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Inteligência Artificial e Saúde Mental: O grande desafio do Ser Humano!

Explore como a crescente presença da Inteligência Artificial impacta a saúde mental e emocional. Descubra o desafio da autoconsciência diante das inovações tecnológicas e como encontrar equilíbrio na era digital.

Inteligência Artificial e Saúde Mental: O grande desafio do Ser Humano!

Inteligência Artificial e Saúde Mental: O grande desafio do Ser Humano!

As primeiras ideias a respeito de IA começaram em 1943, num artigo de Warren McCulloch e Walter Pitts, onde tratam pela primeira vez de redes neurais e estruturas de raciocínio artificiais que imitam o sistema nervoso.

Em 1950, Claude Shannon escreveu sobre como programar uma máquina para jogar xadrez.

Só em 1956 na Conferência de Dartmouth nasceu o termo IA (Artificial Intelligence, ou AI, em inglês) pelo cientista John McCarthy, um conceito geral que vai desde a automação de processos robóticos até o processamento e análise de informações armazenadas em alta velocidade, não obstante, com mais eficiência que o ser humano.

A Inteligência Artificial inclui a simulação de processos de inteligência por sistemas de computação, a partir de informações armazenadas, através de regras que levam a um raciocínio gerando conclusões lógicas aproximadas ou definitivas, e pode realizar autocorreção.

Podem ser caracterizadas em dois tipos, a IA fraca, ou estreita, que são projetadas para atividades específicas; a IA forte, ou geral, engloba habilidades cognitivas humanas diante de tarefas.

Arend Hintze, (professor na Universidade de Michigan) caracterizou a IA em quatro tipos desde os sistemas inteligentes artificiais, que existem atualmente e os mais sensíveis que o futuro nos promete, e são eles:

1. Máquinas reativas

Projetadas para propósitos específicos e não podem ser aplicados em outras situações, exemplo Deep Blue e o AlphaGo, identifica as peças do tabuleiro de xadrez e faz previsões, mas não tem memória e não utiliza experiências passadas.

2. Memória limitada

É necessário um objetivo, nesses sistemas são utilizadas experiências passadas para tomada de decisões, mas não armazenadas permanentemente, são transitórias. Como exemplo as funções de veículos autônomos.

3. Teoria da mente

Se apoia o diferencial do ser humano, que tem a qualidade de através da empatia entender além de nossas experiências a dos outros. As máquinas podem ler a nossa voz, entonação e expressões, mas não entendem nossas experiências. O ser humano pode se conectar a um nível mais profundo, faz parte da nossa complexidade. Será que pode haver limites na tecnologia para que as máquinas atinjam essa evolução? Qual será a consequência disso?

4. Autoconhecimento

O sistema adquiri um senso de si, poderão formar representações de si, e podem interferir no que o outro está sentindo. Será que chegaremos a este estágio, onde a máquina tem uma consciência de si e podem usar essas informações para entender e interferir no que as pessoas estão sentindo? A tecnologia de IA ainda não atingiu essa etapa.

Demis Hassibis chefe do Google DeepMind, declarou à CBS:

Os filósofos ainda não chegaram a uma definição de consciência, mas se quisermos dizer por meio de autoconsciência, esse tipo de coisa, acho que existe a possibilidade de um dia existir na IA”,

Como psicóloga e profissional de saúde, vejo que o grande desafio do ser humano é atingir a sua própria autoconsciência, pois através dela, pode manter o seu humor equilibrado, lidar com o estresse diário, e fazer opções para viver melhor e com qualidade de vida.

O fato é que as novas tecnologias estão interferindo diretamente na saúde das pessoas, mudanças profundas e sensíveis na sociedade estão sendo operadas e ainda estão por vir.

Observamos que existem países que avançam a passos largos nas novas tecnologias, enquanto outros carecem de elementos que podem dar o mínimo necessário para a sobrevivência da sua população, o que poderá tornar maior o abismo social entre sociedades.

Por outro lado, a IA pode contribuir para que se consolide a  “O Ócio Criativo” de Domenico D’Masi, onde os processos de trabalho serão minimizados em detrimento de maior tempo para a qualidade de vida e própria satisfação.

As mudanças sociais e no mundo corporativo serão profundas, e precisamos de muita sabedoria para que sejam conduzidas para evolução.

Vários setores da sociedade vão sofrer os impactos do desenvolvimento crescente da Inteligência Artificial, a Mobilidade Humana, a Robótica para a indústria e a vida pessoal.

A Saúde já utiliza robôs para fins cirúrgicos, monitores automáticos poderão indicar o estado de saúde dos pacientes, bem como a crescente modernização da coleta e análise dados.

Muitos profissionais serão substituídos, principalmente as funções mecânicas, mas surgiram outras funções que criaram novos empregos, principalmente para manter os sistemas funcionando.

A Segurança seja o monitoramento inteligente das cidades, e ferramentas para detectar fraudes, poderão evoluir.

No entretenimento o avanço crescente de games, utilizarão mais e mais a IA propiciando uma interação melhor e mais profunda para os jogadores.

A economia de energia poderá ser realizada nas casas e nas empresas, inclusive com regulação da temperatura. O Google há 3 anos fechou acordo com uma startup para desenvolver um sistema de economia em larga escala.

Muitas mudanças aconteceram, e nós estamos preparados física e mentalmente para isso?

Ninguém sabe com precisão o que acontecerá, mas é fundamental termos no nosso radar, para que os impactos da Inteligência Artificial não nos peguem de surpresa, especialmente em relação a nossa saúde mental.

“A inteligência artificial pode descobrir soluções para problemas do passado, que mudarão a nossa forma de resolver os mesmos problemas no futuro.” (Dawiny Bastos)

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os impactos da Inteligência Artificial na Saúde Mental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.

Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa

Confira também: Crises e nossa Saúde Mental: Qual o impacto, como lidar com elas?

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Natalia Marques é Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante. Formada em Psicologia pela FMU (1981) e em Coaching/ Mentoring Life & Self-Instituto Holos (2009), possui pós-graduação em Recursos Humanos pela FECAP. Aperfeiçoamento em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (2019). Especialista em Psicoterapia na Abordagem Resiliente pela SOBRARE (2020). Tem curso de Meditação Chan do Templo Zu Lai em Cotia. Como Psicóloga Clínica realiza atendimento Psicoterápico de base Psicanalítica e utiliza as ferramentas da Terapia Cognitivo Comportamental e da Psicoterapia na Abordagem Resiliente. Trabalha os sintomas de Estresse, Ansiedade, Depressão, Fobias, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Conflitos Pessoais e Profissionais. É Coach de Desenvolvimento Pessoal, ajuda pessoas a atingirem seus objetivos e metas pessoais e profissionais, para se tornarem mais saudáveis e felizes.
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