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Inteligência Emocional-Social no mundo VUCAH!

10 orientações básicas para cada um trabalhar a sua Inteligência Emocional-Social, o que trará muitas melhorias no seu dia a dia!

Inteligência Emocional-Social

Inteligência Emocional-Social no mundo VUCAH!

Amigos, esta postagem está sendo publicada em um período bastante conturbado da vida brasileira. Como o país tem dimensões continentais, os impactos da COVID-19 têm sido diferenciados de região para região, de municípios para municípios. Com isso, as políticas públicas de volta às atividades cotidianas, com mais ou menos restrições, também tendem a ser diferenciadas. E, depois de tantas polêmicas e riscos de contaminação, alguns grupos ainda permanecerão em isolamento social e outros terão (ou se darão) mais liberdade de transitar pelas ruas e locais públicos.

Seja em um caso ou outro, nunca foi tão importante que essa dinâmica e a complexidade do cenário nacional sejam acompanhadas pela capacidade de as pessoas assumirem a gestão dos próprios sentimentos e dos relacionamentos sociais (algo inerente à Inteligência Emocional-Social). De certa forma, essa capacidade trará impactos positivos com as decisões e ações mais construtivas, melhor produtividade e mais desempenho nas funções de trabalho, incluindo a navegação por redes sociais plenas de notícias falsas e/ou bombásticas.

Vale lembrar que manter a Inteligência Emocional-Social em alta cria também outros impactos positivos, pois ajuda no controle do estresse e da saúde mental, além de dar melhores condições para conduzir os relacionamentos pessoais e de trabalho. Em um momento tão conturbado e cheio de medos e dores, com pessoas sofrendo e morrendo à volta, não há dúvidas de que cada pessoa deve intensificar seus esforços para o autoconhecimento e o autocontrole das próprias emoções.

Então, como forma de colaborar com os leitores, a seguir estão dez orientações básicas para cada um trabalhar a sua Inteligência Emocional-Social, o que trará muitas melhorias no dia a dia:

1. AUMENTE O AUTOCONHECIMENTO

Aqui está um dos principais fundamentos, pois ao se conhecer melhor será possível entender as próprias reações e as reações para com os outros, abrindo caminhos para mudanças necessárias e/ou recomendáveis;

2. DESENVOLVA O AUTOCONTROLE

Não basta só desenvolver o autocontrole, identificando as situações com que tem mais dificuldade de lidar, mas você deve praticar intensivamente;

3. FAÇA ENSAIOS MENTAIS

Nessa técnica a pessoa imagina a si própria enfrentando uma situação, procura criar uma espécie de roteiro e tenta sentir as emoções e comportamento desejáveis. Ensaio mental é sugerido, principalmente, para ocasiões que geram medo e ansiedade;

4. VALORIZE OS PONTOS FORTES

Essas são aquelas características pessoais que aparecem naturalmente, sem que a pessoa tenha que se esforçar para evidenciá-las;

5. CRIE EMPATIA

Esse termo aponta para a capacidade de sentir o que sentiria a outra pessoa na mesma situação. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, suas e dos outros, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que possa estar sentindo a outra pessoa;

6. PROCURE SEMPRE TER FEEDBACK

Para os profissionais em qualquer tipo de intervenção humana isso é normal, ou seja, ouvir o que a outra pessoa está pensando, sentindo ou avaliando;

7. PERCEBA AS SUAS EMOÇÕES

Não deixe para entender suas emoções apenas nos momentos extremos (positivos ou negativos), mas procure sentir como reage a impulsos e “gatilhos” mentais. Muitas vezes, “gatilhos” mal resolvidos remetem a comer ou beber demais, por exemplo;

8. “OUÇA” SEU CORPO

Preste atenção nas informações que o corpo lhe passa, às vezes com sutileza, às vezes com gritos (quando há dores, por exemplo). Tente identificar emoções presentes;

9. ASSOCIE EMOÇÕES E COMPORTAMENTOS

Cada pessoa tem sua própria correspondência de emoções e comportamentos derivados, principalmente nas reações instintivas;

10. NÃO JULGUE EMOÇÕES

Começamos por um fundamento essencial e encerramos com outro. Toda e qualquer emoção, sua ou do outro, tem papel fundamental na vida (e consequências futuras). Trabalhar as emoções é muito importante. Porém, o ato de julgar causará mais desconforto.

Um dos nomes mais alinhados à Inteligência Emocional é Daniel Goleman (veja a apresentação abaixo), cujos estudos remontam aos anos 90 (ele definiu cinco fatores e criou um alinhamento entre o controle das emoções e o desenvolvimento de uma pessoa).

Porém, estudos mais recentes ampliaram esses fatores e, particularmente, a avaliação que eu adoto para Inteligência Emocional-Social tem oito fatores, como mostra o diagrama ao lado (conheça mais em dimensoesdesucesso.com.br).

Inteligência Emocional Social

Em resumo, amigo leitor, explore bastante o autoconhecimento e “O QUE” você sente com relação a si mesmo e ao mundo à sua volta. Aplique-se para avaliar sua maturidade e o entendimento das próprias emoções, aumente a capacidade de gestão das emoções que envolvem o relacionamento social. Com isso, sua vida será menos tempestuosa durante a transição da pandemia, com a perspectiva de mais movimentação e o menor isolamento. Para sua felicidade, não esqueça esse aprendizado e, mesmo quando tudo isso passar, dedique-se a crescer ainda mais nos fundamentos da Inteligência Emocional-Social.

Mario Divo
https://www.dimensoesdesucesso.com.br

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Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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