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Ferramentas de assessment: 10 DICAS de como utilizar

O mercado brasileiro tem recebido um grande número de novas ferramentas de assessment e em função disso podem surgir questionamentos com relação à confiabilidade e à necessidade de uma boa qualificação dos profissionais que as utilizam.

O mercado brasileiro tem recebido um grande número de novas ferramentas de assessment. Esta grande quantidade de novos instrumentos pode levantar questionamentos com relação à confiabilidade deles e também com relação à necessidade de uma boa qualificação dos profissionais que utilizam estas ferramentas.

A seguir, trago algumas orientações para profissionais que utilizam instrumentos de análise de perfil em suas atividades de seleção e desenvolvimento de pessoas.

  • O mercado oferece diferentes ferramentas para diferentes necessidades. Saber o que um instrumento mensura é pré-requisito para quem deseja usá-lo; saber o que ele não mede é fundamental;
  • Não acreditar que um gráfico trará todas as respostas a respeito de uma pessoa;
  • Não assumir uma postura arrogante, de que o instrumento utilizado é à prova de erros, por exemplo;
  • Construir o resultado do relatório a quatro mãos, ou seja, é muito importante a interação entre quem analisa e o analisado;
  • Levar em consideração o melhor momento, local e demais condições que irão influenciar a qualidade de uma adequada interação com o analisado;
  • Não tratar pessoas como se fossem apenas um gráfico, sem levar em consideração seus sentimentos, emoções, medos e sonhos;
  • Não iniciar uma sessão de orientação sem ter clareza a respeito das razões e objetivos da mesma;
  • Gráficos são apenas fontes de informação, não devem ser lidos, mas sim interpretados;
  • Não pensar que todos os instrumentos são iguais, ainda que possuam os mesmos nomes ou estes sejam parecidos;
  • Ao utilizar uma ferramenta, procure saber se esta mensura potencial ou entrega. Não é raro encontrar instrumentos de análise comportamental, os quais mensuram potencial, sem dizer que medem competências.

A correta utilização de ferramentas de assessment possui dois importantes pilares: a qualidade da ferramenta e do profissional que a utiliza. Lidar com pessoas demanda muita seriedade, sensibilidade, respeito, calma, responsabilidade, diplomacia, flexibilidade, tolerância, saber ouvir, habilidades sociais e a facilidade de se colocar no lugar da outra pessoa.

Alexandre Ribas começou a trabalhar com consultoria e treinamento há mais de 20 anos. Atualmente é presidente da TTI Success Insights Brasil e membro do Advisory Council da TTI Success Insights, nos EUA, empresa presente em mais de 100 países. Possui uma vasta rede de contatos, com consultores e coaches bem-sucedidos, em diversos países. No Brasil, através da TTI Success Insights, atende mais de 200 consultores, coaches, palestrantes, treinadores e head hunters, por ano. Também pratica consultoria, através da sua empresa Venko Consulting, a qual teve início em 2002. Empreendedor desde 1998, atualmente possui cinco empresas em atividade. Sua formação acadêmica passa pela Universidade Mackenzie, UFPR, FIA-USP e Harvard. Também possui diversos cursos de formação em Coaching, PNL e desenvolvimento de pessoas. Foi o primeiro brasileiro a obter a formação completa, em turmas abertas, pela então ASTD, em HPI – Certificate in Human Performance Improvement. Possui três livros publicados, sendo eles “Manual Definitivo DISC”, “DISC – tudo o que você precisa saber, mesmo” e “Manual Definitivo Motivadores”. Escreve artigos desde 1998.
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