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Janeiro começa com uma agenda de metas…

Você reconhece a força do meio e do coletivo na realização (ou não) do que você e as outras pessoas precisam e desejam?

Janeiro começa com uma agenda de metas...

Janeiro começa com uma agenda de metas…
Você reconhece a força do meio e do coletivo na realização (ou não) do que você e as outras pessoas precisam e desejam?

Janeiro, primeiro mês do ano, aquele que pela nossa cultura traz consigo (quase sempre) um convite ao desenho de novas metas, desejos e intenções para o ciclo que se inicia.

Muitos de nós, nesse comecinho de ciclo, abre uma nova agenda (literalmente) e já nas primeiras páginas os sonhos são desenhados como uma projeção de futuro esperado. Para alguns, poucos privilegiados, essa é uma forma de se organizar e trazer foco para o que faz bem e traz conforto. Já para outros, é mais uma armadilha que pode trazer consigo frustração, dor e adoecimento.

Qual deles é você? Em que contexto você está inserido? Faça sentido ou não para você o que acabei de te contar, então te convido à reflexão:

Você reconhece a força do meio e do coletivo na realização (ou não) do que se precisa e deseja?

A ideologia do neoliberalismo entende que o indivíduo se faz por si próprio não necessitando de mais nada para sua constituição. Isso quer dizer que vivemos numa sociedade baseada em um conceito parcial e incompleto de liberdade que diz “só depende de você” mas, para falar a verdade, não te dá o mínimo de condições para conquistar o que precisa, e quem dirá o que deseja.

Na prática é assim: você escreve suas metas na agenda nos primeiros dias do ano porque foi assim que você aprendeu e, sem nenhuma condição de caminhar em direção a ela, VOCÊ termina mais um ano achando que VOCÊ tem algum problema, que VOCÊ não mereceu, que não teve força, garra, ou qualquer outra coisa que disseram que você poderia, que era só querer.

Não, esse não é um texto pessimista. Por favor, não entenda mal. Esse é um convite a pensarmos coletivamente o que tem tirado de nós o direito à saúde, ao conforto (e aqui eu não estou falando de luxo), a conquista dos nossos sonhos. Então o que tem feito eu e você nos sentirmos cansados, frustrados e incapazes?

Esse é um convite para revisarmos a nossa agenda e, assim, começarmos a construir uma sociedade diferente, onde alcançar o que se precisa e o que se deseja não seja um privilégio de poucos.

Reflita comigo: as metas que você tem colocado na agenda beneficiam a quem? Serão alcançadas em detrimento de alguém ou de alguma coisa? Seus desejos partem de onde? De reais necessidades, de um coração que pulsa, de um olhar atento que quer contribuir, de um propósito maior? Ou de uma vaidade imposta, de um padrão construído, de um ter que se sobrepor ao ser? Estão a serviço de que e de quem?

Revisite suas intenções, seus desejos, suas metas, seus sonhos. Repense as lógicas individualistas, os privilégios e as possibilidades. Tenha um olhar mais crítico para o meio e, por vezes, mais compassivo com você mesmo, com você mesma. De fato, temos construído coletivamente um mundo que individualmente não beneficia quase ninguém.

Na hora de escrever suas metas lembre que tem você, mas também tem eu. Tem as suas relações, o seu ambiente de trabalho, o estado. Tem toda uma sociedade ao seu redor.

SE FOR POSSÍVEL PRA VOCÊ, FAÇA ISSO.

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre como se organizar e trazer foco para o que faz bem e traz conforto? Então procure a gente, teremos muito prazer em responder.

Brunna Martinato & Anne Bertoli   
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Somos uma empresa do setor 2.5, trabalhamos para gerar transformação social – dos pequenos comportamentos às grandes ações. Facilitamos o desenvolvimento humano e organizacional pela aprendizagem significativa. Apresentamos uma nova proposta de um jeito de ser e estar nas relações que acontecem “De Pessoa a Pessoa” .Queremos fortalecer a humanização nos ambientes de trabalho, a cultura family friendly e a saúde psicoemocional.Que as pessoas sejam quem elas são onde estiverem!
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