma empresa composta por processos produtivos ou de prestação de serviços que entregam os resultados da tecnologia desenvolvida aos clientes. Isso não é uma crítica, apenas uma constatação.

Porém, outros modelos de negócio que podem ser bastante lucrativos e que mais rapidamente podem gerar caixa para essas startups não são considerados pelos empresários, muitas vezes por desconhecimento, mas também pelo motivo exposto no parágrafo anterior, por não representarem a cultura vigente de negócios no Brasil.

Por que não licenciar sua tecnologia e expandir os resultados rapidamente com pouco investimento?

Segundo o Instituto dos Estados Unidos para a Saúde (NHI), em 2023 naquele país e considerando-se apenas os produtos e serviços relacionados à saúde, gerou-se um grande número de transações de pagamento de royalties de licenciamento, cujo valor total foi superior a U$700 milhões de dólares, mostrando o potencial desse tipo de negociação.

É verdade, no Brasil ainda engatinhamos nesse mercado. Embora haja pouquíssimos estudos sobre o mercado brasileiro, estima-se que cerca de R$ 300 milhões de reais tenham sido, de fato, movimentados nesse tipo de transação, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), considerando a venda, no país, de produtos licenciados.

Promover um modelo de negócio baseado no licenciamento, além de requerer um menor investimento, pode ser de fato uma opção para empreendedores que possuem afinidade com o desenvolvimento de novas tecnologias e muitas vezes não se interessam por tarefas repetitivas de fabricação e prestação de serviço. Entretanto, o grande desafio será a criação de um pipeline de desenvolvimentos tecnológicos que assegurem a manutenção e o desenvolvimento da empresa.

Então, já descobriu quem está de olho na sua tecnologia?

Cuidado! Isso pode ser um bom negócio!

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Quer saber mais sobre licenciamento de software em startups, a importância do pensamento inovador ou o diagnóstico do processo de inovação? Me chame no WhatsApp (12) 99605-1999. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o próximo artigo!

Um abraço.

Marcelo Farhat
https://www.meetnetwork.net
https://www.linkedin.com/in/araujomf/

Confira também: Inovar é Caro? Desvendando os Desafios Financeiros da Inovação

 

Marcelo Farhat é mestre em engenharia da produção e qualidade pelo ITA, MBA em administração de recursos humanos pela FAAP e engenheiro mecânico pelo ITA. Consultor empresarial desde 2007 tendo apoiado a avaliação e estruturação de empresas em diversos ramos de atividade, onde implantou programas de inovação e empreendedorismo, visando a evolução e expansão dos negócios dos clientes. Mentor de diversas startups nos programas de aceleração Inovativa do Governo Federal e HackBrasil do MIT. Professor da disciplina Confiabilidade de Sistemas no Instituto Tecnológico de Aeronáutica e para empresas de diversos segmentos, como mineração, aeronáutica, geração de energia. Diretor de empreendedorismo e inovação na ABCO (Associação Brasileira de Consultores) e sócio da souzAraujo Consultoria Empresarial. Desenvolveu, em parceria com o ITA e apoio do CNPq, o MEET – diagnóstico e benchmarking, ferramenta de diagnóstico dos processos organizacionais de empresas que identifica as forças e fraquezas das organizações avaliadas, além de realizar a comparação com os resultados obtidos pelo conjunto de empresas previamente avaliado, cuja aplicação é efetuada em um software na nuvem de dados por consultores credenciados em suas regiões de atuação.
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