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Felicidade, onde está você?

Por que a felicidade parece, às vezes, tão fora de alcance? Nós a desejamos, lutamos por ela, invejamos aqueles que a possuem, mas como podemos alcançá-la?

Felicidade, onde está você? Como encontrar a Felicidade?

Felicidade, onde está você?

Temos diversos papéis sociais a exercer e em muitos dos nossos dias procuramos incessantemente a felicidade. Pois, a correria está árdua, o corpo cansado, o tempo é escasso, a pandemia alterou os protocolos da vida… e a felicidade, onde ela está? Ela realmente existe? Nós a desejamos, lutamos por ela, invejamos aqueles que a possuem.

Acreditamos que seja indefinível e efêmera, que seja só uma questão de ficar mais rica, mais magra, mais velha ou mais jovem, casar-se ou divorciar-se, ter um bebê ou uma babá, encontrar um bom emprego ou livrar-se de um ruim… Mas o tipo de felicidade do qual estamos falando – o tipo que está na sabedoria e não desaparece quando as coisas ficam difíceis – está ao nosso alcance e não tem custo algum. É um recurso natural – e é seu por direito.

Há pessoas que já nascem sorrindo, mas a maioria de nós tem que batalhar por isso. O que requer aprender algumas técnicas novas e desaprender alguns velhos hábitos mentais – mas as boas novas da ciência e da psicologia revelam que o humor é maleável e a felicidade é sua, por escolha.

Desde que Freud ajudou a apagar a expectativa de felicidade do horizonte ocidental, quando declarou que o máximo que poderíamos esperar era a transformação de uma penúria histérica em infelicidade comum, muitos de nós fomos levados então a concluir que felicidade, de alguma forma, está além do nosso alcance. É uma hipótese ingênua, algo por que lutar, mas verdadeiramente um sonho impossível.

Acontece que Freud estava errado.

Descobertas recentes em psicologia, neurologia e química – com o suporte de práticas orientais como a meditação – revelaram que a felicidade é atingível. Sabemos hoje que o cérebro pode mudar. Os cientistas chamam esta descoberta de neuroplasticidade, uma ideia revolucionária que assim ajudou a promover – junto com a psicologia positiva – uma ciência da felicidade.

Uma década atrás, Daniel Goleman escreveu em “Destructive Emotions”, que “o dogma em neurociência era que o cérebro era imutável pelas experiências da vida”, a pesquisa científica focava principalmente nos estados emocionais negativos.

A recente mudança na ênfase de “o que há de errado conosco” para “o que está certo”, finalmente trouxe a felicidade para a discussão. Queremos saber como funciona a felicidade. Por que a felicidade parece, às vezes, tão fora de alcance? Quando a minha felicidade se torna a dor do outro? Felicidade é um destino ou uma escolha, o que nos fará felizes? E, por fim, num mundo com tanta revolta, incerteza, luta e injustiça, como poderemos ser profundamente felizes? Que definição de felicidade é suficiente para abranger todas essas questões de fato?

Bem, sabe-se que cada um de nós nasceu com um nível genético para designar a nossa felicidade. Os especialistas o chamam de Bem Estar Subjetivo (B.E.S.). Sendo assim, a ideia de inferno para você pode ser a de paraíso para mim. Por isso que pessoas sem-teto em Calcutá são menos infelizes que os sem-teto da Califórnia, porque elas têm um senso de comunidade mais forte.

Um estudo feito por cientistas com ganhadores da loteria e paraplégicos, respeitadas as devidas circunstâncias, obteve resultados surpreendentes. Os ganhadores da loteria apresentaram níveis de felicidade que não diferiam significativamente de um grupo de controle. E os paraplégicos, mesmo menos felizes, não eram tão infelizes quanto esperávamos.

Precisamos de mais sentidos para felicidade

Como os italianos, que têm oito palavras para amor, nós precisamos de mais sentidos para felicidade. A vida é muito complexa, nós sabemos muito, há muita dor para ser satisfeita. Não podemos ter uma ideia ingênua do que é ser feliz e ser humano.

Naturalmente, há dias em que um emprego é só um emprego, e as discrepâncias profissionais (salários, políticas corporativas, oportunidades, etc…) não podem ser negadas, mas cuidar do nosso próprio trabalho ao invés de ficar se comparando com os outros nos faz mais felizes.

No final das contas, felicidade é uma escolha – a moldura através da qual escolhemos enxergar a vida. Quanto maior a moldura, mais vívida a pintura. Quanto mais nos lembrarmos de que a vida é um presente – que tudo muda, e nós não estamos no controle – mais forte a nossa sensação de bem estar se torna. A felicidade pode resistir às adversidades da vida, só o que precisamos é de sabedoria.

Como diz uma das máximas sobre felicidade: se você quer ser feliz por uma hora, tire um cochilo; se quer ser feliz por um dia, saia para pescar; se quer ser feliz por um mês, case-se; e se quer ser feliz por um ano, ganhe na loteria; mas se quiser ser feliz a vida inteira: faça alguém feliz.

E comece já, passando este texto para um amigo ou amiga que você percebe que não encontrou a “tão sonhada felicidade”. Seja e faça alguém feliz agora mesmo! Juntos somos mais fortes.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como encontrar a felicidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Leila Navarro
https://www.leilanavarro.com.br/

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Há mais de 18 anos no mercado de palestras, Leila Navarro conquistou sólida carreira no Brasil e no exterior. Suas palestras já foram assistidas na Espanha, Chile, Uruguai, Panamá, Japão, México, Peru, Paraguai, Colômbia, Angola e Portugal. No Brasil, segundo a Revista Veja, integra o ranking dos 20 mais notáveis palestrantes brasileiros. Entre suas premiações, em 2013 foi a única mulher eleita Top5, na categoria palestrante, do Prêmio Top ofMind Estadão RH, o Oscar do RH, o mais prestigiado e desejado prêmio do mercado. Em 2005 levou em primeiro lugar! Também obteve o Prêmio de 100 fornecedores de RH – Categoria palestrante do ano 2009. Autora de 16 livros, entre eles, “Autocoaching de carreira e de vida”, “Talento para ser Feliz”, “A vida não precisa ser tão complicada”, “O poder da superação”, e seu mais novo lançamento o “Virar o Jogo” , além de diversos e-books, artigos e diversas participações para a mídia em geral.
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