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Impacto do desemprego no século XXI

Será que as pessoas estão preparadas para a volatilidade do mercado de trabalho e das suas carreiras individuais?

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Impacto do desemprego no século XXI

Precisamos fazer uma reflexão sobre esse assunto que assola a sociedade em geral desde o final da década de 80 e até hoje em 2020.

Vamos imaginar que todas as organizações, os governos, pudessem reverter essa situação e começasse a inventar novos empregos. Empregar toda essa massa de desempregados que hoje, junho de 2020 estamos perto de vinte milhões só no Brasil.

Precisamos fazer uma pergunta importante para analisar a questão do desemprego: Será que temos uma população ativa hoje, pronta com energia e a resistência necessárias para uma vida de tantas mudanças? Esse contingente está preparado tanto intelectual, quanto mentalmente para enfrentar a velocidade com que a tecnologia, o conhecimento nos traz numa frenética atividade estressante que culminou no século XXI? Será que as pessoas estão preparadas para a volatilidade do mercado de trabalho e das suas carreiras individuais?

A sociedade em si, no século XX, se acostumou com a calma com que as coisas aconteciam. Só foram perceber isso no final da década de 90. E então ficou muito tarde para acompanhar a velocidade com que a tecnologia e o conhecimento andam. Hoje o conhecimento gira em torno de doze horas, enquanto que de 1500 a 1900 levaram cem anos.

Estamos pagando o preço pela nossa displicência da prevenção que é uma das competências fundamentais das organizações e das pessoas. Saber prever e se planejar para o futuro. Futuro esse que está à nossa porta todos os dias, a exemplo disso essa pandemia que estamos vivendo, mas vamos falar mais tarde.

Na verdade, o século XXI começou a tomar corpo por volta de 2016, com a visão da IV Revolução Industrial, trazendo para a sociedade uma nova visão de trabalho e esse século nos traz como crença, a cooperação.

Vamos fazer uma retrospectiva mais recente, começando com o início da Revolução Industrial que se deu no século XIX, onde a crença trazida para a sociedade eram as novas condições e problemas com os quais nenhum dos modelos sociais, econômicos e políticos existentes na época eram capazes de lidar. Mudar de um sistema feudal, monárquico, não estavam adaptados para administrar a nova sociedade industrial.

Nessa época existia muito emprego e a mão de obra não estava preparada, e necessitou de muito esforço para que o ser humano se adaptasse a essa nova situação. E sucederam-se várias outras ondas e sempre o ser humano não estava adaptado.

O ser humano necessitou se desenvolver nos modelos totalmente novos, como as democracias liberais, ditaduras comunistas e regimes fascistas, isso só na política. Depois os pós-guerras da primeira e segunda, como também se reinventar no trabalho.

Olhando para isso tudo, estamos vivenciando o que já estamos cansados de lutar, a questão do desemprego.

Será que não está na hora de mudar nosso foco, em vez do problema do desemprego, buscar uma solução diferente, na busca da sua carreira sem emprego?

No século XXI, o desafio apresentado ao gênero humano pela tecnologia da informação e pela biotecnologia é indubitavelmente muito maior do que o desafio que representaram, em épocas anteriores, os motores a vapor, as ferrovias e a eletricidade. (Harari 2018)

Objetivando o século XXI, Napoleon Hill escreveu sobre a questão da iniciativa, que é necessário para viver no “aqui e agora” como sendo uma qualidade excepcional da pessoa deste novo tempo, pois a velocidade, o conhecimento e a tecnologia são à tona da vez.

Com essa questão da iniciativa podemos entender o comportamento de uma grande maioria nesse tempo de crise e pandemia que estamos vivendo. Ele classifica as pessoas da seguinte forma na competência da iniciativa e agilidade:

  1. Aquelas que agem sem que alguém lhes diga para agir e sem especificar que ação tomar;
  2. Aquelas que agem quando alguém lhes diz, uma única vez, para agir, orientando-as sobre o que fazer;
  3. E aquelas que agem somente quando a necessidade as forçam a fazê-lo;
  4. Por último, na escala inferior, aquelas que não agem nem mesmo quando alguém os estimula e mostra passo a passo o que fazer.

Olhando para essas quatro categorias, reflita sobre cada uma, e honestamente, em qual delas você se encontra?

Daí, se fizermos um inventário na questão do desemprego, vamos conseguir imaginar em qual categoria se encontram milhões de pessoas.

Isso é uma questão de hábito de viver por um salário pago por serviços prestados. Mas não se prepararam para perder sua vaga para um robô. Além de fazer mais rápido, tem melhor qualidade.

O que estamos esperando para a nossa iniciativa de adaptar a nova realidade, que não é mais a mão de obra, mas sim o seu poder criativo de fazer a sua retirada de pró-labore?

Para encerrar deixo esse pensamento:

“Iniciativa é a qualidade excepcionalmente rara que impele a pessoa a fazer o que é preciso, sem ser necessário que alguém lhe diga o que fazer. (Napoleon Hill)

Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/

Confira também: Sentido da Vida em tempos de Pandemia

 

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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