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Inovar é Caro? Desvendando os Desafios Financeiros da Inovação

Descubra se inovar é realmente caro e explore as diversas fontes de recursos para inovação, incluindo capital próprio, bancos, investidores anjo e apoio de instituições governamentais.

Inovar é Caro? Desvendando os Desafios Financeiros da Inovação

Inovar é Caro?
Desvendando os Desafios Financeiros da Inovação

Com certeza precisamos de recursos para inovar. Desenvolver ou melhorar processos e serviços custa tempo e dinheiro, porém, como já vimos no primeiro artigo dessa coluna, não há outra opção, se não inovarmos estaremos fora do mercado.

Então nossa questão é: onde encontrar os recursos que precisamos para inovar?

Podemos pensar na inovação como um investimento que visa trazer resultados futuros para a organização. Dessa forma, podemos buscar esses recursos em diversas fontes de capital.

A primeira é o capital próprio.

Esta fonte de recursos é formada pelas reservas da empresa e seus sócios. De forma ampliada, podemos adicionar os recursos de familiares e amigos próximos que tenham a disposição de nos emprestar algum recurso.

Essa ampliação é conhecida no linguajar de M&A como FFF – Family – Friends – Fools,  pois grande parte dos novos negócios surgiram com ajuda dos recursos de familiares, amigos e de “loucos” que acreditaram na ideia. Entretanto, os recursos da organização, geralmente são exíguos e podem não serem suficientes para suportar a manutenção da operação da empresa e as atividades de inovação.

Podemos buscar dinheiro em bancos? Sim, porém o custo do capital (juros e correções) geralmente é elevado, aumentando o risco do negócio. Órgãos de fomento à inovação como a FINEP, Desenvolve-SP e o BNDES oferecem linhas de crédito específicas para inovação com juros diferenciados, que podem ser uma alternativa viável.

Outra opção viável é a inserção de um investidor no negócio.

Por exemplo: fundos de investimento e investidores anjo, que podem disponibilizar recursos para a inovação em troca de parte dos resultados da inovação ou de uma participação na empresa.

Finalmente, as instituições de fomento à inovação e pesquisa dos governos estaduais e federais.

Por exemplo: FAPESP, FAPESC, FINEP. Essas instituições oferecem apoio financeiro a projetos de inovação, que podem ser como um empréstimo com juros subsidiados ou recursos a fundo perdido, que precisam ser devolvidos pelas empresas.

Para se obter um projeto de pesquisa com uma destas instituições é necessário avaliar os editais disponíveis e apresentar um projeto de pesquisa e inovação para análise e aprovação.

Escrever um projeto de pesquisa e inovação é uma tarefa trabalhosa e que envolve profissionais de diversas especialidades. Isso porque é preciso descrever completamente os objetivos da inovação e o processo para sua obtenção e demonstração. Contudo, deve ser concisa e clara para facilitar a análise dos avaliadores.

Lembre-se, você não precisa utilizar apenas uma das fontes de recursos. Uma cesta balanceada com diversas fontes é uma boa solução para manter um fluxo contínuo de recursos para inovação.

Gostou do artigo? 

Quer conversar mais se inovar é caro, os desafios financeiros para inovar, onde encontrar fontes de capital e recursos para seu projeto de inovação ou sobre o diagnóstico do processo de inovação? Me chame no WhatsApp (12) 99605-1999. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o próximo artigo!

Um abraço.

Marcelo Faraht
https://www.meetnetwork.net
https://www.linkedin.com/in/araujomf/

Confira também: Inovação: Quanto sua empresa está comprometida com ela?

 

Marcelo Farhat é mestre em engenharia da produção e qualidade pelo ITA, MBA em administração de recursos humanos pela FAAP e engenheiro mecânico pelo ITA. Consultor empresarial desde 2007 tendo apoiado a avaliação e estruturação de empresas em diversos ramos de atividade, onde implantou programas de inovação e empreendedorismo, visando a evolução e expansão dos negócios dos clientes. Mentor de diversas startups nos programas de aceleração Inovativa do Governo Federal e HackBrasil do MIT. Professor da disciplina Confiabilidade de Sistemas no Instituto Tecnológico de Aeronáutica e para empresas de diversos segmentos, como mineração, aeronáutica, geração de energia. Diretor de empreendedorismo e inovação na ABCO (Associação Brasileira de Consultores) e sócio da souzAraujo Consultoria Empresarial. Desenvolveu, em parceria com o ITA e apoio do CNPq, o MEET – diagnóstico e benchmarking, ferramenta de diagnóstico dos processos organizacionais de empresas que identifica as forças e fraquezas das organizações avaliadas, além de realizar a comparação com os resultados obtidos pelo conjunto de empresas previamente avaliado, cuja aplicação é efetuada em um software na nuvem de dados por consultores credenciados em suas regiões de atuação.
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