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Onde mais a sua empresa investe além do mercado financeiro?

Amplie a visão de investimentos da sua empresa com estratégias que vão além do mercado financeiro. Descubra como inovação e infraestrutura podem ser a chave para o crescimento.

Invista Além do Mercado Financeiro: Sua Empresa Merece!

Onde mais a sua empresa investe além do mercado financeiro?

Na minha opinião, sua empresa deveria investir na linha de produtos, novos negócios, instalações, novos equipamentos, etc.

No artigo anterior expliquei as diferenças entre as opções de investimento no mercado financeiro, os quais são para a preservação do capital, mas os investimentos que efetivamente geram valor e crescimento na empresa são os investimentos feitos no negócio.

Apesar de necessário, investir no negócio não é uma decisão fácil seja pela:

  • variedade de opções (ampliação da linha de produtos, novas instalações ou equipamentos, etc.), o que passaremos a chamar de “projetos” por requererem uma programação de fluxo de caixa;
  • grande soma de recursos envolvidas; e
  • dificuldade na reversão ou mesmo pelos altos custos de fazê-la.

Mas como justificar a aprovação, ou priorização, de um projeto dentre os vários que existem na empresa?

Em primeiro lugar identificando se eles são:

  • excludentes entre si – a escolha de um obrigatoriamente elimina outro;
  • independentes – a escolha de quais fazer é limitada pela disponibilidade de recursos; ou
  • complementares entre si – a escolha de um necessariamente obriga a realização de um outro.

Em segundo lugar substituindo o “achômetro” por métodos padronizados e conceitos pré-estabelecidos e aceitos, colocando na mesma base projetos de naturezas diferenciadas.

Alguns métodos utilizados nas empresas, a saber:

Payback

Divisão do valor investido pelo ganho gerado pelo projeto, por exemplo: a compra de um equipamento (R$ 500 mil), gerará uma economia mensal de R$ 10 mil, neste caso o payback é de 50 meses (método simples) ou 70 meses (método descontado).

  • É de fácil aplicação;
  • Permite uma percepção de risco do projeto;
  • É uma medida de liquidez;
  • Não considera o fluxo de caixa após o final do período de payback; e
  • Não é uma medida de rentabilidade.

Valor Presente Líquido (VPL)

É a soma do fluxo de caixa futuro, incluindo o capital investido, descontado pelo custo de capital.

  • Considera o fluxo de caixa durante todo o período do projeto;
  • Pode ser aplicado com qualquer tipo de fluxo de caixa;
  • Variável em função do custo de capital definido; e
  • Exige a equalização dos períodos para comparar projetos com vida útil diferentes, por exemplo: para comparar entre o projeto A que tem 3 anos de vida útil e o projeto B que tem 6 anos de vida útil, será necessário assumir que ao final dos primeiros 3 anos haverá um reinvestimento no projeto A de forma a totalizar 6 anos.

Taxa Interna de Retorno (TIR)

É taxa de desconto que torna o valor presente líquido igual a zero.

  • Parte da premissa que todos os retornos do projeto serão reinvestidos a mesma taxa, o que não é obrigatoriamente verdade; e
  • É desaconselhado se o fluxo de caixa tiver períodos positivos e negativos, o que poderá gerar assim mais de uma taxa interna de retorno.

Vale reforçar que essas metodologias não garantem o sucesso do projeto, elas apenas fornecem subsídios quantitativos para a tomada de decisão.

Também não devemos menosprezar as questões subjetivas, já que muitas vezes são elas os fatores determinantes na decisão de qual projeto investir.

E, por último, parte da decisão está relacionada a fonte de financiamento, a qual pode ser: geração própria de caixa, capital dos sócios, emissão de ações ou emissão de títulos de dívida (“commercial papers” ou debêntures).

Alguns projetos podem contar com linhas de crédito subsidiadas, podendo criar um fator adicional de seleção dos projetos. São linhas do BNDES (www.bndes.gov.br), FINEP (www.finep.gov.br) e agências de crédito à exportação se for uma importação de equipamento, a saber:

As linhas dessas agências são de longo prazo e podem cobrir até 85% do valor FOB – Free On Board (custo do frete e transporte é responsabilidade do comprador).

Independentemente da fonte, todo projeto deve ser financiado por uma linha de prazo no mínimo igual à sua maturação, caso contrário ele pode se tornar inviável.

E na sua empresa? Qual metodologia usam para definir a viabilidade de um projeto e qual a fonte de recurso normalmente utilizada? Compartilhe comigo, que eu terei o maior prazer em ajudar.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como buscar projetos de investimento para sua empresa? Então, entre em contato  comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/

Confira também: Vai Investir Dinheiro? Saiba Aqui O Que Você Deve Considerar!

 

⚙️ Saiba mais
Marcio Motter é um Executivo Financeiro com mais de 25 anos de experiência em Tesouraria, Controladoria, Planejamento, Fusões & Aquisições, Relações com Investidores e emissão de títulos de dívida (bonds e commercial papers) em diferentes setores (publicação, restaurantes industriais, defesa e eletrônicos). Ao longo de todos esses anos ele atuou próximo às áreas de negócio viabilizando alternativas consistentes com a estratégia da empresa e não apenas no controle de custos, despesas e processos; gerindo os riscos das operações e não levantado empecilhos ou limitações para a realização delas. É autor do e-book “Aumente o lucro sem aumentar o preço” e mentor do InovAtiva desde 2017.
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